Controle biológico de antracnose em pós-colheita de banana “Maçã” com Saccharomyces spp.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Heling,Anderson Luis
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Kuhn,Odair José, Stangarlin,José Renato, Henkemeier,Nicanor Pilarski, Coltro-Roncato,Sidiane, Gonçalves,Edilaine Della Valentina
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Summa phytopathologica (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-54052017000100049
Resumo: RESUMO Este trabalho objetivou analisar o controle biológico do Colletotrichum musae em bananas por meio de Saccharomyces cerevisiae e Saccharomyces boulardii. Células de S. cerevisiae foram obtidas a partir do fermento de panificação Fleischmann®. Células de S. boulardii foram obtidas a partir do medicamento Floratil®. Utilizou-se um cacho de banana colhido de área orgânica, os frutos passaram por um processo de assepsia, em seguida foram tratados com células de S. cerevisiae, S. boulardii e ambas as leveduras na concentração de 2 g L-1, após 24 horas inoculou-se o C. musae em três pontos por fruto. Para avaliar-se o efeito da concentração de células no tratamento o processo foi repetido, tratando-se os frutos com concentrações de 0; 0,5; 1; 2; 4 e 8 g L-1 de S. cerevisiae e S. boulardii, avaliou-se a área lesionada, a cada 48 horas, por 14 dias. Também avaliou-se o halo de inibição e a produção de compostos voláteis, ambos in vitro, para analisar se há ocorrência de antagonismo. Observou-se que o tratamento com as leveduras reduz o progresso da doença, e que S. cerevisiae e S. boulardii apresentam maior eficiência na concentração de 5,5 e 6,3 g L-1, respectivamente, apresentando redução de 48% e 35% do progresso da doença, respectivamente. Observou-se a formação de halo de inibição e produção de compostos voláteis, indicando que estas leveduras atuam por meio de antagonismo. Deste modo, estas leveduras são potencias agentes de controle biológico do C. musae.
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