Diabetes na infância: epidemiologia, fatores de risco e abordagem às complicações agudas e crônicas

• Autor(a) principal: Sena, Paula Moreira
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: Pinto, Pedro Henrique Coelho, Costa, Camila Moreira, Cesconetto, Juliana
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista Brasileira de Educação e Saúde
• Texto Completo: https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/REBES/article/view/10089

A diabetes mellitus é uma doença crônica caracterizada pela elevação dos níveis de glicose no sangue e tem se tornado um importante desafio de saúde pública em todo o mundo. A incidência dessa condição em crianças tem aumentado significativamente nas últimas décadas, o que torna imprescindível o estudo das complicações associadas à diabetes na infância. Compreender essas complicações é fundamental para aprimorar a prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento, visando melhorar a qualidade de vida das crianças afetadas e reduzir as consequências negativas a longo prazo. Nesse contexto, o presente estudo tem como objetivo geral investigar as complicações decorrentes da diabetes na infância. A pesquisa realizada é do tipo descritiva e exploratória, baseada em revisão bibliográfica e análise de estudos clínicos e epidemiológicos. A seleção dos artigos e estudos foi realizada por meio de busca em bases de dados científicas, como PubMed, Scopus e Web of Science, utilizando-se palavras-chave relacionadas à diabetes na infância e suas complicações. Foram incluídos artigos publicados nos últimos dez anos, a fim de obter informações atualizadas e relevantes para o tema em questão. Os resultados obtidos a partir da revisão da literatura indicam que a diabetes na infância está associada a diversas complicações clínicas, incluindo retinopatia, neuropatia, nefropatia, doenças cardiovasculares e distúrbios neuropsicológicos. Foi observado que fatores como controle glicêmico inadequado, duração da doença, idade no diagnóstico e estilo de vida têm influência significativa na progressão dessas complicações. Quanto às estratégias de prevenção e tratamento, o uso de terapias de insulina, acompanhamento multidisciplinar e adoção de hábitos saudáveis têm se mostrado eficazes na redução do risco e na gestão dessas complicações.