Disfunção temporomandibular na infância

• Autor(a) principal: Paiva, Ana Carolina Rodrigues
• Data de Publicação: 2022
• Outros Autores: Santos, Arielle Dias, Xavier, Isadora Pradro, Santos, Julia Maria Moreira, Costa, Maria Alice Souto Câmara
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Bionorte
• Texto Completo: http://revistas.funorte.edu.br/revistas/index.php/bionorte/article/view/145
• topic: Síndrome da disfunção da articulação temporomandibular; Assistência odontológica para crianças; Dor facial

Objetivo: revisar a literatura acerca da prevalência de Disfunção Temporomandibular (DTM) em crianças. Materiais e Métodos: tratou-se de uma revisão integrativa da literatura com artigos publicados entre 2016 a 2020, em português, disponíveis na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), na Literatura Latinoamericana do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e no Scientific Electronic Library Online, usando os descritores: dor orofacial; assistência odontológica em crianças. De 45 artigos encontrados, 11 artigos foram selecionados (revisão de literatura e estudos epidemiológicos). Resultados: a DTM é a causa mais comum de dor não dentária na região orofacial e seu conhecimento tem aumentado na classe odontológica e na sociedade. No Brasil há carência de evidências científicas da disfunção temporomandibular em crianças, isoladamente. Os estudos indicam aumento da prevalência em crianças e adolescentes, devido ao estilo de vida na atualidade. Os sinais e sintomas mais frequentes, em crianças e adolescentes, são a dor articular, fadiga e sensibilidade dos músculos da mastigação, ruídos articulares ou limitação durante o movimento mandibular; os mesmos em adultos. A busca pela orientação profissional acontece quando os sinais e sintomas já influenciam na qualidade de vida, entretanto, é discutida a importância do diagnóstico precoce e controle efetivo da disfunção, atentando para a fase de crescimento e desenvolvimento, e com o objetivo de prevenir sua manifestação na fase adulta. Conclusão: a DTM em crianças merece maior atenção pela ciência odontológica devido ao aumento de sua prevalência, bem como pelas peculiaridades da infância e busca de saúde oral integral para o adulto.