O SENTIDO PRODUZIDO PELO VERBO AUXILIAR/CÓPULA ANDAR EM PORTUGUÊS BRASILEIRO
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista do GEL |
Texto Completo: | https://revistas.gel.org.br/rg/article/view/408 |
Resumo: | Este trabalho se propõe a analisar a contribuição semântica de andar para o sentido das sentenças em que ocorre, nos contextos de auxiliaridade e cópula. Tomando por base noções relativas ao modo como tempo e aspecto são expressos nas línguas naturais, procuramos associar a andar o papel de verbo de aspecto gramatical, que relaciona o momento de referência e o momento de evento em uma dada sentença. Assumimos, aqui, que andar requer um momento de referência durativo e essa exigência tem feito com que pesquisas anteriores concluíssem que o papel desse verbo, nos contextos aqui discutidos, fosse o de marcar a duração/iteração do evento em si. No entanto, como deixamos claro neste trabalho, sentenças como A raposa andou matando uma galinha são aceitáveis em português brasileiro, sem que seja possível se atribuir a ela a descrição de um evento durativo. Assim, vamos defender que a duração é relativa ao momento de referência e não ao evento em si.Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional. |
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O SENTIDO PRODUZIDO PELO VERBO AUXILIAR/CÓPULA ANDAR EM PORTUGUÊS BRASILEIROAspecto verbal. Verbos auxiliares. Duratividade. Iteratividade.Verbos auxiliaresEste trabalho se propõe a analisar a contribuição semântica de andar para o sentido das sentenças em que ocorre, nos contextos de auxiliaridade e cópula. Tomando por base noções relativas ao modo como tempo e aspecto são expressos nas línguas naturais, procuramos associar a andar o papel de verbo de aspecto gramatical, que relaciona o momento de referência e o momento de evento em uma dada sentença. Assumimos, aqui, que andar requer um momento de referência durativo e essa exigência tem feito com que pesquisas anteriores concluíssem que o papel desse verbo, nos contextos aqui discutidos, fosse o de marcar a duração/iteração do evento em si. No entanto, como deixamos claro neste trabalho, sentenças como A raposa andou matando uma galinha são aceitáveis em português brasileiro, sem que seja possível se atribuir a ela a descrição de um evento durativo. Assim, vamos defender que a duração é relativa ao momento de referência e não ao evento em si.Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.Revista do Gel2015-09-17info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.gel.org.br/rg/article/view/408Revista do GEL; v. 12 n. 1 (2015): Revista do GEL; 139-1671984-591X1806-4906reponame:Revista do GELinstname:Grupo de estudos linguísticos (GEL)instacron:GELporhttps://revistas.gel.org.br/rg/article/view/408/430Bertucci, Roberlei Alvesinfo:eu-repo/semantics/openAccess2016-09-26T13:01:57Zoai:ojs.emnuvens.com.br:article/408Revistahttps://revistas.gel.org.br/rgONGhttps://revistas.gel.org.br/rg/oai||revistadogel@gmail.com1984-591X1806-4906opendoar:2016-09-26T13:01:57Revista do GEL - Grupo de estudos linguísticos (GEL)false |
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