Uso dos solos e recursos hídricos no município de Capão do Leão – RS: possibilidade de impacto ambiental pelas atividades antrópicas

• Autor(a) principal: Milani, Idel Cristiana Bigliardi
• Data de Publicação: 2010
• Outros Autores: Abreu, Aline Saupe, Manke, Emanuele Baifus, Silveira, Janice Ferreira da, Souza, Mariana Farias de, Priebe, Priscila dos Santos, Caldeira, Tamara Leitzke, Dutra, Tuane de Oliveira, Horbach, Fernando André, Attisano, Karina Kammer, Collares, Gilberto Loguercio, Suzuki, Luis Eduardo Akiyoshi Sanches, Tavares, Vitor Emanuel Quevedo
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da FURG (RI FURG)
• Texto Completo: http://repositorio.furg.br/handle/1/5757
• topic: Atividades antrópicas; Recursos hídricos; Uso dos solos

O município de Capão do Leão, situado no estado do Rio Grande do Sul, apresenta diferentes atividades socioeconômicas gerando riscos potenciais ao meio ambiente, como a atividade de mineração de saibro e granito, o cultivo de arroz irrigado, a criação de bovinos e o reflorestamento de Eucaliptus sp. e Pinus sp. Essas atividades podem alterar a qualidade do solo, das águas subterrâneas e a recarga dos aqüíferos. A Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) e seu Sistema de Informações de Águas Subterrâneas (SIAGAS) disponibilizaram, em 2005, as últimas informações georreferenciadas do levantamento de 21 poços cadastrados no município de Capão do Leão. Estas informações relacionadas aos dados hidrogeoquímicos encontrados na literatura foram plotados através de softwares e mapas de distribuição espacial. Considerando o panorama ambiental do município de Capão do Leão associado aos mananciais hídricos que as diferentes atividades sócio-econômicas locais encontram-se situadas próximas as instalações dos poços tubulares, podendo impactar negativamente a qualidade destes recursos hídricos. Deve-se salientar que este trabalho necessita ser atualizado e ampliado em sua rede amostral visando avaliar a evolução dos cenários ambientais da região, permitindo assim tomadas de decisões e ações para minimizar os impactos, levando sempre em consideração o equilíbrio sócio-ambiental.