UNIDADES DE CONTROLE INTERNO DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS: ANÁLISE SOB A ÓTICA DO COSO II

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cunha Araújo, Davi Jônatas
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: José Libonati, Jeronymo, Carlos Miranda, Luiz, de Sousa Ramos, Francisco
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Universo Contábil
Texto Completo: https://ojsrevista.furb.br/ojs/index.php/universocontabil/article/view/4694
Resumo: O objetivo deste estudo foi verificar quais constatações em relatórios emitidos pelas Unidades de Controle Interno de municípios brasileiros encontram-se relacionadas às perspectivas do COSO II (Comitê das Organizações Patrocinadoras da Comissão Treadway). Para isso, realizou-se pesquisa qualitativa e documental, em que a análise de conteúdo foi selecionada como técnica para avaliar as informações dos relatórios de controle interno. A coleta dos dados ocorreu em duas fases: a primeira se deu pela busca aos relatórios divulgados nos sítios institucionais dos municípios e a segunda, pela solicitação dos relatórios aos Tribunais de Contas dos Estados (TCEs) e Municípios (TCMs). A amostra correspondeu a 38 municípios e 60 relatórios de controle interno. Para a análise dos dados o software Análise Lexical por Contexto de um Conjunto de Segmentos de Texto (Alceste), versão 2012 Plus, foi utilizado. Os resultados demonstraram que a maior parte das constatações efetuadas no estudo foram relacionadas a perspectiva procedimentos de controle (22,3%) e avaliação de risco (21,8%). Este resultado apontou uma maior evidenciação de procedimentos de controle interno e para avaliação do risco da gestão nos relatórios, em detrimento a perspectiva resposta a risco (2,9%), informação e comunicação (1%) e monitoramento (7%). Diante disso, poucos relatórios apresentaram constatações que caracterizaram o monitoramento de seus sistemas de controle interno ou tomaram atitudes para reduzir os riscos no desempenho das atividades, junto a um fluxo de informações restrito apenas a divulgação das prestações de contas. Por fim, observou-se que o controle efetuado pelos municípios estava associado às exigências de normas ou eram executados com o objetivo de alcançar metas orçamentárias e financeiras, sem encontrar-se em conformidade com as perspectivas do COSO II.
id FURB-5_85c2b520967645763efedbe1a30d9e58
oai_identifier_str oai:ojs.bu.furb.br:article/4694
network_acronym_str FURB-5
network_name_str Revista Universo Contábil
repository_id_str
spelling UNIDADES DE CONTROLE INTERNO DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS: ANÁLISE SOB A ÓTICA DO COSO IIControle InternoMunicípiosCOSO II.O objetivo deste estudo foi verificar quais constatações em relatórios emitidos pelas Unidades de Controle Interno de municípios brasileiros encontram-se relacionadas às perspectivas do COSO II (Comitê das Organizações Patrocinadoras da Comissão Treadway). Para isso, realizou-se pesquisa qualitativa e documental, em que a análise de conteúdo foi selecionada como técnica para avaliar as informações dos relatórios de controle interno. A coleta dos dados ocorreu em duas fases: a primeira se deu pela busca aos relatórios divulgados nos sítios institucionais dos municípios e a segunda, pela solicitação dos relatórios aos Tribunais de Contas dos Estados (TCEs) e Municípios (TCMs). A amostra correspondeu a 38 municípios e 60 relatórios de controle interno. Para a análise dos dados o software Análise Lexical por Contexto de um Conjunto de Segmentos de Texto (Alceste), versão 2012 Plus, foi utilizado. Os resultados demonstraram que a maior parte das constatações efetuadas no estudo foram relacionadas a perspectiva procedimentos de controle (22,3%) e avaliação de risco (21,8%). Este resultado apontou uma maior evidenciação de procedimentos de controle interno e para avaliação do risco da gestão nos relatórios, em detrimento a perspectiva resposta a risco (2,9%), informação e comunicação (1%) e monitoramento (7%). Diante disso, poucos relatórios apresentaram constatações que caracterizaram o monitoramento de seus sistemas de controle interno ou tomaram atitudes para reduzir os riscos no desempenho das atividades, junto a um fluxo de informações restrito apenas a divulgação das prestações de contas. Por fim, observou-se que o controle efetuado pelos municípios estava associado às exigências de normas ou eram executados com o objetivo de alcançar metas orçamentárias e financeiras, sem encontrar-se em conformidade com as perspectivas do COSO II.Universidade Regional de Blumenau2016-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojsrevista.furb.br/ojs/index.php/universocontabil/article/view/469410.4270/ruc.2016239-58Revista Universo Contábil; v. 12 n. 2 (2016); 39-581809-33371809-3337reponame:Revista Universo Contábilinstname:Universidade Regional de Blumenau (FURB)instacron:FURBporhttps://ojsrevista.furb.br/ojs/index.php/universocontabil/article/view/4694/3319Copyright (c) 2016 Revista Universo Contábilinfo:eu-repo/semantics/openAccessCunha Araújo, Davi JônatasJosé Libonati, JeronymoCarlos Miranda, Luizde Sousa Ramos, Francisco2022-07-21T03:21:29Zoai:ojs.bu.furb.br:article/4694Revistahttps://proxy.furb.br/ojs/index.php/universocontabil/PUBhttps://proxy.furb.br/ojs/index.php/universocontabil/oai||universocontabil@furb.br1809-33371809-3337opendoar:2022-07-21T03:21:29Revista Universo Contábil - Universidade Regional de Blumenau (FURB)false
dc.title.none.fl_str_mv UNIDADES DE CONTROLE INTERNO DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS: ANÁLISE SOB A ÓTICA DO COSO II
title UNIDADES DE CONTROLE INTERNO DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS: ANÁLISE SOB A ÓTICA DO COSO II
spellingShingle UNIDADES DE CONTROLE INTERNO DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS: ANÁLISE SOB A ÓTICA DO COSO II
Cunha Araújo, Davi Jônatas
Controle Interno
Municípios
COSO II.
title_short UNIDADES DE CONTROLE INTERNO DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS: ANÁLISE SOB A ÓTICA DO COSO II
title_full UNIDADES DE CONTROLE INTERNO DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS: ANÁLISE SOB A ÓTICA DO COSO II
title_fullStr UNIDADES DE CONTROLE INTERNO DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS: ANÁLISE SOB A ÓTICA DO COSO II
title_full_unstemmed UNIDADES DE CONTROLE INTERNO DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS: ANÁLISE SOB A ÓTICA DO COSO II
title_sort UNIDADES DE CONTROLE INTERNO DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS: ANÁLISE SOB A ÓTICA DO COSO II
author Cunha Araújo, Davi Jônatas
author_facet Cunha Araújo, Davi Jônatas
José Libonati, Jeronymo
Carlos Miranda, Luiz
de Sousa Ramos, Francisco
author_role author
author2 José Libonati, Jeronymo
Carlos Miranda, Luiz
de Sousa Ramos, Francisco
author2_role author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Cunha Araújo, Davi Jônatas
José Libonati, Jeronymo
Carlos Miranda, Luiz
de Sousa Ramos, Francisco
dc.subject.por.fl_str_mv Controle Interno
Municípios
COSO II.
topic Controle Interno
Municípios
COSO II.
description O objetivo deste estudo foi verificar quais constatações em relatórios emitidos pelas Unidades de Controle Interno de municípios brasileiros encontram-se relacionadas às perspectivas do COSO II (Comitê das Organizações Patrocinadoras da Comissão Treadway). Para isso, realizou-se pesquisa qualitativa e documental, em que a análise de conteúdo foi selecionada como técnica para avaliar as informações dos relatórios de controle interno. A coleta dos dados ocorreu em duas fases: a primeira se deu pela busca aos relatórios divulgados nos sítios institucionais dos municípios e a segunda, pela solicitação dos relatórios aos Tribunais de Contas dos Estados (TCEs) e Municípios (TCMs). A amostra correspondeu a 38 municípios e 60 relatórios de controle interno. Para a análise dos dados o software Análise Lexical por Contexto de um Conjunto de Segmentos de Texto (Alceste), versão 2012 Plus, foi utilizado. Os resultados demonstraram que a maior parte das constatações efetuadas no estudo foram relacionadas a perspectiva procedimentos de controle (22,3%) e avaliação de risco (21,8%). Este resultado apontou uma maior evidenciação de procedimentos de controle interno e para avaliação do risco da gestão nos relatórios, em detrimento a perspectiva resposta a risco (2,9%), informação e comunicação (1%) e monitoramento (7%). Diante disso, poucos relatórios apresentaram constatações que caracterizaram o monitoramento de seus sistemas de controle interno ou tomaram atitudes para reduzir os riscos no desempenho das atividades, junto a um fluxo de informações restrito apenas a divulgação das prestações de contas. Por fim, observou-se que o controle efetuado pelos municípios estava associado às exigências de normas ou eram executados com o objetivo de alcançar metas orçamentárias e financeiras, sem encontrar-se em conformidade com as perspectivas do COSO II.
publishDate 2016
dc.date.none.fl_str_mv 2016-09-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://ojsrevista.furb.br/ojs/index.php/universocontabil/article/view/4694
10.4270/ruc.2016239-58
url https://ojsrevista.furb.br/ojs/index.php/universocontabil/article/view/4694
identifier_str_mv 10.4270/ruc.2016239-58
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://ojsrevista.furb.br/ojs/index.php/universocontabil/article/view/4694/3319
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2016 Revista Universo Contábil
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2016 Revista Universo Contábil
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Regional de Blumenau
publisher.none.fl_str_mv Universidade Regional de Blumenau
dc.source.none.fl_str_mv Revista Universo Contábil; v. 12 n. 2 (2016); 39-58
1809-3337
1809-3337
reponame:Revista Universo Contábil
instname:Universidade Regional de Blumenau (FURB)
instacron:FURB
instname_str Universidade Regional de Blumenau (FURB)
instacron_str FURB
institution FURB
reponame_str Revista Universo Contábil
collection Revista Universo Contábil
repository.name.fl_str_mv Revista Universo Contábil - Universidade Regional de Blumenau (FURB)
repository.mail.fl_str_mv ||universocontabil@furb.br
_version_ 1798945116873818112