Arrependimento após a esterilização feminina no Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-38292009000200007 |
Resumo: | OBJETIVOS: identificar fatores sócio-demográficos associados com o arrependimento após a esterilização. MÉTODOS: trata-se de um estudo de corte transversal com dados da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde realizada no Brasil em 1996. A amostra é composta por 3233 mulheres em idade reprodutiva, cuja esterilização ocorreu há pelo menos um ano antes da entrevista. Um modelo de regressão logística foi utilizado. RESULTADOS: a proporção de mulheres arrependidas foi de 10,5% e a principal razão relatada foi o desejo de ter outro filho (62,7%). A chance de uma mulher esterilizada com 35 anos ou mais se arrepender é 69% menor que uma mulher com menos de 25 anos (p<0,01). Mulheres com nove anos ou mais de escolaridade são menos propensas de se arrepender do que mulheres com três anos ou menos (RC=0,75; IC95%: 0,51-1,03). CONCLUSÕES: mulheres jovens e de baixa escolaridade constituem um grupo com chance elevada de arrependimento após a esterilização. Os resultados podem subsidiar gestores de programas de planejamento familiar, reforçando a necessidade de orientações quanto à irreversibilidade do método e às mudanças que podem ocorrer na vida das mulheres durante o ciclo reprodutivo, minimizando a chance de arrependimento. |
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