A estufa escolar como espaço de ensino de Física

• Autor(a) principal: Pires, Jankiel Robert Lopes
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da FURG (RI FURG)
• Texto Completo: http://repositorio.furg.br/handle/1/8813
• topic: Tema gerador; Interdisciplinaridade; Physics teaching; Sustainable school; School greenhouse for physics education; Estufa escolar; Espaço de ensino de física; School greenhouse

Este trabalho busca algo fundamental na docência: a melhoria da prática daquele que ensina e está sempre aprendendo. Neste sentido, este quis se enveredar por um caminho que se aproximasse o máximo possível da pedagogia freireana, sem que, entretanto, se perdesse a linearidade curricular com a qual se vinha trabalhando, e também, com a qual a comunidade onde esse trabalho se realizou já estava tão acostumada. O objetivo principal foi a busca de uma nova metodologia para ensinar física. E isso foi feito por meio da construção, uso e manutenção de estufas num dos espaços da escola. Buscou-se por associações desta construção, bem como, de sua posterior utilização, com os conceitos comumente vistos no primeiro ano do ensino médio na disciplina de Física. De forma mais específica, foi feita uma sequência didática de cinco planos de aula, onde o primeiro envolveu a associação da construção das estufas com o ato de medir, os tipos de grandezas físicas e o Sistema Internacional de Unidades; o segundo trabalhou e relacionou com as estufas os conceitos de prefixos, múltiplos e submúltiplos, potência de base dez, notação científica e conversão de unidades; o terceiro relaciona o uso das estufas e a medida do crescimento de uma planta com os conceitos preliminares necessários para desenvolver a questão que envolve os movimentos (referencial, posição, trajetória, deslocamento, distância total percorrida, partícula, corpo extenso, velocidade média, rapidez, velocidade instantânea); o quarto buscou associar alguns tipos de movimentos propriamente ditos como o MRU, o MRUV e a QL com o crescimento de plantas; e o quinto e último buscou trabalhar o conceito de força, Lei de Hooke e Leis de Newton, por meio da construção de um dinamômetro que serviu para medir forças relativas à estabilidade das estruturas.