AVALIAÇÃO DA PREVALÊNCIA PARASITOLÓGICA DE ALFACES (Lactuca Sativa) COMERCIALIZADAS POR FEIRAS LIVRES EM UM MUNICÍPIO DO INTERIOR DE MINAS GERAIS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Filho, José Eurípedes Serafim de Oliveira
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Caixeta, Bruno Tolentino, Silva, Adriele Laurinda, Monteiro, Eva Mendes
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Psicologia e Saúde em Debate
Texto Completo: https://psicodebate.dpgpsifpm.com.br/index.php/periodico/article/view/397
Resumo: Introdução: O consumo de hortaliças livres de contaminações biológicas permite minimizar as parasitoses intestinais relacionados à essa prática. Portanto as hortaliças devem apresentar uma baixa prevalência de agentes parasitários, evitando o aparecimento desses problemas de saúde. Objetivo:  Avaliar a prevalência parasitológica de alfaces comercializadas por três diferentes feiras livres em um município do interior de Minas Gerais, a fim de discriminar os tipos de parasitos mais prevalentes e comparar estas prevalências entre estes estabelecimentos comerciais. Metodologia ou (Material e Métodos): Foi um estudo epidemiológico observacional, transversal de prevalência. A amostragem foi aleatória e realizada em três diferentes feiras livres (Feira da Vila Padre Alaor, Feira Livre do produtor rural e Feira do Mercado Municipal)  no Município de Patos de Minas – MG. Realizou-se o cálculo amostral determinando-se o total de 60 amostras, sendo 20 amostras de 100gramas de alface para cada uma das três feiras. As amostras foram lavadas com água destilada e submetidas ao método parasitológico de Hoffman, Pons e Janer. A análise estatística descritiva determinou a frequência absoluta e relativa dos diferentes tipos de parasitos e a inferencial foi feita através do teste de hipóteses do Qui-quadrado e do teste de Coeficiência de Contigência C para correlação. Em relação à variável quantitativa número de tipos de parasitos determinou-se a média, o desvio-padrão, o Intervalo de Confiança a 95%, o teste de hipóteses ANOVA e pós-teste de Tukey. Considerações: A presente pesquisa encontrou que 100% das amostras de alface comercializadas na Feira do Produtor Rural (n=20) e no Mercado Municipal (n=20) possuíam algum tipo de parasito. Parasitos também foram encontrados em 95% das amostras (n=19) das alfaces comercializadas no centro de distribuição Feira do Vila (p>0,05). Os protozoários (Giardia sp, Entamoeba coli e Entamoeba histolytica) possuíram alta prevalência nas alfaces avaliadas, entretanto sem diferir estatisticamente entre todos os locais pesquisados. Conclui-se que pela necessidade de medidas em Saúde Pública a fim de reduzir a contaminação destas alfaces diminuindo as possíveis parasitoses intestinais devido à ingestão de tais hortaliças.
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