Caracterização e fatores associados ao uso indiscriminado de medicamentos isentos de prescrição no Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Educação e Saúde |
DOI: | 10.18378/rebes.v10i3.7972 |
Texto Completo: | https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/REBES/article/view/7972 |
Resumo: | A utilização de Medicamentos Isentos de Prescrição é uma prática que gera preocupação. Relatos evidenciam que o uso indiscriminado de alguns analgésicos, anti-inflamatórios e antipiréticos, podem contribuir para um aumento no número de internações. Porém as ocorrências de interações medicamentosas aumentam a partir do uso irracional e concomitante pelos pacientes. A pesquisa trata-se de uma revisão sistemática da literatura, realizada através de levantamento com base em artigos científicos publicados dentro de um arco de 20 anos, indexados nas seguintes bases de dados Scientific Eletronic Library Online, Medical Literature Analysis and Retrievel System Online, National Library of Medicine National Institutes of Health, utilizando os seguintes descritores: automedicação, interação medicamentosa, uso indiscriminado, medicamentos isentos de prescrição. Observou-se nos estudos revisados, maior frequência de automedicação entre os jovens e mulheres, os idosos apresentaram maior prevalência em interações medicamentosa, devido ao uso concomitante. Por sua vez, das classes farmacológicas mais utilizadas na automedicação, os analgésicos foram a principal escolha, seguidos dos anti-inflamatórios e antitérmicos. Conclui que a automedicação é prática corrente no Brasil e envolve, principalmente, o uso de medicamentos isentos de prescrição, o fácil acesso favorece o seu uso irracional, fatores econômicos, políticos e culturais têm contribuído para o crescimento e a difusão desta prática no Brasil, tornando-a um problema de saúde pública. |
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