O arrependimento após a esterilização feminina
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 1998 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cadernos de Saúde Pública |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X1998000500015 |
Resumo: | A esterilização feminina é o método anticoncepcional mais usado pelas mulheres brasileiras, embora este método não seja oferecido pelo sistema de saúde. Ele não tem sido recomendado pelos Conselhos de Medicina como um procedimento ético devido à sua ambigüidade legal. Em um estudo realizado na região metropolitana de São Paulo entre março e julho de 1992 foram entrevistadas 3.149 mulheres sobre o uso de anticoncepcionais. Delas, 407 mulheres com menos de 40 anos e que haviam sido esterilizadas há pelo menos um ano foram questionadas sobre a adaptação após a cirurgia. Entrevistas em profundidade com 15 mulheres que estavam arrependidas foram analisadas para um melhor entendimento da natureza do arrependimento. Os resultados incluem: a adaptação após a esterilização, a oferta da cirurgia, o conhecimento dos métodos anticoncepcionais, o uso prévio de métodos entre as mulheres esterilizadas e os fatores associados ao arrependimento. Os dados qualitativos enfocam a falta de informação das mulheres esterilizadas. Os resultados mostram a necessidade de regulamentar este procedimento de forma a salvaguardar a saúde das mulheres, seus direitos reprodutivos e os princípios fundamentais da ética médica. |
id |
FIOCRUZ-5_df3776ad8ba9791305389b1bc12d75b4 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0102-311X1998000500015 |
network_acronym_str |
FIOCRUZ-5 |
network_name_str |
Cadernos de Saúde Pública |
repository_id_str |
|
spelling |
O arrependimento após a esterilização femininaEsterilizaçãoSaúde da MulherAnticoncepcionaisRepresentação SocialA esterilização feminina é o método anticoncepcional mais usado pelas mulheres brasileiras, embora este método não seja oferecido pelo sistema de saúde. Ele não tem sido recomendado pelos Conselhos de Medicina como um procedimento ético devido à sua ambigüidade legal. Em um estudo realizado na região metropolitana de São Paulo entre março e julho de 1992 foram entrevistadas 3.149 mulheres sobre o uso de anticoncepcionais. Delas, 407 mulheres com menos de 40 anos e que haviam sido esterilizadas há pelo menos um ano foram questionadas sobre a adaptação após a cirurgia. Entrevistas em profundidade com 15 mulheres que estavam arrependidas foram analisadas para um melhor entendimento da natureza do arrependimento. Os resultados incluem: a adaptação após a esterilização, a oferta da cirurgia, o conhecimento dos métodos anticoncepcionais, o uso prévio de métodos entre as mulheres esterilizadas e os fatores associados ao arrependimento. Os dados qualitativos enfocam a falta de informação das mulheres esterilizadas. Os resultados mostram a necessidade de regulamentar este procedimento de forma a salvaguardar a saúde das mulheres, seus direitos reprodutivos e os princípios fundamentais da ética médica.Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz1998-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X1998000500015Cadernos de Saúde Pública v.14 suppl.1 1998reponame:Cadernos de Saúde Públicainstname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZ10.1590/S0102-311X1998000500015info:eu-repo/semantics/openAccessVieira,Elisabeth Melonipor2006-08-30T00:00:00Zoai:scielo:S0102-311X1998000500015Revistahttp://cadernos.ensp.fiocruz.br/csp/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcadernos@ensp.fiocruz.br||cadernos@ensp.fiocruz.br1678-44640102-311Xopendoar:2006-08-30T00:00Cadernos de Saúde Pública - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
O arrependimento após a esterilização feminina |
title |
O arrependimento após a esterilização feminina |
spellingShingle |
O arrependimento após a esterilização feminina Vieira,Elisabeth Meloni Esterilização Saúde da Mulher Anticoncepcionais Representação Social |
title_short |
O arrependimento após a esterilização feminina |
title_full |
O arrependimento após a esterilização feminina |
title_fullStr |
O arrependimento após a esterilização feminina |
title_full_unstemmed |
O arrependimento após a esterilização feminina |
title_sort |
O arrependimento após a esterilização feminina |
author |
Vieira,Elisabeth Meloni |
author_facet |
Vieira,Elisabeth Meloni |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Vieira,Elisabeth Meloni |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Esterilização Saúde da Mulher Anticoncepcionais Representação Social |
topic |
Esterilização Saúde da Mulher Anticoncepcionais Representação Social |
description |
A esterilização feminina é o método anticoncepcional mais usado pelas mulheres brasileiras, embora este método não seja oferecido pelo sistema de saúde. Ele não tem sido recomendado pelos Conselhos de Medicina como um procedimento ético devido à sua ambigüidade legal. Em um estudo realizado na região metropolitana de São Paulo entre março e julho de 1992 foram entrevistadas 3.149 mulheres sobre o uso de anticoncepcionais. Delas, 407 mulheres com menos de 40 anos e que haviam sido esterilizadas há pelo menos um ano foram questionadas sobre a adaptação após a cirurgia. Entrevistas em profundidade com 15 mulheres que estavam arrependidas foram analisadas para um melhor entendimento da natureza do arrependimento. Os resultados incluem: a adaptação após a esterilização, a oferta da cirurgia, o conhecimento dos métodos anticoncepcionais, o uso prévio de métodos entre as mulheres esterilizadas e os fatores associados ao arrependimento. Os dados qualitativos enfocam a falta de informação das mulheres esterilizadas. Os resultados mostram a necessidade de regulamentar este procedimento de forma a salvaguardar a saúde das mulheres, seus direitos reprodutivos e os princípios fundamentais da ética médica. |
publishDate |
1998 |
dc.date.none.fl_str_mv |
1998-01-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X1998000500015 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X1998000500015 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0102-311X1998000500015 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz |
publisher.none.fl_str_mv |
Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz |
dc.source.none.fl_str_mv |
Cadernos de Saúde Pública v.14 suppl.1 1998 reponame:Cadernos de Saúde Pública instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) instacron:FIOCRUZ |
instname_str |
Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) |
instacron_str |
FIOCRUZ |
institution |
FIOCRUZ |
reponame_str |
Cadernos de Saúde Pública |
collection |
Cadernos de Saúde Pública |
repository.name.fl_str_mv |
Cadernos de Saúde Pública - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) |
repository.mail.fl_str_mv |
cadernos@ensp.fiocruz.br||cadernos@ensp.fiocruz.br |
_version_ |
1754115718834552832 |