FORNECIMENTO RESPONSÁVEL EM UMA MULTINACIONAL ALIMENTÍCIA: COMPARAÇÃO DAS NÃO-CONFORMIDADES NA AMÉRICA LATINA, EUROPA E ÁSIA

• Autor(a) principal: Barbosa, Nicolas Duran
• Data de Publicação: 2019
• Outros Autores: Rebehy, Perla Calil Pongeluppe Wadhy, Novi, Juliana Chiaretti
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista de Administração. Contabilidade e Economia da Fundace
• Texto Completo: https://www.fundace.org.br/revistaracef/index.php/racef/article/view/630
• topic: Ciências Sociais Aplicadas, Administração; fornecimento responsável, SMETA, responsabilidade social corporativa

O fornecimento responsável tem sido estratégia de algumas empresas que aderem aos princípios de responsabilidade social corporativa e estão engajadas com práticas justas e responsáveis, que colocam a reputação da empresa em risco e impactam diretamente no valor. Essa pesquisa tem como objetivo comparar as irregularidades identificadas no processo de certificação de fornecimento responsável SMETA (Sedex Member Ethical Trade Audit) em uma empresa multinacional alimentícia. O método de pesquisa utilizado foi pesquisa documental, por meio de documentos de auditoria e sistemas de informações das três zonas geográficas de atuação: América Latina, Europa e Ásia. Com isso, a pesquisa descreveu o processo interno do programa de fornecimento responsável na empresa, as auditorias realizadas por companhias externas independentes, a avaliação dos fornecedores para agregá-los em categorias (embalagens, matéria-prima e materiais indiretos e serviços) e subcategorias de fornecimento, e finalmente comparar os problemas mais recorrentes entre esses. As compras anuais com fornecedores irregulares totalizaram US$ 487 milhões, sendo que 51% foram com compra de matéria-prima (principalmente açúcar e laticínios), 31% com embalagens (principalmente plásticas) e 18% com materiais indiretos. Os principais problemas dos fornecedores 31% estão relacionados às condições de trabalho seguras e higiênicas; 21% relacionados ao horário de trabalho excessivo; seguidos com 12% cada em descumprimento de leis ambientais, fornecimento de emprego regular, e pagamento de salários e benefícios.