Apontamentos sobre a greve dos bancários de Pelotas/RS e sua compreensão como ritual político
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Café com Sociologia |
Texto Completo: | https://revistacafecomsociologia.com/revista/index.php/revista/article/view/585 |
Resumo: | O relato, de caráter etnográfico, foi realizado junto ao "piquete" no Banrisul, banco público do Rio Grande do Sul, e às assembleias de 05 a 13 de outubro de 2010, na cidade de Pelotas/RS. Investigou-se qual é o papel que a greve, analisada como um ritual tem na construção da identidade social dos sujeitos envolvidos. A observação do cotidiano demonstra que a greve é constituída de uma série de rituais de iniciação, legitimação, comunicação, confraternização e demarcação. Foi possível registrar quais categorias importam para demarcar as oposições pertinentes. O que é significativo para os grevistas e que elementos são considerados legítimos para serem levantados como causas prioritárias. Em suma, como a definição do que é ser bancário de acordo com a perspectiva dos trabalhadores mobilizados na greve.The ethnographic report was conducted at the "piquete" at Banrisul, public bank of Rio Grande do Sul and the assemblies 05 and 13 October 2010, in the city of Pelotas / RS. We investigated what role the strike, analyzed as a ritual, plays in the constriction of social identity of the persons involved. The observation of everyday life demonstrates that the strike consists of a series of initiation rituals of legitimation, communication, fellowship and demarcation. Still, what categories matter to demarcate the relevant oppositions. What is significant for the strikers and which elements are considered legitimate to be raised as a priority issue. In short, as the definition of who is a militant in accordance with the perspective of workers mobilized on strike. |
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