Análise da relevância da propriedade semântica "reciprocidade" nos verbos recíprocos intransitivos do Português Brasileiro
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista do GEL |
Texto Completo: | https://revistas.gel.org.br/rg/article/view/1840 |
Resumo: | Os verbos recíprocos (VR) são tratados como uma classe na literatura por possuírem uma propriedade semântica – a reciprocidade – que licencia uma composição sintática: a alternância simples-descontínua. Nesta composição, os eventos denotados pelos verbos podem alternar entre as formas simples, em que os participantes da reciprocidade são denotados por apenas um argumento (João e Maria conversaram), e descontínua, em que os participantes são denotados por dois argumentos, sendo um deles preposicionado (João conversou com Maria). Objetivamos analisar os VR intransitivos e verificar se eles podem ser agrupados em uma só classe no português brasileiro. Intencionamos propor representações semânticas para as classes encontradas, valendo-nos da decomposição de predicados, além de apresentar uma discussãoacerca do estatuto da propriedade semântica reciprocidade. Propusemos duas estruturas de decomposição de predicados para os VR intransitivos analisados, demonstrando que eles pertencem a duas classes distintas. Concluímos que os VR não formam uma classe e que a propriedade de reciprocidade, apesar de fazer parte do sentido idiossincrático de alguns verbos, é gramaticalmente irrelevante |
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Análise da relevância da propriedade semântica "reciprocidade" nos verbos recíprocos intransitivos do Português BrasileiroSemântica Lexical. Classes verbais. Reciprocidade. Verbos Recíprocos.Classificação verbal na Semântica LexicalOs verbos recíprocos (VR) são tratados como uma classe na literatura por possuírem uma propriedade semântica – a reciprocidade – que licencia uma composição sintática: a alternância simples-descontínua. Nesta composição, os eventos denotados pelos verbos podem alternar entre as formas simples, em que os participantes da reciprocidade são denotados por apenas um argumento (João e Maria conversaram), e descontínua, em que os participantes são denotados por dois argumentos, sendo um deles preposicionado (João conversou com Maria). Objetivamos analisar os VR intransitivos e verificar se eles podem ser agrupados em uma só classe no português brasileiro. Intencionamos propor representações semânticas para as classes encontradas, valendo-nos da decomposição de predicados, além de apresentar uma discussãoacerca do estatuto da propriedade semântica reciprocidade. Propusemos duas estruturas de decomposição de predicados para os VR intransitivos analisados, demonstrando que eles pertencem a duas classes distintas. Concluímos que os VR não formam uma classe e que a propriedade de reciprocidade, apesar de fazer parte do sentido idiossincrático de alguns verbos, é gramaticalmente irrelevanteRevista do Gel2019-12-10info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.gel.org.br/rg/article/view/184010.21165/gel.v16i1.1840Revista do GEL; v. 16 n. 1 (2019): Revista do GEL; 9-361984-591X1806-4906reponame:Revista do GELinstname:Grupo de estudos linguísticos (GEL)instacron:GELporhttps://revistas.gel.org.br/rg/article/view/1840/1574Bechir, Thaís Fernanda Carvalhoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-12-28T14:56:20Zoai:ojs.emnuvens.com.br:article/1840Revistahttps://revistas.gel.org.br/rgONGhttps://revistas.gel.org.br/rg/oai||revistadogel@gmail.com1984-591X1806-4906opendoar:2021-12-28T14:56:20Revista do GEL - Grupo de estudos linguísticos (GEL)false |
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Os verbos recíprocos (VR) são tratados como uma classe na literatura por possuírem uma propriedade semântica – a reciprocidade – que licencia uma composição sintática: a alternância simples-descontínua. Nesta composição, os eventos denotados pelos verbos podem alternar entre as formas simples, em que os participantes da reciprocidade são denotados por apenas um argumento (João e Maria conversaram), e descontínua, em que os participantes são denotados por dois argumentos, sendo um deles preposicionado (João conversou com Maria). Objetivamos analisar os VR intransitivos e verificar se eles podem ser agrupados em uma só classe no português brasileiro. Intencionamos propor representações semânticas para as classes encontradas, valendo-nos da decomposição de predicados, além de apresentar uma discussãoacerca do estatuto da propriedade semântica reciprocidade. Propusemos duas estruturas de decomposição de predicados para os VR intransitivos analisados, demonstrando que eles pertencem a duas classes distintas. Concluímos que os VR não formam uma classe e que a propriedade de reciprocidade, apesar de fazer parte do sentido idiossincrático de alguns verbos, é gramaticalmente irrelevante |
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