FALAR DE SI NA REDE: UM ESPAÇO PARA QUEM (NÃO) SOU

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fedatto, Carolina Padilha
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista do GEL
Texto Completo: https://revistas.gel.org.br/rg/article/view/375
Resumo: Refletiremos neste texto sobre a constituição subjetiva e a circulação da linguagem no espaço virtual por meio de uma análise de perfis do Twitter em que o sujeito se descreve ou se apresenta usando uma negação. Consideramos, para tanto, que o virtual tem uma existência histórica regida tanto pela fixidez da memória metálica quanto pelo devir do sujeito na memória discursiva. Em decorrência disso, a escrita de si na rede assume uma forma narrativa provisória, voltada para o futuro do não-ser ou do ser-outros, em contraposição ao efeito de atualidade, instantaneidade e totalidade das informações alimentadas pela rede eletrônica. A partir daí, perguntamos como o sujeito se inscreve nessa rede que tende à totalidade e quais são os efeitos do virtual em sua constituição. Deriva, suspensão e ubiquidade são algumas das formas de virtualizar-se, ver e ser visto pela tela. Efeitos de sentido que não são sem consequência para a vida social fora dela e que encontram na negação uma forma de expor as contradições do contemporâneo. Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.
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