O LUGAR MÍSTICO DA INTIMIDADE NO IMAGINÁRIO CONTEMPORÂNEO: O PARTO COMO ESPETÁCULO
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Linguagens |
Texto Completo: | https://ojsrevista.furb.br/ojs/index.php/linguagens/article/view/6040 |
Resumo: | A visibilidade é marca da socialidade contemporânea e, junto com ela, a exposição da intimidade está cada vez mais presente. A relação entre imaginário e espetáculo1 é possível graças à profusão de tecnologias do imaginário, dispositivos de vigília, submissão, mas também de prazer. Assim, intentamos analisar este contexto relacionando-o, sob a perspectiva da antropologia do Imaginário durandiana(2002), com as estruturas mística e sintética do Regime Noturno da Imagem. Sua teoria, que tem alicerce nos schèmes, arquétipos, símbolos e mitos, permite a discussão em torno da prática social proposta aqui: a filmagem, e todo o espetáculo envolvido, do parto em hospitais e maternidades. O espetáculo resgata as imagens arquetipais da “grande mãe”, fomenta as práticas imaginativas da secreta intimidade, na entrada das profundezas do ser e, em última análise, negação da morte. |
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O LUGAR MÍSTICO DA INTIMIDADE NO IMAGINÁRIO CONTEMPORÂNEO: O PARTO COMO ESPETÁCULO A visibilidade é marca da socialidade contemporânea e, junto com ela, a exposição da intimidade está cada vez mais presente. A relação entre imaginário e espetáculo1 é possível graças à profusão de tecnologias do imaginário, dispositivos de vigília, submissão, mas também de prazer. Assim, intentamos analisar este contexto relacionando-o, sob a perspectiva da antropologia do Imaginário durandiana(2002), com as estruturas mística e sintética do Regime Noturno da Imagem. Sua teoria, que tem alicerce nos schèmes, arquétipos, símbolos e mitos, permite a discussão em torno da prática social proposta aqui: a filmagem, e todo o espetáculo envolvido, do parto em hospitais e maternidades. O espetáculo resgata as imagens arquetipais da “grande mãe”, fomenta as práticas imaginativas da secreta intimidade, na entrada das profundezas do ser e, em última análise, negação da morte. Fundação Universidade Regional de Blumenau2017-10-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojsrevista.furb.br/ojs/index.php/linguagens/article/view/604010.7867/1981-9943.2017v11n2p452 - 466Linguagens - Revista de Letras, Artes e Comunicação; v. 11 n. 2 (2017); 452 - 4661981-9943reponame:Linguagensinstname:Universidade Regional de Blumenau (FURB)instacron:FURBporhttps://ojsrevista.furb.br/ojs/index.php/linguagens/article/view/6040/3682Copyright (c) 2017 Linguagens - Revista de Letras, Artes e Comunicaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessMoraes, Heloisa Juncklaus PreisLuz, Edla2018-01-30T23:49:29Zoai:ojs.bu.furb.br:article/6040Revistahttp://proxy.furb.br/ojs/index.php/linguagensPUBhttp://proxy.furb.br/ojs/index.php/linguagens/oailinguagens@furb.br||linguagens.revista@gmail.com1981-99431981-9943opendoar:2018-01-30T23:49:29Linguagens - Universidade Regional de Blumenau (FURB)false |
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