PERSONAGENS DE CLARICE LISPECTOR E PRÁTICAS SOCIAIS: A CONDIÇÃO DO SER EM SEU COTIDIANO, EM CONTOS DA OBRA LAÇOS DE FAMÍLIA
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Data de Publicação: | 2008 |
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Título da fonte: | Linguagens |
Texto Completo: | https://ojsrevista.furb.br/ojs/index.php/linguagens/article/view/930 |
Resumo: | : Este trabalho investiga o modo como Clarice Lispector aborda questões sociais da existência humana nos contos Amor e A imitação da rosa, da obra Laços de família. Analisa-se, para tal, a trajetória das personagens principais dos dois contos, Ana e Laura, respectivamente, a partir do manejo do tempo e do espaço. Os fenômenos de epifania e náusea são elementos importantes presentes neste estudo. A investigação parte das pesquisas de Lúcia Helena, Benedito Nunes, Olga de Sá e Nádia Batella Gotlib, estudiosos que compõem a fortuna crítica que se ergue em torno da obra de Lispector. Observa-se a íntima relação entre o “eu” das personagens e as práticas sociais relativas ao tempo – o cotidiano – e ao espaço – o lar – em que essas se movimentam. A epifania marca um encontro das personagens com o Outro, denunciando a problemática existencial das mesmas. A escritura tecida por Lispector conduz o leitor à compreensão dos conflitos com os quais as personagens se debatem e revela as relações entre linguagem e realidade. O texto de Lispector, a náusea, a epifania, o manejo do tempo e do espaço concorrem para revelar a preocupação com o social na ficção da autora, construída, nos dois contos analisados, a partir da íntima relação entre o individual e o social. |
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PERSONAGENS DE CLARICE LISPECTOR E PRÁTICAS SOCIAIS: A CONDIÇÃO DO SER EM SEU COTIDIANO, EM CONTOS DA OBRA LAÇOS DE FAMÍLIAPERSONAGENS DE CLARICE LISPECTOR E PRÁTICAS SOCIAIS: A CONDIÇÃO DO SER EM SEU COTIDIANO, EM CONTOS DA OBRA LAÇOS DE FAMÍLIAPersonagens. Tempo. Espaço. Epifania. Outro.: Este trabalho investiga o modo como Clarice Lispector aborda questões sociais da existência humana nos contos Amor e A imitação da rosa, da obra Laços de família. Analisa-se, para tal, a trajetória das personagens principais dos dois contos, Ana e Laura, respectivamente, a partir do manejo do tempo e do espaço. Os fenômenos de epifania e náusea são elementos importantes presentes neste estudo. A investigação parte das pesquisas de Lúcia Helena, Benedito Nunes, Olga de Sá e Nádia Batella Gotlib, estudiosos que compõem a fortuna crítica que se ergue em torno da obra de Lispector. Observa-se a íntima relação entre o “eu” das personagens e as práticas sociais relativas ao tempo – o cotidiano – e ao espaço – o lar – em que essas se movimentam. A epifania marca um encontro das personagens com o Outro, denunciando a problemática existencial das mesmas. A escritura tecida por Lispector conduz o leitor à compreensão dos conflitos com os quais as personagens se debatem e revela as relações entre linguagem e realidade. O texto de Lispector, a náusea, a epifania, o manejo do tempo e do espaço concorrem para revelar a preocupação com o social na ficção da autora, construída, nos dois contos analisados, a partir da íntima relação entre o individual e o social.Este trabalho investiga o modo como Clarice Lispector (1974) aborda questões sociais da existência humana nos contos Amor e A imitação da rosa, da obra Laços de família. Para tal, analisa-se a trajetória das personagens principais dos dois contos, Ana e Laura, respectivamente, a partir do manejo do tempo e do espaço. Os fenômenos de epifania e náusea são elementos importantes presentes neste estudo. A investigação parte das pesquisas de Lúcia Helena (1997), Benedito Nunes (1989), Olga de Sá (1979) e Nádia Batella Gotlib (1994), estudiosos que compõem a fortuna crítica que se ergue em torno da obra de Lispector. Observa-se a íntima relação entre o “eu” das personagens e as práticas sociais relativas ao tempo – o cotidiano – e ao espaço – o lar – em que estas se movimentam. A epifania marca o encontro das personagens com o Outro, denunciando a problemática existencial das mesmas. A escritura tecida por Lispector conduz o leitor à compreensão dos conflitos com os quais as personagens se debatem e revela as relações entre linguagem e realidade. No texto de Lispector, a náusea, a epifania, o manejo do tempo e do espaço concorrem para revelar a preocupação com o social na ficção da autora, construída, nos dois contos analisados, a partir da íntima relação entre o individual e o social. Fundação Universidade Regional de Blumenau2008-11-27info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojsrevista.furb.br/ojs/index.php/linguagens/article/view/93010.7867/1981-9943.2007v1n3p239-259Linguagens - Revista de Letras, Artes e Comunicação; v. 1 n. 3 (2007); 239-2591981-9943reponame:Linguagensinstname:Universidade Regional de Blumenau (FURB)instacron:FURBporhttps://ojsrevista.furb.br/ojs/index.php/linguagens/article/view/930/807Copyright (c) 2014 Linguagens - Revista de Letras, Artes e Comunicaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessRibeiro, Maria JoséZimmermann, Denise2008-12-07T20:49:13Zoai:ojs.bu.furb.br:article/930Revistahttp://proxy.furb.br/ojs/index.php/linguagensPUBhttp://proxy.furb.br/ojs/index.php/linguagens/oailinguagens@furb.br||linguagens.revista@gmail.com1981-99431981-9943opendoar:2008-12-07T20:49:13Linguagens - Universidade Regional de Blumenau (FURB)false |
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