“LUTAR NÃO É LOUCURA”: a ação do grupo Mães Kiss em busca de memória e justiça no caso da tragédia
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Mediação (Belo Horizonte. Online) |
Texto Completo: | http://revista.fumec.br/index.php/mediacao/article/view/7313 |
Resumo: | Um grupo de mães que perdeu os filhos na Tragédia da Boate Kiss se uniu para pedir justiça e memória. Como forma de resistência, elas realizam vigílias permanentes no centro de Santa Maria/RS e consomem o Facebook como dispositivo de comunicação com a sociedade. O objetivo deste artigo é analisar as práticas de consumo do Facebook pelas Mães Kiss para enfrentar as tentativas de silenciamento de suas vozes, naturalização das injustiças e esquecimento da tragédia. Este trabalho está amparado nas teorias do consumo sociocultural das plataformas digitais (MILLER et al, 2016; CAMPANELLA; BARROS, 2016; CASTRO, 2014, DOUGLAS; ISHERWOOD, 2004). É adotada uma abordagem etnográfica para internet (HINE, 2015, 2016), por meio da qual se busca uma reflexão baseada nas publicações e a percepção dessas práticas pelas próprias mães. Dentre as conclusões, se aponta o Facebook como sendo consumido de forma a criar e legitimar a presença delas nos espaços públicos físicos e virtuais e um esforço para fortalecer a luta do grupo em busca de memória em nome da justiça. |
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Um grupo de mães que perdeu os filhos na Tragédia da Boate Kiss se uniu para pedir justiça e memória. Como forma de resistência, elas realizam vigílias permanentes no centro de Santa Maria/RS e consomem o Facebook como dispositivo de comunicação com a sociedade. O objetivo deste artigo é analisar as práticas de consumo do Facebook pelas Mães Kiss para enfrentar as tentativas de silenciamento de suas vozes, naturalização das injustiças e esquecimento da tragédia. Este trabalho está amparado nas teorias do consumo sociocultural das plataformas digitais (MILLER et al, 2016; CAMPANELLA; BARROS, 2016; CASTRO, 2014, DOUGLAS; ISHERWOOD, 2004). É adotada uma abordagem etnográfica para internet (HINE, 2015, 2016), por meio da qual se busca uma reflexão baseada nas publicações e a percepção dessas práticas pelas próprias mães. Dentre as conclusões, se aponta o Facebook como sendo consumido de forma a criar e legitimar a presença delas nos espaços públicos físicos e virtuais e um esforço para fortalecer a luta do grupo em busca de memória em nome da justiça. |
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