Potencial de extratos etanólicos de propólis e extratos aquosos de plantas espontâneas no controle de doenças pós-colheita do morango

• Autor(a) principal: Moura, Gabriela Silva
• Data de Publicação: 2016
• Outros Autores: Jaski, Jonas Marcelo, Franzener, Gilmar
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentavel
• Texto Completo: https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/RVADS/article/view/4175
• topic: Atividade antifúngica. Botrytis cinerea. Métodos alternativos. Plantas medicinais.

A cultura do morangueiro é severamente acometida por várias doenças, dentre elas o mofo cinzento, causado por Botrytis cinerea é considerada a doença mais severa na pós-colheita. Visando reduzir o uso de fungicidas sintéticos, vem sendo realizadas pesquisas propondo a utilização de métodos alternativos de controle de patógenos pós-colheita envolvendo a utilização de extratos vegetais, uso de biofungicidas e óleos essenciais. Assim, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o potencial de diferentes extratos de própolis e plantas espontâneas no controle de podridão pós-colheita causada pelo fungo B. cinerea em morangos. Para avaliar a atividade antifúngica direta dos extratos etanólico de própolis e extratos aquosos de plantas espontâneas sobre B. cinerea, foi realizado o experimento in vitro, utilizando-se os tratamentos própolis verde 0,5%; própolis verde 2,5%; própolis marrom 0,5%; própolis marrom 2,5%; língua-de-vaca 10%; assa-peixe 10%; rubim 10%; tansagem 10%; testemunha (água). As medições do diâmetro das colônias foram iniciadas 48, 72 e 96 horas após a instalação do experimento. No experimento in vivo os frutos foram imersos nos tratamentos descritos acima. Após cinco dias avaliou-se a incidência e severidade da doença mofo cinzento e das doenças pós-colheita como antracnose e podridão de Rhizopus que apareceram no experimento. Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado (DIC) com quatro e cinco repetições para o ensaio in vitro e in vivo, respectivamente. Os resultados mostram que os extratos etanólicos de própolis verde e marrom a 2,5% apresentaram in vitro e in vivo atividade antifúngica a B. cinerea e Rhizopus nigricans, respectivamente.Potential of propolis extracts and extracts etanol spontaneous plants aqueous in control of diseases of strawberry post-harvestAbstract: The strawberry crop is severely affected by various diseases, including gray mold, caused by Botrytis cinerea is considered the most severe disease in post-harvest fruit. To reduce the use of synthetic fungicides, has been carried out research proposing the use of alternative methods of control postharvest pathogens involving the use of plant extracts, use of biofungicides, essential oils among others. Thus, this study aimed to evaluate the potential of different propolis extracts and wild plants in the control of post-harvest rot caused by the fungus Botrytis cinerea in strawberries. To evaluate the direct antifungal activity of ethanolic extracts of propolis and aqueous extracts of wild plants of B. cinerea, the in vitro experiment was performed, using treatments propolis 0.5%; propolis 2.5%; brown propolis 0.5%; brown propolis 2.5%; control (water + alcohol 2%); cow tongue 10%; assa-fish 10%; rubim 10%; tansagem 10%; control (water). Measurements of the diameter of the colonies were started 48, 72 and 96 hours after installation of the experiment. Conducted the in vivo experiment in which the fruits of strawberry plants were immersed in the treatments described above. After five days we evaluated the incidence and severity of gray mold disease and post-harvest diseases such as anthracnose and Rhizopus rot appearing in the experiment. We used a completely randomized design (CRD) with four and five replicates for the in vitro assay and in vivo, respectively. The results show that ethanol extracts of green and brown propolis 2.5% presented in vitro and in vivo antifungal activity to B. cinerea and Rhizopus nigricans respectively.