Prognóstico da Síndrome da Cauda Equina: uma revisão integrativa
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Bionorte |
Texto Completo: | http://revistas.funorte.edu.br/revistas/index.php/bionorte/article/view/48 |
Resumo: | Objetivo: analisar o prognóstico de pacientes com Síndrome da Cauda Equina e os fatores que o influenciam. Materiais e Métodos: trata-se de uma revisão integrativa de literatura realizada na base de dados PubMed a partir dos descritores “Cauda Equina Syndrome”, “Intervertebral Disc Displacement” e “Prognosis”, conectados por “and” e selecionados a partir do DeCS/MeSH. Incluíram-se artigos em inglês publicados entre 2011 e 2021. Foram encontrados 32 resultados e 10 artigos foram selecionados através da leitura do título e do resumo, sendo artigos de revisão, relato de caso, caso controle e estudo comparativo. Resultados: a cauda equina, um feixe de nervos de L2 aos nervos coccígeos, quando comprimida, origina a Síndrome da Cauda Equina – SCE, completa ou incompleta. A incompleta tem melhor prognóstico após cirurgia por ter sintomatologia mais amena. Estima-se que os sintomas da SCE demorem anos para a reversão. As queixas remanescentes são dificuldades miccionais, presentes em 38% dos pacientes no pós-operatório, de defecação em 43% e da função sexual, em 54%, sendo o último o de pior prognóstico. O tratamento padrão ouro é a cirurgia de emergência em até 48 horas após manifestação. Atrasos no tratamento e compressão residual pós-operatória aumentam o risco de persistência de déficits. Os impactos do tempo de cirurgia após manifestação devem ser mais investigados, pois a maioria dos estudos defende que a operação deve ocorrer entre 24 e 48h do início, mas há divergências quanto ao tempo máximo associado à maior reversibilidade. Conclusão: a descompressão cirúrgica da síndrome da cauda equina deve ocorrer para garantir melhor prognóstico. Porém, mesmo que grande parte dos pacientes tenha seu quadro revertido, o prognóstico é limitado e depende do nível de acometimento – síndrome completa ou incompleta; da eficácia cirúrgica – presença de compressão residual ou não; e do tempo de intervenção – antes ou após 48h de manifestação. |
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