ENTRAVES NA CLÍNICA INFANTIL: UM ESTUDO SOBRE SINTOMAS DE ANSIEDADE SOCIAL

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Kleinschmitt, Sara
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Barbosa, Marcus Levi Lopes, Seibert, Morgana, de Souza, Camila Andressa, Maciel, Meisy Reichert, Fragoso, Daiane, Bettio, Jéssica Luciane da Silva
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Prâksis
Texto Completo: http://periodicos.feevale.br/seer/index.php/revistapraksis/article/view/2340
Resumo: O tema deste estudo é o manejo dos sintomas de ansiedade social vivenciados por crianças em psicoterapia individual, que se demonstraram como entraves para o andamento do tratamento. O objetivo deste trabalho consiste em descrever as estratégias utilizadas em cinco atendimentos de psicoterapia breve focal, com base na abordagem cognitivo-comportamental, com crianças de 8 a 13 anos que apresentaram os sintomas durante as sessões em um serviço-escola da Região Metropolitana de Porto Alegre/RS. A metodologia utilizada foi o delineamento qualitativo descritivo e os cuidados éticos foram devidamente respeitados. Como resultados desse estudo serão apresentadas alternativas de intervenção utilizadas para o manejo clínico destes pacientes. Houve semelhanças e diferenças entre as técnicas utilizadas. E algumas delas foram: postura terapêutica de valorização das preferências do paciente e utilização de tais interesses no processo psicoterápico, orientação de pais com foco em gerar um ambiente seguro que favorecesse a expressão do paciente, utilização de atividades lúdicas como estratégias de mudança do foco para facilitação do diálogo e para psicoeducação das emoções e a autorrevelação. Nos casos estudados, os sintomas de ansiedade social se manifestaram no ambiente terapêutico dificultando a interação com o paciente e o avanço da psicoterapia. Estratégias como estas demonstraram-se funcionais e efetivas, quando adaptadas individualmente, de modo que favoreceram o avanço do processo psicoterápico. No entanto, destaca-se que a sensibilidade dos terapeutas foi fundamental para perceber a necessidade de cada paciente e flexibilizar o uso das técnicas.
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