Flona De Tefé-Am : Mapeamento Participativo E Uso Do Sig / Flona In Tefé-Am: Participatory Mapping And Use Of Sig

• Autor(a) principal: Suertegaray, Dirce Maria Antunes; Universidade Federal do Rio Grande do Sul
• Data de Publicação: 2012
• Outros Autores: Oliveira, Mateus Gleiser; Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Pires, Cláudia Luiza Zeferino; Universidade Federal do Rio Grande do Sul
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista FSA
• Texto Completo: http://www4.unifsa.com.br/revista/index.php/fsa/article/view/50
• topic: Geografia; Floresta Nacional de Tefé/AM; mapeamento participativo; SIG.

Este artigo tem como objetivo analisar o trabalho de mapeamento feito ao longo da Floresta Nacional de Tefé / AM. Este mapeamento, em particular, é sobre o uso da terra e tem sido feito no sentido de, junto com outros mapas necessários, subsidiar o plano de manejo da unidade de conservação. A FLONA de Tefé está localizada nas regiões geográficas de Tefé e Juruá, que possuem os mesmos aspectos sócio-econômicos, como a fonte de renda da população residente, principalmente com base na agricultura familiar, tendo ênfase na produção de mandioca, pesca artesanal e a extração de açaí, andiroba e copaíba. Atualmente, há cerca de 500 famílias que vivem na FLONA, distribuídas em pequenas comunidades ao longo dos rios Bauana, Tefé e Curumitá baixo. Os procedimentos metodológicos utilizados para este trabalho são: a) obtenção de imagens de satélite do programa Google Earth e realização de carta-imagem para a área de estudo, b) realização da primeira expedição ao campo para mapeamento participativo pela sobreposição de papel vegetal em imagens de satélite, apoiada no diálogo com comunitários, c) elaboração de mapas temáticos no ArcGIS 10, em gabinete d) realização da segunda expedição para confirmação dos mapas gerados. Como o projeto está em andamento, só podemos apresentar resultados preliminares sobre as características, usos, conflitos, problemas ambientais e as necessidades dessas populações, além da sistematização de suas demandas. As informações espacializadas revelam um conhecimento gerado pela comunidade, auxilia na transformação social como representações que permitem compreender o espaço e suas formas de utilização por essas comunidades.