Influência do gás de proteção na soldagem com arames de aços inoxidáveis ferríticos

• Autor(a) principal: Ferraresi, Valtair Antonio
• Data de Publicação: 2008
• Outros Autores: Ferreira Filho, Demostenes, Madeira, Rodrigo Pereira, Balsamo, Paulo Sergio de Sairre
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da FURG (RI FURG)
• Texto Completo: http://repositorio.furg.br/handle/1/1534
• topic: Aço inoxidável ferrítico; Gás de proteção; GMAW; Curto-circuito; Ferritic stainless steel; Shielding gas; GMAW; Short-circuit

Para obter uma boa soldabilidade dos aços inoxidáveis ferríticos, na maioria das vezes, as empresas recorrem ao arames inoxidáveis austenítico em função de sua boa resistência mecânica, tenacidade e ductilidade. Arames de aço inoxidável ferrítico estabilizados ao nióbio e titânio estão sendo desenvolvidos para obter boa qualidade e baixo custo. O objetivo deste trabalho é estudar a influência da composição do gás de proteção (argônio puro e misturas com oxigênio ou dióxido de carbono) na composição química e microestrutura do cordão de solda do processo GMAW com transferência por curto-circuito. Foram utilizados dois arames eletrodos estabilizados (ER430Ti e ER430LNb) e um arame eletrodo não estabilizado (ER430) e como metal de base o aço inoxidável ferrítico UNS 43932. Os resultados mostraram que o aumento do dióxido de carbono no gás de proteção aumenta o teor de carbono no cordão de solda, tendo como conseqüência para o arame não estabilizado um aumento significativo da quantidade de martensita no cordão de solda, caso não observado de forma significativa com o aumento do oxigênio. Para o arame ER430LNb não verificou a presença da martensita de contorno de grão. O aumento tanto do dióxido de carbono como do oxigênio diminuiu os teores de Mn e Si para os arames ER430LNb e ER430, caso não verificado no arame ER430Ti.