Bruxas, perigosas e desordeiras – a mulher e a culpa na inquisição
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FURG (RI FURG) |
Texto Completo: | https://repositorio.furg.br/handle/123456789/10692 |
Resumo: | Neste artigo o objetivo é discutir a relação mulher-culpa a partir de fragmentos de textos relacionados à caça às bruxas durante a Inquisição. Como metodologia buscamos desenvolver um exercício de problematização de inspiração foucaultiana e chegamos a uma teia imbricada de relações de múltiplas técnicas de saber e poder que envolve as mulheres, o feminino, a sexualidade e os atos sexuais. Uma teia marcada por subversões e pecados expressos em forma de culpa e punições. Constatamos que as mulheres foram por muito tempo, vistas como um empecilho na efetivação de grandes projetos como o capitalismo, o adestramento dos corpos para a produção em série e a manutenção do patriarcado religioso, político e científico. Diante dos confrontos e análises feitas com ironia, perguntas e críticas pudemos perceber o quanto os “ecos” do período histórico pesquisado, reverberam entre nós ainda hoje. |
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Bruxas, perigosas e desordeiras – a mulher e a culpa na inquisiçãoBrujas, peligrosas y revoltosas - mujer y culpa en la inquisiciónWitches, dangerous and disorderly – women and guilt in the inquisitionFemininoPoderInquisiçãoMujerInquisiciónFemininePowerInquisitionNeste artigo o objetivo é discutir a relação mulher-culpa a partir de fragmentos de textos relacionados à caça às bruxas durante a Inquisição. Como metodologia buscamos desenvolver um exercício de problematização de inspiração foucaultiana e chegamos a uma teia imbricada de relações de múltiplas técnicas de saber e poder que envolve as mulheres, o feminino, a sexualidade e os atos sexuais. Uma teia marcada por subversões e pecados expressos em forma de culpa e punições. Constatamos que as mulheres foram por muito tempo, vistas como um empecilho na efetivação de grandes projetos como o capitalismo, o adestramento dos corpos para a produção em série e a manutenção do patriarcado religioso, político e científico. Diante dos confrontos e análises feitas com ironia, perguntas e críticas pudemos perceber o quanto os “ecos” do período histórico pesquisado, reverberam entre nós ainda hoje.En este artículo, el objetivo es discutir la relación mujer-culpa basada en fragmentos de textos relacionados con la caza de brujas durante la Inquisición. Como metodología, buscamos desarrollar un ejercicio de problematización inspirado en Foucault y llegamos a una web imbricada con relaciones de múltiples técnicas de conocimiento y poder que involucra a las mujeres, lo femenino, la sexualidad y los actos sexuales. Una red marcada por subversiones y pecados expresados en forma de culpa y castigo. Descubrimos que las mujeres fueron durante mucho tiempo vistas como un obstáculo para la realización de grandes proyectos como el capitalismo, la formación de cuerpos para la producción en masa y el mantenimiento del patriarcado religioso, político y científico. Frente a los enfrentamientos y análisis realizados con ironía, preguntas y críticas, pudimos ver cuánto resuenan entre nosotros los "ecos" del período histórico investigado.In this article the objective is to discuss the woman-guilt relation based on texts fragments related to witch hunt during the Inquisition. As a methodology we seek to develop a problematizing exercise inspired by Foucault and we come to a web imbricated with relations of multiple techniques of knowledge and power that involves women, the feminine, sexuality and sexual acts. A web marked by subversions and sins expressed in the guilt form and punishment. We found that women were for a long time, seen as an obstacle to the realization of major projects such as capitalism, the training of bodies for mass production and the maintenance of religious, political and scientific patriarchy. Faced with the confrontations and analyzes made with irony, questions and criticisms, we could see how much the “echoes” of the researched historical period, reverberate among us even today.2023-03-08T21:50:58Z2023-03-08T21:50:58Z2021info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfMELO, A. D; RIBEIRO, P. R. C. BRUXAS, PERIGOSAS E DESORDEIRAS: A MULHER E A CULPA NA INQUISIÇÃO. Diversidade e Educação, [S. l.], v. 9, n. Especial, p. 21–48, 2021. DOI: 10.14295/de.v9iEspecial.12646. Disponível em: https://periodicos.furg.br/divedu/article/view/12646. Acesso em: 23 jan. 2023.2358-8853https://repositorio.furg.br/handle/123456789/1069210.14295/de.v9iEspecial.12646porMelo, Ailton Dias deRibeiro, Paula Regina Costainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FURG (RI FURG)instname:Universidade Federal do Rio Grande (FURG)instacron:FURG2023-03-08T21:50:59Zoai:repositorio.furg.br:123456789/10692Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.furg.br/oai/request || http://200.19.254.174/oai/requestopendoar:2023-03-08T21:50:59Repositório Institucional da FURG (RI FURG) - Universidade Federal do Rio Grande (FURG)false |
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