Insegurança alimentar no extremo sul do Brasil: um estudo de base populacional.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FURG (RI FURG) |
Texto Completo: | http://repositorio.furg.br/handle/1/9638 |
Resumo: | Objetivo: O estudo teve como objetivo analisar a ocorrência e os fatores associados à insegurança alimentar em domicílios urbanos do município do Rio Grande, Rio Grande do Sul. População Alvo: Indivíduos de ambos os sexos com 18 anos ou mais que sejam reconhecidos pelos demais moradores da residência como a pessoa responsável pelo domicilio. Delineamento: Estudo transversal de base populacional no perímetro urbano do município do Rio Grande. Desfecho: O desfecho do estudo foi insegurança alimentar, a qual é caracterizada pela preocupação quanto o acesso aos alimentos, pela diminuição da quantidade dos alimentos e até mesmo pela falta de alimentos. Para mensurar o desfecho foi utilizado a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar. Processo amostral: Foi utilizado o método de amostragem por conglomerados, foram sorteados 72 setores e dentro dos setores 711 domicílios foram sorteados para fazer parte do estudo. Resultados: A prevalência de insegurança alimentar foi de 35,2% e a ocorrência de insegurança alimentar moderada ou grave foi de 8,9% nos domicílios. Em todos os estratos de índices de bens, maiores prevalências de insegurança alimentar foram observadas em domicílios em que o chefe/responsável pelo domicílio era do sexo feminino, de cor da pele preta, parda ou outras, de menor faixa etária, menor escolaridade, mais do que quatro moradores por domicilio e não ter dinheiro suficiente para as despesas. Nas análises ajustadas, a presença de insegurança alimentar moderada ou grave foi associada a escolaridade índice de bens em tercil, ausência de dinheiro suficiente, estado civil solteiro, consumo abusivo de álcool e apresentar estado nutricional de obesidade. Conclusão: A melhoria dos indicadores sociais, com aumento na oferta de emprego, renda e escolaridade provavelmente reduza a prevalência de insegurança alimentar e a manutenção de programas de transferência condicional de renda e de assistência social tornam-se fatores fundamentais para essa redução. |
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Insegurança alimentar no extremo sul do Brasil: um estudo de base populacional.Segurança Alimentar e NutricionalInsegurança AlimentarFatores SocioeconômicosVulnerabilidade SocialInquéritos EpidemiológicosFood and Nutritional SecurityFood InsecuritySocioeconomic FactorsSocial VulnerabilityEpidemiological InquiriesObjetivo: O estudo teve como objetivo analisar a ocorrência e os fatores associados à insegurança alimentar em domicílios urbanos do município do Rio Grande, Rio Grande do Sul. População Alvo: Indivíduos de ambos os sexos com 18 anos ou mais que sejam reconhecidos pelos demais moradores da residência como a pessoa responsável pelo domicilio. Delineamento: Estudo transversal de base populacional no perímetro urbano do município do Rio Grande. Desfecho: O desfecho do estudo foi insegurança alimentar, a qual é caracterizada pela preocupação quanto o acesso aos alimentos, pela diminuição da quantidade dos alimentos e até mesmo pela falta de alimentos. Para mensurar o desfecho foi utilizado a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar. Processo amostral: Foi utilizado o método de amostragem por conglomerados, foram sorteados 72 setores e dentro dos setores 711 domicílios foram sorteados para fazer parte do estudo. Resultados: A prevalência de insegurança alimentar foi de 35,2% e a ocorrência de insegurança alimentar moderada ou grave foi de 8,9% nos domicílios. Em todos os estratos de índices de bens, maiores prevalências de insegurança alimentar foram observadas em domicílios em que o chefe/responsável pelo domicílio era do sexo feminino, de cor da pele preta, parda ou outras, de menor faixa etária, menor escolaridade, mais do que quatro moradores por domicilio e não ter dinheiro suficiente para as despesas. Nas análises ajustadas, a presença de insegurança alimentar moderada ou grave foi associada a escolaridade índice de bens em tercil, ausência de dinheiro suficiente, estado civil solteiro, consumo abusivo de álcool e apresentar estado nutricional de obesidade. Conclusão: A melhoria dos indicadores sociais, com aumento na oferta de emprego, renda e escolaridade provavelmente reduza a prevalência de insegurança alimentar e a manutenção de programas de transferência condicional de renda e de assistência social tornam-se fatores fundamentais para essa redução.Aim: This aim of this study was to analyze the occurrence and the related factors of food insecurity in urban households from the municipality of Rio Grande, Rio Grande do Sul. Target Population: Individuals of both sexes aged 18 or more who are recognized by the other residents of the household as the person responsible for the household. Outlining: Cross sectional study of population base in the urban area of the municipality of Rio Grande. Outcome: The outcome of the study was food insecurity, which is characterized by the concern regarding access to food, by decreasing the amount of food, and even the lack of food. To measure the outcome, the Brazilian Scale of Food Insecurity has been used. Sample process: The cluster sampling method was used, 72 sectors were drawn, and within the sectors, 711 households were drawn to be a part of the study. Results: The prevalence of food insecurity was 35.2% and the occurrence of mild or severe food insecurity was 8.9% in the households. In all strata of asset figures, greater prevalence of food insecurity were observed in households in which the chief/responsible for the household was female; of black, brownish or other skin colors; of lower age group; lower education; more than four residents per household; and not having enough money for the expenses. In the adapted analyzes, the presence of mild or severe food insecurity has been associated with education index of goods in tertile, lack of enough money, single civil status, abusive consumption of alcohol, and presenting the nutritional state of obesity. Conclusion: The improvement of social indicators, with an increase in the supply of employment, income and schooling is likely to reduce the prevalence of food insecurity and the maintenance of conditional income transfer and social assistance programs become key factors for this reduction.Susin, Lulie Rosane OdehVaz, Juliana Dos SantosDias, Mariane da Silva2021-08-30T19:34:21Z2021-08-30T19:34:21Z2017info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfDIAS, Mariana da Silva. Insegurança alimentar no extremo sul do Brasil: um estudo de base populacional. 2017. 136 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) – Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública, Faculdade de Medicina. Universidade Federal do Rio Grande, Rio Grande. 2017.http://repositorio.furg.br/handle/1/9638porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FURG (RI FURG)instname:Universidade Federal do Rio Grande (FURG)instacron:FURG2021-08-30T19:34:21Zoai:repositorio.furg.br:1/9638Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.furg.br/oai/request || http://200.19.254.174/oai/requestopendoar:2021-08-30T19:34:21Repositório Institucional da FURG (RI FURG) - Universidade Federal do Rio Grande (FURG)false |
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Objetivo: O estudo teve como objetivo analisar a ocorrência e os fatores associados à insegurança alimentar em domicílios urbanos do município do Rio Grande, Rio Grande do Sul. População Alvo: Indivíduos de ambos os sexos com 18 anos ou mais que sejam reconhecidos pelos demais moradores da residência como a pessoa responsável pelo domicilio. Delineamento: Estudo transversal de base populacional no perímetro urbano do município do Rio Grande. Desfecho: O desfecho do estudo foi insegurança alimentar, a qual é caracterizada pela preocupação quanto o acesso aos alimentos, pela diminuição da quantidade dos alimentos e até mesmo pela falta de alimentos. Para mensurar o desfecho foi utilizado a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar. Processo amostral: Foi utilizado o método de amostragem por conglomerados, foram sorteados 72 setores e dentro dos setores 711 domicílios foram sorteados para fazer parte do estudo. Resultados: A prevalência de insegurança alimentar foi de 35,2% e a ocorrência de insegurança alimentar moderada ou grave foi de 8,9% nos domicílios. Em todos os estratos de índices de bens, maiores prevalências de insegurança alimentar foram observadas em domicílios em que o chefe/responsável pelo domicílio era do sexo feminino, de cor da pele preta, parda ou outras, de menor faixa etária, menor escolaridade, mais do que quatro moradores por domicilio e não ter dinheiro suficiente para as despesas. Nas análises ajustadas, a presença de insegurança alimentar moderada ou grave foi associada a escolaridade índice de bens em tercil, ausência de dinheiro suficiente, estado civil solteiro, consumo abusivo de álcool e apresentar estado nutricional de obesidade. Conclusão: A melhoria dos indicadores sociais, com aumento na oferta de emprego, renda e escolaridade provavelmente reduza a prevalência de insegurança alimentar e a manutenção de programas de transferência condicional de renda e de assistência social tornam-se fatores fundamentais para essa redução. |
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