MANOEL DE BARROS E JACQUES DERRIDA: ENTRE POESIA E DESCONSTRUÇÃO
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Linguagens |
Texto Completo: | https://ojsrevista.furb.br/ojs/index.php/linguagens/article/view/11001 |
Resumo: | No presente artigo problematizamos o trabalho empreendido pelo poeta Manoel de Barros como um fazer poético que opera a desconstrução dos sentidos normalizados nas palavras, portanto nas percepções do mundo, dos seres e de nós mesmos. Buscamos elaborar um diálogo entre o trabalho poético com a linguagem realizado por Manoel de Barros associado à operação da desconstrução conforme proposta pelo filósofo Jacques Derrida, procurando estratégias para sustentar o lugar da diferença. Recorremos a metodologia bibliográfica priorizando a consulta documental envolvendo a análise dos trabalhos dos autores. Entendemos a necessidade de debater o trabalho com a linguagem como associado à produção do conhecimento, pois, no modo de produzir conhecimento na sociedade ocidental, a leitura positivista como modelo hegemônico adota uma específica teoria sobre a linguagem como verdadeira e desqualifica outras formas de produção de conhecimento, como a poesia, por exemplo. Considerando as potências e os limites dessas duas matrizes teóricas, forjam-se análises para instigar novos horizontes a serem desenhados nas relações dinâmicas entre conhecimentos e linguagens singulares e coletivos. |
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MANOEL DE BARROS E JACQUES DERRIDA: ENTRE POESIA E DESCONSTRUÇÃONo presente artigo problematizamos o trabalho empreendido pelo poeta Manoel de Barros como um fazer poético que opera a desconstrução dos sentidos normalizados nas palavras, portanto nas percepções do mundo, dos seres e de nós mesmos. Buscamos elaborar um diálogo entre o trabalho poético com a linguagem realizado por Manoel de Barros associado à operação da desconstrução conforme proposta pelo filósofo Jacques Derrida, procurando estratégias para sustentar o lugar da diferença. Recorremos a metodologia bibliográfica priorizando a consulta documental envolvendo a análise dos trabalhos dos autores. Entendemos a necessidade de debater o trabalho com a linguagem como associado à produção do conhecimento, pois, no modo de produzir conhecimento na sociedade ocidental, a leitura positivista como modelo hegemônico adota uma específica teoria sobre a linguagem como verdadeira e desqualifica outras formas de produção de conhecimento, como a poesia, por exemplo. Considerando as potências e os limites dessas duas matrizes teóricas, forjam-se análises para instigar novos horizontes a serem desenhados nas relações dinâmicas entre conhecimentos e linguagens singulares e coletivos. Fundação Universidade Regional de Blumenau2023-06-05info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojsrevista.furb.br/ojs/index.php/linguagens/article/view/11001Linguagens - Revista de Letras, Artes e Comunicação; v. 17 n. 1 (2023): V. 17 N. 1 (2023); 037-0551981-9943reponame:Linguagensinstname:Universidade Regional de Blumenau (FURB)instacron:FURBporhttps://ojsrevista.furb.br/ojs/index.php/linguagens/article/view/11001/5936Copyright (c) 2023 Linguagens - Revista de Letras, Artes e Comunicaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessde Souza, MéritiChristofoletti, LauraTheiss Pereira, Ana2023-06-05T20:44:57Zoai:ojs.bu.furb.br:article/11001Revistahttp://proxy.furb.br/ojs/index.php/linguagensPUBhttp://proxy.furb.br/ojs/index.php/linguagens/oailinguagens@furb.br||linguagens.revista@gmail.com1981-99431981-9943opendoar:2023-06-05T20:44:57Linguagens - Universidade Regional de Blumenau (FURB)false |
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