CORPORAÇÕES MONOPOLISTAS: AS CONSEQUÊNCIAS AO BRASIL DA HEGEMONIA NA PRODUÇÃO E NO CONSUMO ALIMENTAR

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Salvagni, Julice
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: de Souza Wojcichoski, Nicole, Guerin, Marina, Mendonça da Silva, Victória
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Gestão e Desenvolvimento
Texto Completo: http://periodicos.feevale.br/seer/index.php/revistagestaoedesenvolvimento/article/view/2761
Resumo: Buscou-se compreender a maneira como a população brasileira produz e consome alimentos sob o controle das corporações agroindustriais, indicando as implicações do vigente sistema capitalista à vida em sociedade. Trazer ao debate a complexidade desse modelo sociopolítico e econômico é necessário para que se possam pensar alternativas que reduzam os danos dessa relação deletéria. Considera-se, portanto, que o consumo de alimentos no Brasil é controlado por corporações monopolistas que são responsáveis não só pela produção do alimento, como também pelo beneficiamento, distribuição e todas as etapas do processo. A agroindústria tem hegemonia na produção e na representação política parlamentar dos ruralistas, responsáveis por mudanças importantes nas leis do país, que beneficiam seus interesses na liberação de incentivos fiscais, liberação de uso de agrotóxicos e transgênicos e até mesmo queda ou manutenção de um presidente no poder. O controle na política e na produção também impacta nos aspectos geopolíticos, influenciando nas mudanças ambientais e sociais ao migrarem de uma região a outra por benefícios e incentivos fiscais, deixando o solo devastado, afetando pequenos produtores, agricultura familiar e causando gentrificação. Ademais, há impacto negativo na saúde de quem produz e de quem consome, dado o uso de transgênicos que demandam uma grande quantidade de fertilizantes e aditivos químicos.
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