Epidemiologia das infecções por rotavírus no Brasil e os desafios para o seu controle
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2000 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cadernos de Saúde Pública |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2000000300012 |
Resumo: | Os rotavírus causam de 600.000 a 870.000 óbitos por ano entre crianças em todo o mundo. Esses vírus foram visualizados pela primeira vez no Brasil em 1976, a partir da microscopia eletrônica das fezes de crianças diarréicas em Belém, Pará. Estudos conduzidos em hospitais registraram prevalência de diarréia por rotavírus de 12% e 42%. A par disso, investigações longitudinais assinalaram taxa média de 0,25 episódio de diarréia por criança/ano. Os tipos G1, G2, G3 e G4 representam cerca de 2/3 das amostras circulantes, porém, sustenta-se que o genótipo P[8], G5 associa-se a, no mínimo, 10% das diarréias. Estudos sobre a imunidade natural para rotavírus revelaram que 70% das crianças adquirem anticorpos já aos 4-5 anos de idade. A vacina tetravalente, de origem símio-humana (RRV-TV) conferiu proteção de 35% após dois anos de estudo; contudo, o nível protetor alcançou 60% no primeiro ano de vida. A RRV-TV, no norte do Brasil, revelou eficácia de 75% frente às diarréias graves. Há poucos meses interrompeu-se o uso dessa vacina nos EUA devido à ocorrência de intussuscepção como efeito colateral. É provável que futuros experimentos no Brasil contemplem outras "candidatas" a vacina contra rotavírus, que não a RRV-TV. |
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