Inter-relações no processo de morte e morrer em ambiente hospitalar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vasques, Tania Cristina Schäfer
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FURG (RI FURG)
Texto Completo: http://repositorio.furg.br/handle/1/9832
Resumo: No processo de morte e morrer, a comunicação dialógica pode tornar-se elemento de interligação e compreensão dessa fase do ciclo da vida. Objetivou-se compreender como ocorrem as inter-relações entre a tríade: trabalhadores da equipe de enfermagem, familiares/cuidadores e indivíduos no seu processo de morte e morrer em ambiente hospitalar. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, metodologicamente, inspirada no caminho proposto por Leininger. Como referencial teórico, optou-se pelo pensamento complexo de Edgar Morin. O processo de coleta dos dados ocorreu de março a junho de 2016, em uma Unidade de Clínica Médica de um Hospital Universitário, no sul do Brasil. Os informantes gerais da pesquisa totalizaram 47 trabalhadores da equipe de enfermagem e 24 familiares/cuidadores de indivíduos em processo de morte e morrer. Desses, 18 trabalhadores da equipe de enfermagem e 15 familiares/cuidadores constituíram-se em informantes-chave, os quais, foram entrevistados, além de participarem das fases de observação. Foram incluídos como informantes-chave aqueles que durante as observações demonstraram maior sensibilidade ou ausência de sensibilidade para tornar menos sofrido o processo de morte e morrer. O total de participantes foi determinado pela repetição/saturação dos dados (LEININGER, 1991, p 43). Realizaram-se quatro fases de observação (não participante; pouca participação, mais observação; mais participação e menos observação; e, observação reflexiva), uma fase de entrevista (realizadas individualmente e as questões foram geradas a partir das observações realizadas, resgatadas na entrevista. Estas foram gravadas e tiveram duração de 40-75 minutos) e quatro fases de análise simultânea. Os resultados foram apresentados no formato de três artigos científicos: "Relação dialógica complexa no processo de morte e morrer em ambiente hospitalar"; "Inter-relações no processo de morte e morrer no hospital: olhar do familiar/cuidador"; "(Re)pensando inter-relações complexas do cuidado no processo de morte e morrer: ótica da equipe de enfermagem". Considera-se que essas inter-relações, quando embasadas no diálogo, na formação de vínculos e na confiança, poderão contribuir para reduzir o distanciamento, a ruptura e o sofrimento de quem vivencia o processo de finitude, com a possibilidade de ressignificação dos sentimentos pela tríade. Tais discussões poderão gerar reflexões importantes tanto para os trabalhadores da equipe de enfermagem, quanto aos familiares/cuidadores, no que tange o cuidado e as inter-relações nessa fase do ciclo vital.
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O processo de coleta dos dados ocorreu de março a junho de 2016, em uma Unidade de Clínica Médica de um Hospital Universitário, no sul do Brasil. Os informantes gerais da pesquisa totalizaram 47 trabalhadores da equipe de enfermagem e 24 familiares/cuidadores de indivíduos em processo de morte e morrer. Desses, 18 trabalhadores da equipe de enfermagem e 15 familiares/cuidadores constituíram-se em informantes-chave, os quais, foram entrevistados, além de participarem das fases de observação. Foram incluídos como informantes-chave aqueles que durante as observações demonstraram maior sensibilidade ou ausência de sensibilidade para tornar menos sofrido o processo de morte e morrer. O total de participantes foi determinado pela repetição/saturação dos dados (LEININGER, 1991, p 43). Realizaram-se quatro fases de observação (não participante; pouca participação, mais observação; mais participação e menos observação; e, observação reflexiva), uma fase de entrevista (realizadas individualmente e as questões foram geradas a partir das observações realizadas, resgatadas na entrevista. Estas foram gravadas e tiveram duração de 40-75 minutos) e quatro fases de análise simultânea. Os resultados foram apresentados no formato de três artigos científicos: "Relação dialógica complexa no processo de morte e morrer em ambiente hospitalar"; "Inter-relações no processo de morte e morrer no hospital: olhar do familiar/cuidador"; "(Re)pensando inter-relações complexas do cuidado no processo de morte e morrer: ótica da equipe de enfermagem". Considera-se que essas inter-relações, quando embasadas no diálogo, na formação de vínculos e na confiança, poderão contribuir para reduzir o distanciamento, a ruptura e o sofrimento de quem vivencia o processo de finitude, com a possibilidade de ressignificação dos sentimentos pela tríade. Tais discussões poderão gerar reflexões importantes tanto para os trabalhadores da equipe de enfermagem, quanto aos familiares/cuidadores, no que tange o cuidado e as inter-relações nessa fase do ciclo vital.No processo de morte e morrer, a comunicação dialógica pode tornar-se elemento de interligação e compreensão dessa fase do ciclo da vida. Objetivou-se compreender como ocorrem as inter-relações entre a tríade: trabalhadores da equipe de enfermagem, familiares/cuidadores e indivíduos no seu processo de morte e morrer em ambiente hospitalar. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, metodologicamente, inspirada no caminho proposto por Leininger. Como referencial teórico, optou-se pelo pensamento complexo de Edgar Morin. O processo de coleta dos dados ocorreu de março a junho de 2016, em uma Unidade de Clínica Médica de um Hospital Universitário, no sul do Brasil. Os informantes gerais da pesquisa totalizaram 47 trabalhadores da equipe de enfermagem e 24 familiares/cuidadores de indivíduos em processo de morte e morrer. Desses, 18 trabalhadores da equipe de enfermagem e 15 familiares/cuidadores constituíram-se em informantes-chave, os quais, foram entrevistados, além de participarem das fases de observação. Foram incluídos como informantes-chave aqueles que durante as observações demonstraram maior sensibilidade ou ausência de sensibilidade para tornar menos sofrido o processo de morte e morrer. O total de participantes foi determinado pela repetição/saturação dos dados (LEININGER, 1991, p 43). Realizaram-se quatro fases de observação (não participante; pouca participação, mais observação; mais participação e menos observação; e, observação reflexiva), uma fase de entrevista (realizadas individualmente e as questões foram geradas a partir das observações realizadas, resgatadas na entrevista. Estas foram gravadas e tiveram duração de 40-75 minutos) e quatro fases de análise simultânea. Os resultados foram apresentados no formato de três artigos científicos: "Relação dialógica complexa no processo de morte e morrer em ambiente hospitalar"; "Inter-relações no processo de morte e morrer no hospital: olhar do familiar/cuidador"; "(Re)pensando inter-relações complexas do cuidado no processo de morte e morrer: ótica da equipe de enfermagem". Considera-se que essas inter-relações, quando embasadas no diálogo, na formação de vínculos e na confiança, poderão contribuir para reduzir o distanciamento, a ruptura e o sofrimento de quem vivencia o processo de finitude, com a possibilidade de ressignificação dos sentimentos pela tríade. Tais discussões poderão gerar reflexões importantes tanto para os trabalhadores da equipe de enfermagem, quanto aos familiares/cuidadores, no que tange o cuidado e as inter-relações nessa fase do ciclo vital.En el proceso de la muerte y el morir, la comunicación dialógica puede convertirse en elemento de interconexión y la comprensión de esta fase del ciclo de vida. Este estudio tuvo como objetivo comprender cómo se producen las interrelaciones entre la tríada: trabajadores del equipode enfermería, familiares/cuidadores y los individuosen el proceso de la muerte y el morir en el hospital. Se trata de una investigación cualitativa, metodológicamente inspirado por el camino propuesto por Leininger. Como marco teórico, optamos por el pensamiento complejo de Edgar Morin. El proceso de recolección de datos se llevó a cabo entre marzo y junio de 2016, en una unidad de clínica médica de un hospital universitario en el sur de Brasil. Los informantes en general de la pesquisa fueran 47 trabajadores del equipo de enfermería y 24 familiares/cuidadores de las personas en el proceso de la muerte y el morir. De éstos, 18 trabajadores de enfermería y 15 familiares / cuidadores se establecieron en informantes clave que fueron entrevistados, así como la participación en las etapas de observación. Se incluyeron como informantes clave aquellos que durante las observaciones mostraronla sensibilidad o la falta de sensibilidad a hacer menos experimentado el proceso de la muerte y el morir. El número total de participantes fue determinadopor la repetición/saturación de datos (LEININGER, 1991, p 43).Hubo cuatrofases de observación (no participante; poca participación, más observación, más participación y menos de observación, y la observación reflexiva), una fase de entrevista (hechas de forma individual y las preguntas fueran generadasa partir de observacionesrealizadas, redimido en la entrevista. Estos fueron grabados y duraron 40-75 minutos) y cuatro etapas de análisis simultáneo.Los resultados se presentan en formato de tres artículos científicos "relación de diálogo en el complejo proceso de la muerte y el morir en el hospital”; "Inter-relaciones en el proceso de la muerte y mueren en el hospital: mirar del familiar/cuidador"; "(Re) pensar las interrelaciones complejas del cuidar en el proceso de la muerte yel morir: perspectiva del equipo de enfermería." Se considera que estas interrelaciones cuando se basadas el diálogo, la formación de enlaces y la confianza, pueden ayudar a reducir la brecha, la interrupción y el sufrimiento de aquellos que experimentan el proceso de finitud, con la posibilidad de reformulación de los sentimientos por la tríade.Lunardi, Valéria LerchSilveira, Rosemary Silva daVasques, Tania Cristina Schäfer2021-12-14T14:36:14Z2021-12-14T14:36:14Z2016info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfVASQUES, Tania Cristina Schäfer.Inter-relações no processo de morte e morrer em ambiente hospitalar. 2016. 147f. 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