A VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA CONTRA A MULHER SOB A PERSPECTIVA TEÓRICA INTERSECCIONAL: Uma revisão narrativa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alves, Maria Alice
Data de Publicação: 2024
Outros Autores: Alves , Diego Ramon
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Psicologia e Saúde em Debate
Texto Completo: https://psicodebate.dpgpsifpm.com.br/index.php/periodico/article/view/1071
Resumo: Este estudo visa refletir a violência obstétrica contra a mulher sob perspectiva teórica da interseccionalidade. Trata-se de uma revisão narrativa que se propôs analisar a partir da literatura nacional, disponível nas bases de dados: SciELO, ARCA e BVS, pesquisas que abordassem o tema central do presente estudo e em cada base de dados foi utilizado os descritores de saúde: "teoria interseccional", "violência obstétrica" e "racismo de gênero e etnia" organizados pelo operador booleano “AND”. A partir da extensa literatura podemos inferir que a violência obstétrica contra as mulheres ocorre, principalmente, contra as mulheres pretas, pardas, indígenas e pobres, ou seja, mulher que mais acumulam intersecções/determinantes socias de saúde. Por fim, a violência obstétrica não escolhe perfil, todas as pessoas que gestam estão sujeitas a serem violadas só pela sua condição de conceber e se submeter a procedimentos obstétricos. No entanto, pode agravar dependendo de seu ambiente, classe, raça, gênero, orientação sexual, religião, etnia e outras intersecções.
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spelling A VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA CONTRA A MULHER SOB A PERSPECTIVA TEÓRICA INTERSECCIONAL: Uma revisão narrativaOBSTETRIC VIOLENCE AGAINST WOMEN FROM AN INTERSECTIONAL THEORETICAL PERSPECTIVE: A narrative reviewLA VIOLENCIA OBSTÉTRICA CONTRA LAS MUJERES DESDE UNA PERSPECTIVA TEÓRICA INTERSECCIONAL: Una revisión narrativaEstructura InterseccionalSalud MaternalViolencia Basada en Género y EtniaRacismo ObstétricoIntersectional StructureMaternal HealthViolence Based on Gender and EthnicityObstetric RacismEstrutura InterseccionalSaúde MaternaViolência Baseada em Gênero e EtniaRacismo ObstétricoEste estudo visa refletir a violência obstétrica contra a mulher sob perspectiva teórica da interseccionalidade. Trata-se de uma revisão narrativa que se propôs analisar a partir da literatura nacional, disponível nas bases de dados: SciELO, ARCA e BVS, pesquisas que abordassem o tema central do presente estudo e em cada base de dados foi utilizado os descritores de saúde: "teoria interseccional", "violência obstétrica" e "racismo de gênero e etnia" organizados pelo operador booleano “AND”. A partir da extensa literatura podemos inferir que a violência obstétrica contra as mulheres ocorre, principalmente, contra as mulheres pretas, pardas, indígenas e pobres, ou seja, mulher que mais acumulam intersecções/determinantes socias de saúde. Por fim, a violência obstétrica não escolhe perfil, todas as pessoas que gestam estão sujeitas a serem violadas só pela sua condição de conceber e se submeter a procedimentos obstétricos. No entanto, pode agravar dependendo de seu ambiente, classe, raça, gênero, orientação sexual, religião, etnia e outras intersecções.This study aims to reflect obstetric violence against women from the theoretical perspective of intersectionality. This is a narrative review that was proposed to analyze from the national literature, available in the databases: SciELO, ARCA and VHL, research that addressed the central theme of the present study and in each database the health descriptors were used: "intersectional theory", "obstetric violence" and "gender and ethnic racism" organized by the Boolean operator “AND”. From the extensive literature we can infer that obstetric violence against women occurs mainly against black, brown, indigenous and poor women, that is, women who most accumulate intersections/social determinants of health. Finally, obstetric violence does not choose a profile, all people who are pregnant are subject to being violated just because of their ability to conceive and undergo obstetric procedures. However, it can worsen depending on your environment, class, race, gender, sexual orientation, religion, ethnicity and other intersections.Este estudio pretende reflejar la violencia obstétrica contra las mujeres desde la perspectiva teórica de la interseccionalidad. Se trata de una revisión narrativa que se propuso analizar a partir de la literatura nacional, disponible en las bases de datos: SciELO, ARCA y BVS, investigaciones que abordaron el tema central del presente estudio y en cada base de datos se utilizaron los descriptores de salud: "teoría interseccional ", "violencia obstétrica" y "racismo étnico y de género" organizados por el operador booleano “AND”. De la extensa literatura podemos inferir que la violencia obstétrica contra las mujeres ocurre principalmente contra mujeres negras, pardas, indígenas y pobres, es decir, mujeres que más acumulan intersecciones/determinantes sociales de la salud. Finalmente, la violencia obstétrica no elige un perfil, todas las personas que están embarazadas están sujetas a ser vulneradas sólo por su capacidad de concebir y someterse a procedimientos obstétricos. Sin embargo, puede empeorar dependiendo de su entorno, clase, raza, género, orientación sexual, religión, etnia y otras intersecciones.Faculdade Patos de Minas2024-03-13info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://psicodebate.dpgpsifpm.com.br/index.php/periodico/article/view/107110.22289/2446-922X.V10N1A13Psicologia e Saúde em debate; Vol. 10 No. 1 (2024); 209-218Psicologia e Saúde em debate; Vol. 10 Núm. 1 (2024); 209-218Psicologia e Saúde em debate; v. 10 n. 1 (2024); 209-2182446-922Xreponame:Psicologia e Saúde em Debateinstname:Faculdade Patos de Minas (FPM)instacron:FPMporhttps://psicodebate.dpgpsifpm.com.br/index.php/periodico/article/view/1071/656Copyright (c) 2024 Psicologia e Saúde em debatehttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessAlves, Maria AliceAlves , Diego Ramon2024-03-13T17:28:08Zoai:ojs2.psicodebate.dpgpsifpm.com.br:article/1071Revistahttp://psicodebate.dpgpsifpm.com.br/index.php/periodicoPRIhttps://psicodebate.dpgpsifpm.com.br/index.php/periodico/oaieditor@dpgpsifpm.com.br2446-922X2446-922Xopendoar:2024-03-13T17:28:08Psicologia e Saúde em Debate - Faculdade Patos de Minas (FPM)false
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