AVALIAÇÃO DA PRESENÇA DE STAPHYLOCOCCUS AUREUS E ESCHERICHIA COLI EM CELULARES

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Vinícius Nunes da
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Cardoso, Taciano dos Reis, Braga, Rafaela Pereira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Psicologia e Saúde em Debate
Texto Completo: https://psicodebate.dpgpsifpm.com.br/index.php/periodico/article/view/614
Resumo: Introdução: O telefone celular já ultrapassa os 228 milhões de aparelhos difundidos entre todas asclasses sociais. A massificação do consumo desta tecnologia cria involuntariamente um imponentedisseminador de patógenos, por ser tão presente no cotidiano, utilizado em diversos ambientes:cozinha, banheiros, locais propícios a agentes infecciosos...O Staphylococcus aureus é agente microbiano gram positivo, comum da flora corporal,concentrando-se principalmente nas vias nasais, cavidade oral e intestinos. De notável relevância,está por traz de 45% das infecções provocadas por ingestão de alimentos contaminados porbactérias, visto que, mesmo pertencente à microbiota normal, denota de grande virulência, uma vezque possui fácil disseminação e proliferação em condições apropriadas. Posto isto, dispõem aindade mecanismos adaptativos conferindo a ele resistência antimicrobiana. Outro agente microbianode importante destaque clínico é a Escherichia coli. Gram negativa, também comum da florahumana, presente no trato gastrointestinal. Esse patógeno é responsável por grande parte dasinfecções do trato urinário, especialmente no gênero feminino. A incidência deste, apontacontaminação por coliformes fecais, corroborando com a carência de ações higiênicas básicas, umavez que, a transmissão se dá por meio de alimentos, água e contato interpessoal direto ou indireto.Favorecendo a disseminação de infecções por este patógeno. Objetivo: Realizar coletas emcelulares dos alunos da IES com as finalidades de crescimento, isolamento e susceptibilidade aantibióticos. Apresentando o demonstrativo da transmissibilidade dos agentes S. aureus e E. coliatravés de análises em telefones, visando o discernimento e conscientização da população aomanuseio higiênico do aparelho, avaliando os locais onde estes devem ser utilizados para inibir eextirpar os potenciais de transmissão. Metodologia: Para obtenção das amostras, realizou-se acoleta em aparelhos celulares dos alunos da IES mediante termo de consentimento livre eesclarecido devidamente assinado. Juntamente à aprovação pelo comitê eletivo sob parecer n°3.165.909. A coleta ocorreu em 50 aparelhos celulares, visto que realizou-se em três regiõesdistintas, totalizando 150 amostras. A obtenção das amostras se deu através de swabs estéreis emmeio de tioglicolato, incubados de 24 – 48 horas de 35°c a 37°c. A semeadura para o cultivo sucedeuatravés de alças estéreis nos meios Ágar sangue e Ágar MacConkey intentando um decaimento nogradiente de dispersão do inóculo, visando o isolamento para posterior identificação das colônias.As amostras que apresentaram crescimento, foram conduzidas à prosseguir com a identificaçãorealizando-se, primeiramente, a coloração de gram, visando a confirmação da diferenciação degram positivos de gram negativos. Sequentemente conduziu – se aos testes de cataláse, coagulasee crescimento em Manitol Salgado para aquelas definidas como gram positiva. Para as gramnegativas empregou-se o kit para reconhecimento de enterobacterias concomitantemente ao Rugaimodificado. Uma vez que consumado a identificação das espécies bacterianas, submeteu-as aavaliação de susceptibilidade antimicrobiana mediante a difusão dos discos de antibióticos.Considerações: A presente pesquisa tem como foco, o aparelho celular. Um objeto comum e deutilidade corriqueira de toda população, retratando assim, o grande potencial de susceptibilidade atransmissão de agentes infecciosos e nocivos à saúde em geral.
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