DIVINO AMOR (2019) E O SINTOMA DA MODERNIZAÇÃO TECNOLÓGICA A PARTIR DO CONTROLE DE UM ESTADO-RELIGIOSO
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Data de Publicação: | 2023 |
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Título da fonte: | Linguagens |
Texto Completo: | https://ojsrevista.furb.br/ojs/index.php/linguagens/article/view/10128 |
Resumo: | O presente estudo dedica-se ao filme Divino Amor (Gabriel Mascaro, 2019) que, ao colocar em tela uma narrativa distópica, re-apresenta experiências e modos retrógrados de convívios socioculturais próprios de uma América Latina que encontra lugar na complexa estrutura descrita por Canclini: modernidade tardia e modernização ambígua. A partir da tríade Estado, Religião e usos tecnológicos, enquadrada pelo cinema de Mascaro, busca-se refletir sobre as dissimulações e obliquidades presentes nos quadriculamentos foucaultianos que controlam uma sociedade suscetível aos efeitos condenatórios da lei do Estado, por vezes, aninhando-se e confundindo-se com as penitências da Igreja. Logo, consideramos a narrativa cinematográfica como campo do sintoma de uma sociedade moderna, contudo, submetida a uma modernização opressora. |
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DIVINO AMOR (2019) E O SINTOMA DA MODERNIZAÇÃO TECNOLÓGICA A PARTIR DO CONTROLE DE UM ESTADO-RELIGIOSOCinema Brasileiro. Divino Amor. Estado e Religião.O presente estudo dedica-se ao filme Divino Amor (Gabriel Mascaro, 2019) que, ao colocar em tela uma narrativa distópica, re-apresenta experiências e modos retrógrados de convívios socioculturais próprios de uma América Latina que encontra lugar na complexa estrutura descrita por Canclini: modernidade tardia e modernização ambígua. A partir da tríade Estado, Religião e usos tecnológicos, enquadrada pelo cinema de Mascaro, busca-se refletir sobre as dissimulações e obliquidades presentes nos quadriculamentos foucaultianos que controlam uma sociedade suscetível aos efeitos condenatórios da lei do Estado, por vezes, aninhando-se e confundindo-se com as penitências da Igreja. Logo, consideramos a narrativa cinematográfica como campo do sintoma de uma sociedade moderna, contudo, submetida a uma modernização opressora.Fundação Universidade Regional de Blumenau2023-12-12info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojsrevista.furb.br/ojs/index.php/linguagens/article/view/1012810.7867/1981-9943.2023v17n3p086-104Linguagens - Revista de Letras, Artes e Comunicação; v. 17 n. 3 (2023); 086-1041981-9943reponame:Linguagensinstname:Universidade Regional de Blumenau (FURB)instacron:FURBporhttps://ojsrevista.furb.br/ojs/index.php/linguagens/article/view/10128/6049Copyright (c) 2023 Linguagens - Revista de Letras, Artes e Comunicaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessSantos, Marcela BarbaVaz, AlineAssis, Fernanda Regina RiosPrado Junior, Tarcis2023-12-13T19:11:11Zoai:ojs.bu.furb.br:article/10128Revistahttp://proxy.furb.br/ojs/index.php/linguagensPUBhttp://proxy.furb.br/ojs/index.php/linguagens/oailinguagens@furb.br||linguagens.revista@gmail.com1981-99431981-9943opendoar:2023-12-13T19:11:11Linguagens - Universidade Regional de Blumenau (FURB)false |
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