Sociedade união operária e a educação em Rio Grande/RS
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Momento (Rio Grande. Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.furg.br/momento/article/view/5871 |
Resumo: | Neste artigo enfatizamos a Sociedade União Operária – SUO por meio de um breve histórico desta sociedade, que foi uma das mais antigas e atuantes associações operárias e do Rio Grande do Sul, desde sua constituição, em 1893, até o fim da hegemonia anarquista nesta sociedade, em 1928. Visando abranger este estudo, demonstramos como a SUO atuava na educação dos operários, através da analise das Atas, Livros Caixas e Relatórios da Presidência produzidos na referida Sociedade e contrastado com outras fontes do mesmo período, como os Relatórios da Intendência Municipal do Rio Grande. Ainda nos debruçaremos em obras sobre o movimento operário e da educação no Rio Grande do Sul. Para o tratamento destes dados colocamos que as produções humanas são produções ideológicas, conforme afirmam Michel de Certau (1982, 70) e Roger Chartier (2001, 115), provenientes de uma cosmovisão. Apontaremos as disputas internas nesta associação, relevando a existências de diferentes grupos que atuavam nesta sociedade. De forma a elucidar essa atuação desta união na educação, mostraremos dados como os salários dos seus professores, os currículos usados pela escola desta guilda operária, a frequência dos estudantes do educandário da SUO, comparando essas informações com de outras instituições formativas deste período. Em movimento contíguo, são feitas observações quanto à hegemonização dos anarquistas nesta sociedade, revelando de que forma este grupo chega a liderança desta instituição. Veremos quais as alterações que ocorrem nesta entidade em decorrência desta nova cosmovisão. E, consequentemente, no âmbito da escola da SUO, quais os impactos, tentativas de mudanças e quais as transformações que foram possíveis e passiveis de implementar junto às práticas pedagógicas. |
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Sociedade união operária e a educação em Rio Grande/RSAnarquismo. Educação Operária. História da Educação.Neste artigo enfatizamos a Sociedade União Operária – SUO por meio de um breve histórico desta sociedade, que foi uma das mais antigas e atuantes associações operárias e do Rio Grande do Sul, desde sua constituição, em 1893, até o fim da hegemonia anarquista nesta sociedade, em 1928. Visando abranger este estudo, demonstramos como a SUO atuava na educação dos operários, através da analise das Atas, Livros Caixas e Relatórios da Presidência produzidos na referida Sociedade e contrastado com outras fontes do mesmo período, como os Relatórios da Intendência Municipal do Rio Grande. Ainda nos debruçaremos em obras sobre o movimento operário e da educação no Rio Grande do Sul. Para o tratamento destes dados colocamos que as produções humanas são produções ideológicas, conforme afirmam Michel de Certau (1982, 70) e Roger Chartier (2001, 115), provenientes de uma cosmovisão. Apontaremos as disputas internas nesta associação, relevando a existências de diferentes grupos que atuavam nesta sociedade. De forma a elucidar essa atuação desta união na educação, mostraremos dados como os salários dos seus professores, os currículos usados pela escola desta guilda operária, a frequência dos estudantes do educandário da SUO, comparando essas informações com de outras instituições formativas deste período. Em movimento contíguo, são feitas observações quanto à hegemonização dos anarquistas nesta sociedade, revelando de que forma este grupo chega a liderança desta instituição. Veremos quais as alterações que ocorrem nesta entidade em decorrência desta nova cosmovisão. E, consequentemente, no âmbito da escola da SUO, quais os impactos, tentativas de mudanças e quais as transformações que foram possíveis e passiveis de implementar junto às práticas pedagógicas.Universidade Federal do Rio Grande2017-02-09info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.furg.br/momento/article/view/5871Momento - Diálogos em Educação; Vol. 25 No. 2 (2016); 285-302Momento - Diálogos em Educação; v. 25 n. 2 (2016); 285-3022316-3100reponame:Momento (Rio Grande. Online)instname:Universidade Federal do Rio Grande (FURG)instacron:FURGporhttps://periodicos.furg.br/momento/article/view/5871/4383Copyright (c) 2017 Momento - Diálogos em Educaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessGomes Riet Vargas, Francisco FurtadoGrecco dos Santos, Rita de CássiaRiet Vargas, Gabriela Caceres2018-05-08T14:47:25Zoai:ojs.periodicos.furg.br:article/5871Revistahttps://periodicos.furg.br/momentoPUBhttps://periodicos.furg.br/momento/oai||momento.educacao@furg.br2316-31000102-2717opendoar:2018-05-08T14:47:25Momento (Rio Grande. Online) - Universidade Federal do Rio Grande (FURG)false |
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