Ação tóxica de Manihot glaziovii Muell. Arg. sobre Apis mellifera L.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira, Francivaldo Marcio
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Leite, Delzuite Teles, Sampaio, Roberto Barbosa, Santos Lucas, Cátia Ionara, Maracajá, Patrício Borges
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentavel
Texto Completo: https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/RVADS/article/view/2713
Resumo: As Apis mellifera, são polinizadores de diversas espécies de vegetais, contribuindo com eficiência na reprodução de várias culturas de interesse econômico, sendo a florada necessária para sua sobrevivência, porem certas plantas podem conter substâncias tóxicas para esses indivíduos. Nesse sentido o objetivo foi avaliar o possível efeito tóxico de flores de Manihot glaziowii para abelhas Apis mellifera. O experimento foi conduzido no Laboratório de Abelhas e Nutrição Animal da Universidade Federal de Campina Grande em Pombal-PB. As flores de M. glaziovii foram coletadas no sitio Bom Jesus localizado no Município de Pombal-PB transportadas para o laboratório e postas para secar em estufa a 40 °C durante 48 horas, trituradas e peneiradas, pesado em três concentrações distintas (0,25%, 0,50% e 1,0%) com relação ao peso do cândi. O macerado das flores foi misturado ao cândi e colocadas em recipientes de plásticos de 10 ml.  As abelhas foram selecionadas no favo de cria, recém-emergidas, pelo tamanho e coloração mais clara, e conduzidas para o laboratório.  Distribuídas em conjunto de 20 insetos em caixa de madeira, medindo 11 cm de comprimento X 11 de largura e 7 cm de altura e orifícios nas laterais. Em cada caixa foram colocados dois recipientes de plástico de 10 mL com a dieta contaminada e um chumaço de algodão embebido com água. Acondicionadas em câmara tipo B.O.D. com temperatura a 32º C e umidade relativa de 70 %. O experimento foi realizado no delineamento inteiramente casualisado, composto por três tratamentos (0,25%, 0,50% e 1,0%) e uma testemunha, com três repetições. A contagem de operárias mortas ocorreu vinte e quatro horas após aplicação dos tratamentos. Os dados foram passados para o programa PRISMA 3.0, para análises dos dados utilizou-se o teste não-paramétrico Log Rank Test, na comparação das curvas de sobrevivência. O macerado das flores de M. glaziovii apresentaram toxicidade à A. mellifera nas concentrações 0,25 %, 0,50 % e 1,00 %, sobretudo a concentração 1,00 %.
id GVAA-1_a6d6fa9f784d8d0515bfc51984cd061c
oai_identifier_str oai:ojs.gvaa.com.br:article/2713
network_acronym_str GVAA-1
network_name_str Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentavel
repository_id_str
spelling Ação tóxica de Manihot glaziovii Muell. Arg. sobre Apis mellifera L.As Apis mellifera, são polinizadores de diversas espécies de vegetais, contribuindo com eficiência na reprodução de várias culturas de interesse econômico, sendo a florada necessária para sua sobrevivência, porem certas plantas podem conter substâncias tóxicas para esses indivíduos. Nesse sentido o objetivo foi avaliar o possível efeito tóxico de flores de Manihot glaziowii para abelhas Apis mellifera. O experimento foi conduzido no Laboratório de Abelhas e Nutrição Animal da Universidade Federal de Campina Grande em Pombal-PB. As flores de M. glaziovii foram coletadas no sitio Bom Jesus localizado no Município de Pombal-PB transportadas para o laboratório e postas para secar em estufa a 40 °C durante 48 horas, trituradas e peneiradas, pesado em três concentrações distintas (0,25%, 0,50% e 1,0%) com relação ao peso do cândi. O macerado das flores foi misturado ao cândi e colocadas em recipientes de plásticos de 10 ml.  As abelhas foram selecionadas no favo de cria, recém-emergidas, pelo tamanho e coloração mais clara, e conduzidas para o laboratório.  Distribuídas em conjunto de 20 insetos em caixa de madeira, medindo 11 cm de comprimento X 11 de largura e 7 cm de altura e orifícios nas laterais. Em cada caixa foram colocados dois recipientes de plástico de 10 mL com a dieta contaminada e um chumaço de algodão embebido com água. Acondicionadas em câmara tipo B.O.D. com temperatura a 32º C e umidade relativa de 70 %. O experimento foi realizado no delineamento inteiramente casualisado, composto por três tratamentos (0,25%, 0,50% e 1,0%) e uma testemunha, com três repetições. A contagem de operárias mortas ocorreu vinte e quatro horas após aplicação dos tratamentos. Os dados foram passados para o programa PRISMA 3.0, para análises dos dados utilizou-se o teste não-paramétrico Log Rank Test, na comparação das curvas de sobrevivência. O macerado das flores de M. glaziovii apresentaram toxicidade à A. mellifera nas concentrações 0,25 %, 0,50 % e 1,00 %, sobretudo a concentração 1,00 %.Editora Verde2014-06-12info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.gvaa.com.br/revista/index.php/RVADS/article/view/2713Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável; Vol. 9 No. 2 (2014); 139 -143Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável; Vol. 9 Núm. 2 (2014); 139 -143Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável; v. 9 n. 2 (2014); 139 -1431981-8203reponame:Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentavelinstname:Grupo Verde de Agroecologia e Abelhas (GVAA)instacron:GVAAporhttps://www.gvaa.com.br/revista/index.php/RVADS/article/view/2713/2189Pereira, Francivaldo MarcioLeite, Delzuite TelesSampaio, Roberto BarbosaSantos Lucas, Cátia IonaraMaracajá, Patrício Borgesinfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-06-13T13:18:58Zoai:ojs.gvaa.com.br:article/2713Revistahttps://www.gvaa.com.br/revista/index.php/RVADS/PUBhttps://www.gvaa.com.br/revista/index.php/RVADS/oairvadsgvaa@gmail.com || patriciomaracaja@gmail.com || revistaverde1@gmail.com || suporte@antsoft.com.br1981-82031981-8203opendoar:2024-03-06T12:58:47.075813Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentavel - Grupo Verde de Agroecologia e Abelhas (GVAA)false
dc.title.none.fl_str_mv Ação tóxica de Manihot glaziovii Muell. Arg. sobre Apis mellifera L.
title Ação tóxica de Manihot glaziovii Muell. Arg. sobre Apis mellifera L.
spellingShingle Ação tóxica de Manihot glaziovii Muell. Arg. sobre Apis mellifera L.
Pereira, Francivaldo Marcio
title_short Ação tóxica de Manihot glaziovii Muell. Arg. sobre Apis mellifera L.
title_full Ação tóxica de Manihot glaziovii Muell. Arg. sobre Apis mellifera L.
title_fullStr Ação tóxica de Manihot glaziovii Muell. Arg. sobre Apis mellifera L.
title_full_unstemmed Ação tóxica de Manihot glaziovii Muell. Arg. sobre Apis mellifera L.
title_sort Ação tóxica de Manihot glaziovii Muell. Arg. sobre Apis mellifera L.
author Pereira, Francivaldo Marcio
author_facet Pereira, Francivaldo Marcio
Leite, Delzuite Teles
Sampaio, Roberto Barbosa
Santos Lucas, Cátia Ionara
Maracajá, Patrício Borges
author_role author
author2 Leite, Delzuite Teles
Sampaio, Roberto Barbosa
Santos Lucas, Cátia Ionara
Maracajá, Patrício Borges
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Pereira, Francivaldo Marcio
Leite, Delzuite Teles
Sampaio, Roberto Barbosa
Santos Lucas, Cátia Ionara
Maracajá, Patrício Borges
description As Apis mellifera, são polinizadores de diversas espécies de vegetais, contribuindo com eficiência na reprodução de várias culturas de interesse econômico, sendo a florada necessária para sua sobrevivência, porem certas plantas podem conter substâncias tóxicas para esses indivíduos. Nesse sentido o objetivo foi avaliar o possível efeito tóxico de flores de Manihot glaziowii para abelhas Apis mellifera. O experimento foi conduzido no Laboratório de Abelhas e Nutrição Animal da Universidade Federal de Campina Grande em Pombal-PB. As flores de M. glaziovii foram coletadas no sitio Bom Jesus localizado no Município de Pombal-PB transportadas para o laboratório e postas para secar em estufa a 40 °C durante 48 horas, trituradas e peneiradas, pesado em três concentrações distintas (0,25%, 0,50% e 1,0%) com relação ao peso do cândi. O macerado das flores foi misturado ao cândi e colocadas em recipientes de plásticos de 10 ml.  As abelhas foram selecionadas no favo de cria, recém-emergidas, pelo tamanho e coloração mais clara, e conduzidas para o laboratório.  Distribuídas em conjunto de 20 insetos em caixa de madeira, medindo 11 cm de comprimento X 11 de largura e 7 cm de altura e orifícios nas laterais. Em cada caixa foram colocados dois recipientes de plástico de 10 mL com a dieta contaminada e um chumaço de algodão embebido com água. Acondicionadas em câmara tipo B.O.D. com temperatura a 32º C e umidade relativa de 70 %. O experimento foi realizado no delineamento inteiramente casualisado, composto por três tratamentos (0,25%, 0,50% e 1,0%) e uma testemunha, com três repetições. A contagem de operárias mortas ocorreu vinte e quatro horas após aplicação dos tratamentos. Os dados foram passados para o programa PRISMA 3.0, para análises dos dados utilizou-se o teste não-paramétrico Log Rank Test, na comparação das curvas de sobrevivência. O macerado das flores de M. glaziovii apresentaram toxicidade à A. mellifera nas concentrações 0,25 %, 0,50 % e 1,00 %, sobretudo a concentração 1,00 %.
publishDate 2014
dc.date.none.fl_str_mv 2014-06-12
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/RVADS/article/view/2713
url https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/RVADS/article/view/2713
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/RVADS/article/view/2713/2189
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Editora Verde
publisher.none.fl_str_mv Editora Verde
dc.source.none.fl_str_mv Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável; Vol. 9 No. 2 (2014); 139 -143
Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável; Vol. 9 Núm. 2 (2014); 139 -143
Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável; v. 9 n. 2 (2014); 139 -143
1981-8203
reponame:Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentavel
instname:Grupo Verde de Agroecologia e Abelhas (GVAA)
instacron:GVAA
instname_str Grupo Verde de Agroecologia e Abelhas (GVAA)
instacron_str GVAA
institution GVAA
reponame_str Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentavel
collection Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentavel
repository.name.fl_str_mv Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentavel - Grupo Verde de Agroecologia e Abelhas (GVAA)
repository.mail.fl_str_mv rvadsgvaa@gmail.com || patriciomaracaja@gmail.com || revistaverde1@gmail.com || suporte@antsoft.com.br
_version_ 1798948087491723264