ADOÇÃO DO ICPC01 E A LEI 12.783/13: REFLEXOS NO RECONHECIMENTO DOS ATIVOS FINANCEIROS DE CONCESSÃO
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Universo Contábil |
Texto Completo: | https://ojsrevista.furb.br/ojs/index.php/universocontabil/article/view/4612 |
Resumo: | A adoção da ICPC 01 ainda gera muitas dúvidas para as empresas. Assim, o Comitê de Pronunciamentos Contábeis emitiu a orientação OCPC 05, a ICPC 17 – Contrato de Concessão: Evidenciação e a Lei 12.783/2013, como forma de esclarecer os assuntos com menor consenso, dentre as quais se destaca a classificação e reconhecimento dos ativos financeiros. O objetivo geral desta pesquisa foi demonstrar os principais reflexos oriundos da adoção do ICPC01 e da Lei 12.783/13, buscando verificar se existe associação entre a implantação da Lei 12.783/2013 e a classificação e reconhecimento dos ativos financeiros em empresas de concessão. Para isto se utilizou de uma amostra com empresas listadas na BM&FBovespa entre os anos de 2011 e 2013 que seguem o ICPC 01. Esta pesquisa é de caráter descritivo, documental, possui uma amostra de 35 instituições distribuidoras de energia entre 2011 e 2013 e de caráter quantitativo, visto que utiliza técnicas estatísticas de relação não lineares como Análise de Correspondência (ANACOR). Os resultados apontam para uma maior associação entre a classificação Empréstimos e Recebíveis anterior a atual legislação e uma forte associação entre a classificação Disponível para Venda posterior a legislação. Esta associação pode ser explicada por meio da exigência do CPC 38 de que os investimentos classificados como empréstimos ou recebíveis ou mantidos até o vencimento devem ser contabilizados pelo método do custo amortizado, apropriando mês a mês a parcela de juros referente ao período, de acordo com o cálculo feito pela taxa efetiva de juros.Com isso, posteriormente a legislação 12.783/2013 as empresas, possivelmente, buscaram classificar os ativos financeiros como disponíveis para venda e consequentemente contabiliza-los pelo valor justo, que tende a aumentar o valor do ativo. |
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ADOÇÃO DO ICPC01 E A LEI 12.783/13: REFLEXOS NO RECONHECIMENTO DOS ATIVOS FINANCEIROS DE CONCESSÃOICPC 01Lei nº 12.783/13Ativos Financeiros de ConcessãoA adoção da ICPC 01 ainda gera muitas dúvidas para as empresas. Assim, o Comitê de Pronunciamentos Contábeis emitiu a orientação OCPC 05, a ICPC 17 – Contrato de Concessão: Evidenciação e a Lei 12.783/2013, como forma de esclarecer os assuntos com menor consenso, dentre as quais se destaca a classificação e reconhecimento dos ativos financeiros. O objetivo geral desta pesquisa foi demonstrar os principais reflexos oriundos da adoção do ICPC01 e da Lei 12.783/13, buscando verificar se existe associação entre a implantação da Lei 12.783/2013 e a classificação e reconhecimento dos ativos financeiros em empresas de concessão. Para isto se utilizou de uma amostra com empresas listadas na BM&FBovespa entre os anos de 2011 e 2013 que seguem o ICPC 01. Esta pesquisa é de caráter descritivo, documental, possui uma amostra de 35 instituições distribuidoras de energia entre 2011 e 2013 e de caráter quantitativo, visto que utiliza técnicas estatísticas de relação não lineares como Análise de Correspondência (ANACOR). Os resultados apontam para uma maior associação entre a classificação Empréstimos e Recebíveis anterior a atual legislação e uma forte associação entre a classificação Disponível para Venda posterior a legislação. Esta associação pode ser explicada por meio da exigência do CPC 38 de que os investimentos classificados como empréstimos ou recebíveis ou mantidos até o vencimento devem ser contabilizados pelo método do custo amortizado, apropriando mês a mês a parcela de juros referente ao período, de acordo com o cálculo feito pela taxa efetiva de juros.Com isso, posteriormente a legislação 12.783/2013 as empresas, possivelmente, buscaram classificar os ativos financeiros como disponíveis para venda e consequentemente contabiliza-los pelo valor justo, que tende a aumentar o valor do ativo.Universidade Regional de Blumenau2016-09-27info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojsrevista.furb.br/ojs/index.php/universocontabil/article/view/4612Revista Universo Contábil; v. 12 n. 3 (2016); 49-641809-33371809-3337reponame:Revista Universo Contábilinstname:Universidade Regional de Blumenau (FURB)instacron:FURBporhttps://ojsrevista.furb.br/ojs/index.php/universocontabil/article/view/4612/3381Copyright (c) 2016 Revista Universo Contábilinfo:eu-repo/semantics/openAccessScalzer, Rodrigo SimonassiBeiruth, Aziz XavierReina, Donizete2022-07-21T03:20:55Zoai:ojs.bu.furb.br:article/4612Revistahttps://proxy.furb.br/ojs/index.php/universocontabil/PUBhttps://proxy.furb.br/ojs/index.php/universocontabil/oai||universocontabil@furb.br1809-33371809-3337opendoar:2022-07-21T03:20:55Revista Universo Contábil - Universidade Regional de Blumenau (FURB)false |
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