POLISSEMIA CONSTRUCIONAL E CONVENCIONALIZAÇÃO: O CASO DA CONSTRUÇÃO DITRANSITIVA
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista do GEL |
Texto Completo: | https://revistas.gel.org.br/rg/article/view/22 |
Resumo: | Este trabalho investiga a polissemia da construção ditransitiva com base nos pressupostos teórico-metodológicos da linguística funcional centrada no uso, que concebe a gramática como produto da estruturação de aspectos sócio-comunicativos e cognitivos da linguagem. Ancorada sobretudo em Goldberg (1995), Traugott (2008) e Bybee (2010), assumo que a construção ditransitiva resulta da convencionalização de um evento de transferência cujo sentido central é “agente faz com que o recipiente receba o paciente”. Com base nesse sentido, o falante estende o uso do padrão estrutural S V OD SPrep para outros tipos de evento que se afastam do significado associado a verbos de transferência. Os dados empíricos analisados provêm do Corpus Discurso & Gramática – a língua falada e escrita na cidade do Natal (FURTADO DA CUNHA, 1998), do Rio de Janeiro (VOTRE; OLIVEIRA, 1998a) e de Niterói (VOTRE; OLIVEIRA, 1998b). Foram examinados dois padrões discursivos: narrativas e relatos de procedimento, nas modalidades falada e escrita, produzidos por estudantes do terceiro ano do ensino médio e estudantes universitários do último semestre. |
id |
GEL-1_053ad56786610fcc6c9a4f658bc8d6e2 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.emnuvens.com.br:article/22 |
network_acronym_str |
GEL-1 |
network_name_str |
Revista do GEL |
repository_id_str |
|
spelling |
POLISSEMIA CONSTRUCIONAL E CONVENCIONALIZAÇÃO: O CASO DA CONSTRUÇÃO DITRANSITIVAConstrução ditransitiva. Polissemia. Convencionalização. Linguística Funcional.Gramática de ConstruçõesEste trabalho investiga a polissemia da construção ditransitiva com base nos pressupostos teórico-metodológicos da linguística funcional centrada no uso, que concebe a gramática como produto da estruturação de aspectos sócio-comunicativos e cognitivos da linguagem. Ancorada sobretudo em Goldberg (1995), Traugott (2008) e Bybee (2010), assumo que a construção ditransitiva resulta da convencionalização de um evento de transferência cujo sentido central é “agente faz com que o recipiente receba o paciente”. Com base nesse sentido, o falante estende o uso do padrão estrutural S V OD SPrep para outros tipos de evento que se afastam do significado associado a verbos de transferência. Os dados empíricos analisados provêm do Corpus Discurso & Gramática – a língua falada e escrita na cidade do Natal (FURTADO DA CUNHA, 1998), do Rio de Janeiro (VOTRE; OLIVEIRA, 1998a) e de Niterói (VOTRE; OLIVEIRA, 1998b). Foram examinados dois padrões discursivos: narrativas e relatos de procedimento, nas modalidades falada e escrita, produzidos por estudantes do terceiro ano do ensino médio e estudantes universitários do último semestre. Revista do Gel2013-12-19info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.gel.org.br/rg/article/view/22Revista do GEL; v. 10 n. 2 (2013): Revista do GEL ; 77-991984-591X1806-4906reponame:Revista do GELinstname:Grupo de estudos linguísticos (GEL)instacron:GELporhttps://revistas.gel.org.br/rg/article/view/22/169Cunha, Maria Angélica Furtado dainfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-12-28T15:20:50Zoai:ojs.emnuvens.com.br:article/22Revistahttps://revistas.gel.org.br/rgONGhttps://revistas.gel.org.br/rg/oai||revistadogel@gmail.com1984-591X1806-4906opendoar:2021-12-28T15:20:50Revista do GEL - Grupo de estudos linguísticos (GEL)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
POLISSEMIA CONSTRUCIONAL E CONVENCIONALIZAÇÃO: O CASO DA CONSTRUÇÃO DITRANSITIVA |
title |
POLISSEMIA CONSTRUCIONAL E CONVENCIONALIZAÇÃO: O CASO DA CONSTRUÇÃO DITRANSITIVA |
spellingShingle |
POLISSEMIA CONSTRUCIONAL E CONVENCIONALIZAÇÃO: O CASO DA CONSTRUÇÃO DITRANSITIVA Cunha, Maria Angélica Furtado da Construção ditransitiva. Polissemia. Convencionalização. Linguística Funcional. Gramática de Construções |
title_short |
POLISSEMIA CONSTRUCIONAL E CONVENCIONALIZAÇÃO: O CASO DA CONSTRUÇÃO DITRANSITIVA |
title_full |
POLISSEMIA CONSTRUCIONAL E CONVENCIONALIZAÇÃO: O CASO DA CONSTRUÇÃO DITRANSITIVA |
title_fullStr |
POLISSEMIA CONSTRUCIONAL E CONVENCIONALIZAÇÃO: O CASO DA CONSTRUÇÃO DITRANSITIVA |
title_full_unstemmed |
POLISSEMIA CONSTRUCIONAL E CONVENCIONALIZAÇÃO: O CASO DA CONSTRUÇÃO DITRANSITIVA |
title_sort |
POLISSEMIA CONSTRUCIONAL E CONVENCIONALIZAÇÃO: O CASO DA CONSTRUÇÃO DITRANSITIVA |
author |
Cunha, Maria Angélica Furtado da |
author_facet |
Cunha, Maria Angélica Furtado da |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Cunha, Maria Angélica Furtado da |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Construção ditransitiva. Polissemia. Convencionalização. Linguística Funcional. Gramática de Construções |
topic |
Construção ditransitiva. Polissemia. Convencionalização. Linguística Funcional. Gramática de Construções |
description |
Este trabalho investiga a polissemia da construção ditransitiva com base nos pressupostos teórico-metodológicos da linguística funcional centrada no uso, que concebe a gramática como produto da estruturação de aspectos sócio-comunicativos e cognitivos da linguagem. Ancorada sobretudo em Goldberg (1995), Traugott (2008) e Bybee (2010), assumo que a construção ditransitiva resulta da convencionalização de um evento de transferência cujo sentido central é “agente faz com que o recipiente receba o paciente”. Com base nesse sentido, o falante estende o uso do padrão estrutural S V OD SPrep para outros tipos de evento que se afastam do significado associado a verbos de transferência. Os dados empíricos analisados provêm do Corpus Discurso & Gramática – a língua falada e escrita na cidade do Natal (FURTADO DA CUNHA, 1998), do Rio de Janeiro (VOTRE; OLIVEIRA, 1998a) e de Niterói (VOTRE; OLIVEIRA, 1998b). Foram examinados dois padrões discursivos: narrativas e relatos de procedimento, nas modalidades falada e escrita, produzidos por estudantes do terceiro ano do ensino médio e estudantes universitários do último semestre. |
publishDate |
2013 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2013-12-19 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://revistas.gel.org.br/rg/article/view/22 |
url |
https://revistas.gel.org.br/rg/article/view/22 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://revistas.gel.org.br/rg/article/view/22/169 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Revista do Gel |
publisher.none.fl_str_mv |
Revista do Gel |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista do GEL; v. 10 n. 2 (2013): Revista do GEL ; 77-99 1984-591X 1806-4906 reponame:Revista do GEL instname:Grupo de estudos linguísticos (GEL) instacron:GEL |
instname_str |
Grupo de estudos linguísticos (GEL) |
instacron_str |
GEL |
institution |
GEL |
reponame_str |
Revista do GEL |
collection |
Revista do GEL |
repository.name.fl_str_mv |
Revista do GEL - Grupo de estudos linguísticos (GEL) |
repository.mail.fl_str_mv |
||revistadogel@gmail.com |
_version_ |
1798948113268867072 |