Concentrados de ácidos graxos insaturados obtidos a partir de óleo de carpa (cyprinus carpio) utilizando o método da complexação com uréia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Paim, Rodrigo Mombaque
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FURG (RI FURG)
Texto Completo: http://repositorio.furg.br/handle/1/6209
Resumo: O presente trabalho teve como objetivo obter concentrados de ácidos graxos mono e poliinsaturados a partir do óleo branqueado de carpa (Cyprinus carpio), utilizando o método de complexação com uréia, e estabelecer as melhores condições através do estudo de seus parâmetros. Foi utilizado um planejamento experimental 23 para determinar os fatores que influenciam de forma significativa (nível de 95%) os experimentos da complexação com uréia, e verificar quais as faixas de valores desses fatores que apresentam os melhores resultados. Os fatores de estudo foram: relação de uréia-ácido graxo (2:1 e 6:1), temperatura de cristalização (4ºC e -12ºC) e tempo de cristalização (14 e 24 h). As respostas para análise estatística foram: rendimento da fração líquida (%Rend), percentual de ácidos graxos livres (%AGL) da fração líquida e o perfil de ácidos graxos. Conforme o estudo realizado, a relação uréia/AG se mostrou muito efetiva, de forma diretamente proporcional, na obtenção de concentrados de ácidos graxos monoinsaturados (AGMI) e poliinsaturados (AGPI). Pois, uma vez que ao aumentar a relação de uréia/AG resultou em um meio favorável para a inclusão dos ácidos graxos saturados (AGS) na cristalização da uréia. Por este motivo a relação (6:1) foi melhor para obter concentrados de AGMI+AGPI. A relação entre temperatura e rendimento de concentrados de ácidos graxos insaturados foi de forma inversamente proporcional, sendo que no menor valor (-12ºC) ocorreu a melhor separação de ácidos graxos saturados dos insaturados. O tempo foi significativo, porém com menor influência quando comparado com as demais variáveis de estudo. Devido a isso, o ganho em rendimento dos concentrados de ácidos graxos insaturados em relação ao custo operacional envolvidos no método de complexação com uréia não sugere que o maior tempo seja utilizado, sendo que 14 h oferece rendimentos que tendem à maior produtividade. Assim, as melhores condições para a obtenção de concentrados foram: maior relação de uréia/AG (6:1), menor temperatura (-12ºC) e menor tempo (14 h). Sendo que nestas condições as frações líquidas apresentaram rendimento em massa de até 65,4%, e seu percentual de ácidos graxos livres (%AGL) ficou em média 35,8 g/100g ácido oléico. Os ácidos graxos mono e poliinsaturados na melhor condição de complexação com uréia foram concentrados em 85,2%, e entre estes os EPA+DHA foram concentrados em 9,4%.
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As respostas para análise estatística foram: rendimento da fração líquida (%Rend), percentual de ácidos graxos livres (%AGL) da fração líquida e o perfil de ácidos graxos. Conforme o estudo realizado, a relação uréia/AG se mostrou muito efetiva, de forma diretamente proporcional, na obtenção de concentrados de ácidos graxos monoinsaturados (AGMI) e poliinsaturados (AGPI). Pois, uma vez que ao aumentar a relação de uréia/AG resultou em um meio favorável para a inclusão dos ácidos graxos saturados (AGS) na cristalização da uréia. Por este motivo a relação (6:1) foi melhor para obter concentrados de AGMI+AGPI. A relação entre temperatura e rendimento de concentrados de ácidos graxos insaturados foi de forma inversamente proporcional, sendo que no menor valor (-12ºC) ocorreu a melhor separação de ácidos graxos saturados dos insaturados. O tempo foi significativo, porém com menor influência quando comparado com as demais variáveis de estudo. Devido a isso, o ganho em rendimento dos concentrados de ácidos graxos insaturados em relação ao custo operacional envolvidos no método de complexação com uréia não sugere que o maior tempo seja utilizado, sendo que 14 h oferece rendimentos que tendem à maior produtividade. Assim, as melhores condições para a obtenção de concentrados foram: maior relação de uréia/AG (6:1), menor temperatura (-12ºC) e menor tempo (14 h). Sendo que nestas condições as frações líquidas apresentaram rendimento em massa de até 65,4%, e seu percentual de ácidos graxos livres (%AGL) ficou em média 35,8 g/100g ácido oléico. Os ácidos graxos mono e poliinsaturados na melhor condição de complexação com uréia foram concentrados em 85,2%, e entre estes os EPA+DHA foram concentrados em 9,4%.This study aimed to obtain concentrates mono and polyunsaturated fatty acids from the bleanched carp (Cyprinus carpio) oil, using the method of urea complexation, and to establish the best conditions by studying its parametersAn experimental design 23 was used to determine the factors that influence significantly (95% level) the experiments with urea complexation, and to verify which values range of these factors have the best results. The factors were: urea-fatty acid ratio (2:1 and 6:1), crystallization temperature (4 ° C and -12 ° C) and crystallization time (14 and 24 h). The responses for statistical analysis were: liquid fraction yield (%Rend), percentage of free fatty acids (%AGL) of the liquid fraction, and the fatty acid profile. According to the study, the urea / AG ratio showed higher significancel, in direct proportion, to obtain concentrates of monounsaturated (AGMI) and polyunsaturated (AGPI). fatty acids. Therefore, the increase of the urea / AG ratio resulted in a favorable environment for the inclusion of saturated fatty acids (AGS) in the urea crystallization. For this reason the ratio (6:1) was better for AGMI+AGPI concentrates. The temperature was found to concentrates yield of unsaturated fatty acids inversely proportional, whereas the lowest value (-12 º C) was better separation of saturated to unsaturated fatty acids. The time was significant, but with less influence when compared with the other study variables. Because of this, the gain in yield of concentrates of unsaturated fatty acids in relation to operational cost involved in complexation method with urea not suggest that the longer it is used, and 14 h yields that tend to offer higher productivity. Thus, the best conditions for obtaining concentrates of mono and polyunsaturated fatty acids (85.2%), and between the EPA+DHA (9.4%) were in the higher urea / AG ratio (6:1) , lower temperature (-12 ° C) and lower time (14 h). In these conditions, the liquid fractions obtained mass yield of up to 65.4%, and its percentage of free fatty acids (% AGS) was on average 35.8 g/100gácido oleic.Pinto, Luiz Antonio de AlmeidaPaim, Rodrigo Mombaque2016-07-08T14:41:01Z2016-07-08T14:41:01Z2012info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfPAIM, Rodrigo Mombaque. Concentrados de ácidos graxos insaturados obtidos a partir de óleo de carpa (cyprinus carpio) utilizando o método da complexação com uréia. 2012. 77 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia e Ciência de Alimentos) - Escola de Química e Alimentos, Universidade Federal do Rio Grande. Rio Grande, 2012..http://repositorio.furg.br/handle/1/6209porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FURG (RI FURG)instname:Universidade Federal do Rio Grande (FURG)instacron:FURG2016-07-08T14:41:01Zoai:repositorio.furg.br:1/6209Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.furg.br/oai/request || http://200.19.254.174/oai/requestopendoar:2016-07-08T14:41:01Repositório Institucional da FURG (RI FURG) - Universidade Federal do Rio Grande (FURG)false
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