Ação tóxica de Manihot glaziovii Muell. Arg. sobre Apis mellifera L.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentavel |
Texto Completo: | https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/RVADS/article/view/2713 |
Resumo: | As Apis mellifera, são polinizadores de diversas espécies de vegetais, contribuindo com eficiência na reprodução de várias culturas de interesse econômico, sendo a florada necessária para sua sobrevivência, porem certas plantas podem conter substâncias tóxicas para esses indivíduos. Nesse sentido o objetivo foi avaliar o possível efeito tóxico de flores de Manihot glaziowii para abelhas Apis mellifera. O experimento foi conduzido no Laboratório de Abelhas e Nutrição Animal da Universidade Federal de Campina Grande em Pombal-PB. As flores de M. glaziovii foram coletadas no sitio Bom Jesus localizado no Município de Pombal-PB transportadas para o laboratório e postas para secar em estufa a 40 °C durante 48 horas, trituradas e peneiradas, pesado em três concentrações distintas (0,25%, 0,50% e 1,0%) com relação ao peso do cândi. O macerado das flores foi misturado ao cândi e colocadas em recipientes de plásticos de 10 ml. As abelhas foram selecionadas no favo de cria, recém-emergidas, pelo tamanho e coloração mais clara, e conduzidas para o laboratório. Distribuídas em conjunto de 20 insetos em caixa de madeira, medindo 11 cm de comprimento X 11 de largura e 7 cm de altura e orifícios nas laterais. Em cada caixa foram colocados dois recipientes de plástico de 10 mL com a dieta contaminada e um chumaço de algodão embebido com água. Acondicionadas em câmara tipo B.O.D. com temperatura a 32º C e umidade relativa de 70 %. O experimento foi realizado no delineamento inteiramente casualisado, composto por três tratamentos (0,25%, 0,50% e 1,0%) e uma testemunha, com três repetições. A contagem de operárias mortas ocorreu vinte e quatro horas após aplicação dos tratamentos. Os dados foram passados para o programa PRISMA 3.0, para análises dos dados utilizou-se o teste não-paramétrico Log Rank Test, na comparação das curvas de sobrevivência. O macerado das flores de M. glaziovii apresentaram toxicidade à A. mellifera nas concentrações 0,25 %, 0,50 % e 1,00 %, sobretudo a concentração 1,00 %. |
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