Mortalidade infantil por malformações congênitas no Brasil, 1996-2008
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FURG (RI FURG) |
Texto Completo: | http://repositorio.furg.br/handle/1/7979 |
Resumo: | O coeficiente de mortalidade infantil vem apresentando tendência ao declínio no Brasil nos últimos anos, porém, a proporção de óbitos por malformações congênitas tende a aumentar à medida que o componente pós-neonatal da mortalidade infantil diminui. Sendo assim, este estudo tem por objetivo avaliar o comportamento dos óbitos em menores de um ano de idade por anomalias congênitas durante o período de 1996 a 2008 no Brasil. Métodos: Foi um estudo ecológico, de séries temporais, que se baseou no banco de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. Foram extraídos o número de nascidos vivos, o número total de óbitos em menores de um ano de idade e o número de óbitos por malformações congênitas. As principais variáveis estudadas foram os coeficientes de mortalidade infantil e de mortalidade por malformações congênitas. Utilizou-se o teste de regressão linear para avaliar a tendência temporal de mortalidade. Resultados: O coeficiente de mortalidade infantil apresentou tendência decrescente no período de 1996 a 2008, com uma redução média anual de 0,81 (p<0,0001). No mesmo período, houve uma elevação significativa no coeficiente de mortalidade por malformações congênitas, com um aumento médio anual de 0,03 (p=0,001). A proporção de óbitos infantis atribuíveis às malformações congênitas subiu de 9,74% em 1996, para 18,22% em 2008, com um aumento médio anual de 0,71% (p<0,0001). Conclusão: Houve redu- ção significativa no coeficiente de mortalidade infantil no Brasil, porém, ocorreu aumento de mortalidade por malformações congênitas no período compreendido entre 1996 e 2008. |
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Mortalidade infantil por malformações congênitas no Brasil, 1996-2008Infant mortality by congenital malformations in Brazil, 1996 - 2008Mortalidade infantilMalformações congênitasInfant mortalityCongenital malformationsO coeficiente de mortalidade infantil vem apresentando tendência ao declínio no Brasil nos últimos anos, porém, a proporção de óbitos por malformações congênitas tende a aumentar à medida que o componente pós-neonatal da mortalidade infantil diminui. Sendo assim, este estudo tem por objetivo avaliar o comportamento dos óbitos em menores de um ano de idade por anomalias congênitas durante o período de 1996 a 2008 no Brasil. Métodos: Foi um estudo ecológico, de séries temporais, que se baseou no banco de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. Foram extraídos o número de nascidos vivos, o número total de óbitos em menores de um ano de idade e o número de óbitos por malformações congênitas. As principais variáveis estudadas foram os coeficientes de mortalidade infantil e de mortalidade por malformações congênitas. Utilizou-se o teste de regressão linear para avaliar a tendência temporal de mortalidade. Resultados: O coeficiente de mortalidade infantil apresentou tendência decrescente no período de 1996 a 2008, com uma redução média anual de 0,81 (p<0,0001). No mesmo período, houve uma elevação significativa no coeficiente de mortalidade por malformações congênitas, com um aumento médio anual de 0,03 (p=0,001). A proporção de óbitos infantis atribuíveis às malformações congênitas subiu de 9,74% em 1996, para 18,22% em 2008, com um aumento médio anual de 0,71% (p<0,0001). Conclusão: Houve redu- ção significativa no coeficiente de mortalidade infantil no Brasil, porém, ocorreu aumento de mortalidade por malformações congênitas no período compreendido entre 1996 e 2008.The infant mortality rate has shown a tendency to decline in Brazil in recent years, but the proportion of deaths due to congenital malformations tends to increase as the post-neonatal component of infant mortality decreases. Thus, this study aims to evaluate the behavior of the deaths in children under one year of age due to congenital anomalies during the 1996-2008 period in Brazil. Methods: This was an ecological study, of temporal sequences, based on the database of the Information Department of the National Health System. We extracted the number of live births, total number of deaths in children under one year of age, and number of deaths due to congenital malformations. The main variables were the rates of infant mortality and of mortality from congenital malformations. We used linear regression to assess the temporal trend of mortality. Results: The infant mortality rate showed a declining trend over the 1996-2008 period, with an average annual reduction of 0.81 (p <0.0001). In the same period there was a significant increase in the mortality rate due to congenital malformations, with an average annual increase of 0.03 (p = 0.001). The proportion of infant deaths attributable to congenital malformations rose from 9.74% in 1996 to 18.22% in 2008, with an average annual increase of 0.71% (p <0.0001). Conclusion: There was a significant reduction in infant mortality in Brazil, but with increased mortality due to congenital malformations in the 1996-2008 period..2019-08-15T20:59:11Z2019-08-15T20:59:11Z2012info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfNETO, Pedro Siedersberger etal. Mortalidade infantil por malformações congênitas no Brasil, 1996-2008. Revista AMRIGS, v. 56, p. 129-132, 2012. Disponível em: <http://www.amrigs.org.br/revista/56-02/original5.pdf>. Acesso em: 18 Dez. 2016.http://repositorio.furg.br/handle/1/7979porSiedersberger Neto, PedroZhang, LinjieNicoletti, DilvaniaBarth, Fernanda Müncheninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FURG (RI FURG)instname:Universidade Federal do Rio Grande (FURG)instacron:FURG2023-12-09T18:57:07Zoai:repositorio.furg.br:1/7979Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.furg.br/oai/request || http://200.19.254.174/oai/requestopendoar:2023-12-09T18:57:07Repositório Institucional da FURG (RI FURG) - Universidade Federal do Rio Grande (FURG)false |
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