A literatura pós-colonial moçambicana: "Ninguém matou Suhura", de Lília Momplé
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cadernos literários |
Texto Completo: | https://periodicos.furg.br/cadliter/article/view/9047 |
Resumo: | O conto “Ninguém matou Suhura” é ambientado na Ilha de Moçambique e se passa em novembro de 1970. Esse conto trata do estupro e assassinato de Suhura pelo Senhor Administrador, um português que acumulava as funções de Administrador de Distrito e Presidente da Câmara. O conto denuncia a violência praticada pelos portugueses em suas colônias africanas e a relação que estabeleciam com os negros africanos. Simone Weil (2001) olha de frente para o imenso problema do colonialismo e não poupa palavras certeiras e duras para denunciar a cruel violência que por trás dele se esconde, atribuindo, como consequências desse, o despovoamento dos campos, que redunda na morte social, assim como o massacre de povos e a diminuição dos mesmos em continentes como a África e a submissão desses povos à escravidão. |
id |
FURG-10_5ba0f3b8f840b1a4e150ad353cb1c688 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.periodicos.furg.br:article/9047 |
network_acronym_str |
FURG-10 |
network_name_str |
Cadernos literários |
repository_id_str |
|
spelling |
A literatura pós-colonial moçambicana: "Ninguém matou Suhura", de Lília MompléO conto “Ninguém matou Suhura” é ambientado na Ilha de Moçambique e se passa em novembro de 1970. Esse conto trata do estupro e assassinato de Suhura pelo Senhor Administrador, um português que acumulava as funções de Administrador de Distrito e Presidente da Câmara. O conto denuncia a violência praticada pelos portugueses em suas colônias africanas e a relação que estabeleciam com os negros africanos. Simone Weil (2001) olha de frente para o imenso problema do colonialismo e não poupa palavras certeiras e duras para denunciar a cruel violência que por trás dele se esconde, atribuindo, como consequências desse, o despovoamento dos campos, que redunda na morte social, assim como o massacre de povos e a diminuição dos mesmos em continentes como a África e a submissão desses povos à escravidão.Universidade Federal do Rio Grande - FURG2019-07-15info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.furg.br/cadliter/article/view/9047Cadernos Literários; v. 24 n. 1 (2016): Dossiê I Seminário Internacional Literatura, Cultura e Imaginário e do I Sem. Int. Vozes Femininas e Escritas do Eu; 29-342675-38041415-8132reponame:Cadernos literáriosinstname:Universidade Federal do Rio Grande (FURG)instacron:FURGporhttps://periodicos.furg.br/cadliter/article/view/9047/5868Copyright (c) 2019 Cadernos Literáriosinfo:eu-repo/semantics/openAccessAlós, Anselmo PeresAndreta, Bárbara LoureiroDalcol, Mônica Saldanha2024-04-16T16:38:48Zoai:ojs.periodicos.furg.br:article/9047Revistahttps://periodicos.furg.br/cadliterPUBhttps://periodicos.furg.br/cadliter/oaicadernos.literarios@furg.br2594-80402594-8040opendoar:2024-04-16T16:38:48Cadernos literários - Universidade Federal do Rio Grande (FURG)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
A literatura pós-colonial moçambicana: "Ninguém matou Suhura", de Lília Momplé |
title |
A literatura pós-colonial moçambicana: "Ninguém matou Suhura", de Lília Momplé |
spellingShingle |
A literatura pós-colonial moçambicana: "Ninguém matou Suhura", de Lília Momplé Alós, Anselmo Peres |
title_short |
A literatura pós-colonial moçambicana: "Ninguém matou Suhura", de Lília Momplé |
title_full |
A literatura pós-colonial moçambicana: "Ninguém matou Suhura", de Lília Momplé |
title_fullStr |
A literatura pós-colonial moçambicana: "Ninguém matou Suhura", de Lília Momplé |
title_full_unstemmed |
A literatura pós-colonial moçambicana: "Ninguém matou Suhura", de Lília Momplé |
title_sort |
A literatura pós-colonial moçambicana: "Ninguém matou Suhura", de Lília Momplé |
author |
Alós, Anselmo Peres |
author_facet |
Alós, Anselmo Peres Andreta, Bárbara Loureiro Dalcol, Mônica Saldanha |
author_role |
author |
author2 |
Andreta, Bárbara Loureiro Dalcol, Mônica Saldanha |
author2_role |
author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Alós, Anselmo Peres Andreta, Bárbara Loureiro Dalcol, Mônica Saldanha |
description |
O conto “Ninguém matou Suhura” é ambientado na Ilha de Moçambique e se passa em novembro de 1970. Esse conto trata do estupro e assassinato de Suhura pelo Senhor Administrador, um português que acumulava as funções de Administrador de Distrito e Presidente da Câmara. O conto denuncia a violência praticada pelos portugueses em suas colônias africanas e a relação que estabeleciam com os negros africanos. Simone Weil (2001) olha de frente para o imenso problema do colonialismo e não poupa palavras certeiras e duras para denunciar a cruel violência que por trás dele se esconde, atribuindo, como consequências desse, o despovoamento dos campos, que redunda na morte social, assim como o massacre de povos e a diminuição dos mesmos em continentes como a África e a submissão desses povos à escravidão. |
publishDate |
2019 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2019-07-15 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://periodicos.furg.br/cadliter/article/view/9047 |
url |
https://periodicos.furg.br/cadliter/article/view/9047 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://periodicos.furg.br/cadliter/article/view/9047/5868 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2019 Cadernos Literários info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2019 Cadernos Literários |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Rio Grande - FURG |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Rio Grande - FURG |
dc.source.none.fl_str_mv |
Cadernos Literários; v. 24 n. 1 (2016): Dossiê I Seminário Internacional Literatura, Cultura e Imaginário e do I Sem. Int. Vozes Femininas e Escritas do Eu; 29-34 2675-3804 1415-8132 reponame:Cadernos literários instname:Universidade Federal do Rio Grande (FURG) instacron:FURG |
instname_str |
Universidade Federal do Rio Grande (FURG) |
instacron_str |
FURG |
institution |
FURG |
reponame_str |
Cadernos literários |
collection |
Cadernos literários |
repository.name.fl_str_mv |
Cadernos literários - Universidade Federal do Rio Grande (FURG) |
repository.mail.fl_str_mv |
cadernos.literarios@furg.br |
_version_ |
1808846850194669568 |