Diagnóstico infraestrutural das propriedades rurais e dos arranjos produtivos da Comunidade do Mendes em Picuí, PB
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentavel |
Texto Completo: | https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/RVADS/article/view/1331 |
Resumo: | O Nordeste brasileiro, mesmo estando localizado na região tropical do Globo, a leste da floresta tropical chuvosa da Amazônia e a oeste do oceano Atlântico Tropical, apresenta grandes áreas com clima semiárido, decorrente dos valores relativamente baixos de precipitação que, em algumas áreas são inferiores a 400 mm. Desse modo, a região semiárida apresenta escassez de água, associada a períodos extremos de reduzida precipitação, caracterizando um fenômeno físico denominado seca. A seca é um dos maiores desafios para o desenvolvimento sustentável dessa região, pois causa prejuízos avultados em vários setores da atividade humana, principalmente na agricultura. Ante isso, o objetivo deste trabalho é diagnosticar a infraestrutura das propriedades e analisar, não obstante as estiagens sucessivas a que são submetidos, a prática costumeira dos arranjos produtivos desenvolvidos por agricultores e agricultoras familiares da comunidade do Mendes, situada no município paraibano de Picuí. Na coleta das informações, foram utilizadas as metodologias e ferramentas baseadas no diálogo através do Diagnóstico Rural Participativo (DRP), com a aplicação de entrevistas semiestruturadas, analisando a infraestrutura física e social da Comunidade Mendes e os arranjos produtivos. Conclui-se que, não obstante a não ocorrência de colheitas no ano agrícola de 2012, à época da coleta dos dados as propriedades possuíam suporte forrageiro para os animais e havia uma preocupação com armazenamento de água para o período de maior escassez. As propriedades analisadas possuem infraestrutura física, a exemplo de cisternas, que minorarão os efeitos da escassez hídrica para o homem e animais. Ademais, os agricultores e agricultoras são movidos por uma fé incondicional, levando-os a crer e aguardar por anos bons de inverno que se tornam instigantes para semear as culturas típicas do nordeste paraibano, garantindo a soberania alimentar e elevando a qualidade de vida dos sertanejos. |
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