AS CRIANÇAS E O VENTO: incursões no mundo da fantasia em prol do ambiente
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Momento (Rio Grande. Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.furg.br/momento/article/view/15026 |
Resumo: | According to Henry Thoreau - Walden or Life in the Woods - we can only understand nature when we walk it and are an integral part of it, as nothing compares to the feeling of freedom that a walk in the open air through the woods can bring to the walker. It is delicious when the whole body is one sense and imbibes delight through every pore (Thoreau, 1999:149). This strange freedom creates an affinity with the fluttering leaves, which take your breath away, especially when the wind blows and roars. A sort of sentry of the earth that lifts the leaves and sends out warnings: warns the rabbit to flee from the fox and alerts children to speed and lightness, encouraging them to run after the leaves and play with them all over the place. Space, fundamental for humans, in general, and children, in particular, is an indicator of possibilities. When you don't have forests, are you not allowed to travel? Only imagine? In this text and based on a reflection on the ways of playing outdoors, we suggest that the reader experiment thinking about the feeling of a child that doesn't run in the wind, doesn't feel it on the face, doesn't pick up leaves, doesn't play with animals, but still has to build stories. A child who does not play outside but instead breathes the saturated air of a closed classroom full of people, where the wind does not circulate except in the winter brought by storms. We also reflect on the institutionalization of childhood and the spaces and times we accustom children. Throughout the narrative, which stems from our work with children and the adults who work with them, we remember the need to relocate the theme of nature from school, to think of nature parting from play and of playing that allows environmental awareness and of different ecosystems. |
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AS CRIANÇAS E O VENTO: incursões no mundo da fantasia em prol do ambiente Criança. Natureza. Brincar. Ludicidade. AmbienteAccording to Henry Thoreau - Walden or Life in the Woods - we can only understand nature when we walk it and are an integral part of it, as nothing compares to the feeling of freedom that a walk in the open air through the woods can bring to the walker. It is delicious when the whole body is one sense and imbibes delight through every pore (Thoreau, 1999:149). This strange freedom creates an affinity with the fluttering leaves, which take your breath away, especially when the wind blows and roars. A sort of sentry of the earth that lifts the leaves and sends out warnings: warns the rabbit to flee from the fox and alerts children to speed and lightness, encouraging them to run after the leaves and play with them all over the place. Space, fundamental for humans, in general, and children, in particular, is an indicator of possibilities. When you don't have forests, are you not allowed to travel? Only imagine? In this text and based on a reflection on the ways of playing outdoors, we suggest that the reader experiment thinking about the feeling of a child that doesn't run in the wind, doesn't feel it on the face, doesn't pick up leaves, doesn't play with animals, but still has to build stories. A child who does not play outside but instead breathes the saturated air of a closed classroom full of people, where the wind does not circulate except in the winter brought by storms. We also reflect on the institutionalization of childhood and the spaces and times we accustom children. Throughout the narrative, which stems from our work with children and the adults who work with them, we remember the need to relocate the theme of nature from school, to think of nature parting from play and of playing that allows environmental awareness and of different ecosystems.La naturaleza sólo se comprende cuando caminamos a través de ella y nos convertimos en parte integral de ella, decía Henry Thoreau en Walden, La vida en los bosques, respecto a la sensación de libertad que un paseo al aire libre, por el bosque, puede aportar al caminante. Es delicioso cuando el cuerpo es de un solo sentido y succiona placer por cada poro (Thoreau,1999:149). Esta extraña libertad crea una afinidad con las hojas que revolotean, que quitan el aliento, especialmente cuando el viento sopla y ruge, levanta las hojas y lanza advertencias: una especie de centinela en la tierra, advierte al conejo que huya del zorro y alerta a los niños sobre la velocidad y la ligereza, animándolos a correr tras las hojas y jugar con ellas en el espacio. Porque el espacio es fundamental para el ser humano en general, y para los niños en particular, es un indicador de lo que se puede hacer. Cuando no tienes un bosque, ¿no viajas? ¿Puedes imaginarlo? En este texto, y a partir de una reflexión sobre las formas de jugar al aire libre, sugerimos al lector que trate de pensar en lo que siente un niño que no corre con el viento, no lo siente en la cara, no recoge hojas, no juega con animales, pero al final tiene que construir historias. Un niño que no juega al aire libre, sino que respira el aire saturado de un aula cerrada, llena de gente donde el viento no siente ni circula excepto en el invierno de las tormentas. Nuestra reflexión se extiende a la institucionalización de la infancia y además a los espacios y tiempos a los que acostumbramos a los niños. A lo largo de la narración, que surge de nuestro trabajo con los niños, pero también con los adultos que trabajan con ellos, recordamos la necesidad de reubicar el tema de la naturaleza desde la escuela, para pensar desde el acto de jugar y el juego que permite la toma de conciencia al medio ambiente y a diferentes ecosistemas.Só se entende a natureza quando a percorremos e dela fazemos parte integrante, dizia Henry Thoreau em Walden ou a Vida nos Bosques, a propósito da sensação de liberdade que um passeio ao ar livre, pelos bosques, pode trazer ao caminhante. É delicioso quando o corpo é um só sentido e aspira deleite através de cada poro, (Thoreau, 1999: 149). Essa estranha liberdade cria afinidade com as folhas esvoaçantes, que cortam a respiração, sobretudo quando o vento sopra e ruge, levanta as folhas e faz alertas: uma espécie de sentinela da terra, previne o coelho para que fuja da raposa e alerta as crianças para a velocidade e a leveza, incentivando-as a correr atrás das folhas e a brincar com elas, no espaço. O espaço porque fundamental para o ser humano em geral, e em particular para as crianças, é um indicador do que se pode fazer. Quando não se tem bosque, não se viaja? Imagina-se? Neste texto, e a partir de uma reflexão sobre os modos de brincar ao ar livre, sugerimos ao leitor que experimente pensar o que sente uma criança que não corre no vento, não o sente no rosto, não apanha folhas, não brinca com os animais, mas tem de construir histórias. Uma criança que não brinca em meio aberto, mas antes respira o ar saturado da sala de aula fechada, plena de gente em que o vento não se sente nem circula a não ser no inverno das tempestades. A nossa reflexão estende-se à institucionalização da infância e aos espaços e tempos a que habituamos as crianças. Ao longo da narrativa, que decorre do nosso trabalho com crianças, mas também com os adultos que com elas trabalham, lembramos a necessidade de deslocalizar o tema da natureza da escola, para o pensar a partir do brincar e da brincadeira que permite a conscientização ambiental e dos diversos ecossistemas.Universidade Federal do Rio Grande2023-04-10info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.furg.br/momento/article/view/15026Momento - Diálogos em Educação; Vol. 32 No. 01 (2023): Dossiê Temático: INFÂNCIA, GLOBALIZAÇÃO E NATUREZA: pesquisas, reflexões e cuidados às gerações futuras no presente de desigualdades e injustiças sociais, ambientais e climáticas; 33-48Momento - Diálogos em Educação; v. 32 n. 01 (2023): Dossiê Temático: INFÂNCIA, GLOBALIZAÇÃO E NATUREZA: pesquisas, reflexões e cuidados às gerações futuras no presente de desigualdades e injustiças sociais, ambientais e climáticas; 33-482316-3100reponame:Momento (Rio Grande. 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