Quando e onde vocaliza Sphaenorhynchus surdus (Anura: Hylidae) no sul do Brasil?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Iheringia. Série Zoologia |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0073-47212017000100229 |
Resumo: | RESUMO Estudos sobre distribuição espacial e temporal de anfíbios têm se mostrado importantes para o entendimento das relações entre as espécies e o ambiente. Nesse sentido, constata-se que essas informações acerca de espécies do gênero Sphaenorhynchus Tschudi, 1838 no Rio Grande do Sul ainda não foram levantadas. Esta pesquisa, cujo objetivo principal foi a caracterização da distribuição espacial e temporal de Sphaenorhynchus surdus (Cochran, 1953) durante atividade de vocalização, bem como a análise dos principais fatores climáticos associados a essa atividade, foi conduzida em três corpos d’água com diferentes características da região dos Campos de Cima da Serra, nos municípios de Bom Jesus e Vacaria. As expedições a campo aconteceram mensalmente com a duração de dois dias e duas noites entre junho de 2006 e março de 2008. Os resultados mostraram que S. surdus apresenta temporada de vocalização concentrada nas estações mais quentes do ano, primavera e verão, interrompendo nos meses mais frios, durante outono e inverno. O pico da atividade de vocalização foi no ocaso e nas primeiras horas da noite, porém a espécie apresentou atividade de vocalização em todos os períodos amostrados do dia e da noite. Dentre as variáveis analisadas, a temperatura da água foi a variável climática com maior influência sobre a abundância de indivíduos em atividade de vocalização (r2= 0,43; F1,19 = 14,65, p= 0,01). Quanto aos sítios de vocalização, a lâmina d’água obteve a maior representatividade (42%) dentre os substratos, seguida pela vegetação arbustiva (25%) incluindo alturas superiores a dois metros, quando considerados todos os banhados. |
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