Tendência da prática de atividade física no lazer entre adultos no Brasil (2006-2016)
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Cadernos de Saúde Pública |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2018001005011 |
Resumo: | Resumo: Este estudo objetiva analisar a tendência temporal da prática de atividade física no lazer entre adultos, nas capitais brasileiras e no Distrito Federal, entre 2006 e 2016. Foram utilizados dados do sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL), coletados pelo Ministério da Saúde no período entre 2006 e 2016 (n = 572.437). O VIGITEL entrevista anualmente mais de 50 mil indivíduos adultos (idade ≥ 18 anos) que residem em domicílios com telefone fixo. As principais questões do VIGITEL de interesse deste estudo tratam da prática de atividade física no lazer. Estimou-se o percentual anual de realização de atividade física no lazer nos três meses que antecederam a entrevista, além daquele de prática em nível suficiente (≥ 150 minutos/semana), disponível entre 2009 e 2016, para o conjunto da população, segundo sexo, idade e escolaridade. Verificou-se aumento (p < 0,05), tanto no percentual de prática de atividade física no lazer nos três meses que antecederam a entrevista (de 44,0 a 53,6%, 0,97 pontos percentuais (pp)/ano) quanto no percentual de indivíduos que atingiram as recomendações de prática de atividade física: de 30,3 a 37,6% (1,20pp/ano) entre 2009 a 2016. Os aumentos foram mais frequentes entre as mulheres, nos indivíduos nas menores faixas de idade e entre aqueles de maior escolaridade. Verificou-se aumento dos níveis de prática de atividade física na maioria das situações investigadas. Ainda que esse aumento tenha reduzido as diferenças entre homens e mulheres, foram acentuadas as diferenças entre jovens e pessoas mais velhas e entre aqueles nos níveis extremos de escolaridade. |
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Tendência da prática de atividade física no lazer entre adultos no Brasil (2006-2016)ExercícioDoenças Não TransmissíveisAdultoResumo: Este estudo objetiva analisar a tendência temporal da prática de atividade física no lazer entre adultos, nas capitais brasileiras e no Distrito Federal, entre 2006 e 2016. Foram utilizados dados do sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL), coletados pelo Ministério da Saúde no período entre 2006 e 2016 (n = 572.437). O VIGITEL entrevista anualmente mais de 50 mil indivíduos adultos (idade ≥ 18 anos) que residem em domicílios com telefone fixo. As principais questões do VIGITEL de interesse deste estudo tratam da prática de atividade física no lazer. Estimou-se o percentual anual de realização de atividade física no lazer nos três meses que antecederam a entrevista, além daquele de prática em nível suficiente (≥ 150 minutos/semana), disponível entre 2009 e 2016, para o conjunto da população, segundo sexo, idade e escolaridade. Verificou-se aumento (p < 0,05), tanto no percentual de prática de atividade física no lazer nos três meses que antecederam a entrevista (de 44,0 a 53,6%, 0,97 pontos percentuais (pp)/ano) quanto no percentual de indivíduos que atingiram as recomendações de prática de atividade física: de 30,3 a 37,6% (1,20pp/ano) entre 2009 a 2016. Os aumentos foram mais frequentes entre as mulheres, nos indivíduos nas menores faixas de idade e entre aqueles de maior escolaridade. Verificou-se aumento dos níveis de prática de atividade física na maioria das situações investigadas. Ainda que esse aumento tenha reduzido as diferenças entre homens e mulheres, foram acentuadas as diferenças entre jovens e pessoas mais velhas e entre aqueles nos níveis extremos de escolaridade.Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz2018-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2018001005011Cadernos de Saúde Pública v.34 n.10 2018reponame:Cadernos de Saúde Públicainstname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZ10.1590/0102-311x00114817info:eu-repo/semantics/openAccessCruz,Michele Santos daBernal,Regina Tomie IvataClaro,Rafael Moreirapor2018-10-19T00:00:00Zoai:scielo:S0102-311X2018001005011Revistahttp://cadernos.ensp.fiocruz.br/csp/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcadernos@ensp.fiocruz.br||cadernos@ensp.fiocruz.br1678-44640102-311Xopendoar:2018-10-19T00:00Cadernos de Saúde Pública - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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