Adubação NK em três variedades de cana-de-açúcar em função de dois espaçamentos
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 1987 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Bragantia |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051987000200008 |
Resumo: | Procurando explorar ao máximo o potencial produtivo de três variedades de cana-de-açúcar com diferentes características agrotecnológicas, foram conduzidos de 1981 a 1984 dois experimentos em dois solos paulistas. Para tanto, estudou-se a interação entre dois espaçamentos (parcelas), três variedades (subparcelas) e oito adubações (subsubparcelas), num delineamento em blocos ao acaso com quatro repetições. A adubação na cana-planta constou de: N0K3, N1K3, N2K3, N3K3, N2K0, N2K1, N2K2 e N2K3; N1 e K1 = 70; N2 e K2 = 140 e N3 e K3 = 210 kg/ha de N e K2O, além de 120 kg/ha de P2O5, comum a todos os tratamentos. Nos dois solos, ocorreram diferenças significativas de produtividade de colmos e de sacarose devidas a adubação, variedades e espaçamentos, não havendo interações da adubação com variedades e com espaçamentos. Nos casos com respostas significativas, as doses estimadas para produtividade máxima de cana foram, respectivamente, 165 e 148 kg/ha de N e K2O para o solo LR e 180 kg/ha de N para o solo LE; para a produtividade de sacarose, as doses foram, respectivamente, 153 e 104 kg/ha de N e K2O no solo LE e 128 kg/ha de K2O no LR. Como houve decréscimo do teor de sacarose com a aplicação das doses mais elevadas de N e, principalmente, de K, a necessidade dos fertilizantes para obtenção de produtividade máxima de sacarose foi menor que aquela verificada na produtividade de colmos. Nas socas, fez-se aplicação única de 100-30-120 kg/ha de N, P2O5 e K2O. Os dados de produção total (cana-planta + socas) mostraram que os efeitos do N e K foram semelhantes aos da cana-planta para as produtividades de colmos e de sacarose. O espaçamento de 1,20 m proporcionou maior produção de cana por área que o de 1,50 m (LR = 14% e LE = 7% na soma de cana-planta e socas) e menor produção por metro linear (LR = - 18% e LE = - 10%). As variedades IAC58-480 e IAC64-257 apresentaram maior produtividade de sacarose que a IAC52-150 na soma de cana-planta e socas: foram de 17 e 12%, respectivamente, as diferenças no solo LR, enquanto no LE as duas diferiram da IAC52-150 em 12%; no LR, a IAC58-480 foi superior à IAC64-257 (5%). As três variedades diferiram entre si quanto ao teor de sacarose, sendo a IAC58-480 superior à IAC52-150 (5%) e, esta, superior à IAC64-257 (2%). |
id |
IAC-1_2315297e63461b68a7b786187e0fce5a |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0006-87051987000200008 |
network_acronym_str |
IAC-1 |
network_name_str |
Bragantia |
repository_id_str |
|
spelling |
Adubação NK em três variedades de cana-de-açúcar em função de dois espaçamentoscana-de-açúcaradubação NKvariedadesespaçamentoProcurando explorar ao máximo o potencial produtivo de três variedades de cana-de-açúcar com diferentes características agrotecnológicas, foram conduzidos de 1981 a 1984 dois experimentos em dois solos paulistas. Para tanto, estudou-se a interação entre dois espaçamentos (parcelas), três variedades (subparcelas) e oito adubações (subsubparcelas), num delineamento em blocos ao acaso com quatro repetições. A adubação na cana-planta constou de: N0K3, N1K3, N2K3, N3K3, N2K0, N2K1, N2K2 e N2K3; N1 e K1 = 70; N2 e K2 = 140 e N3 e K3 = 210 kg/ha de N e K2O, além de 120 kg/ha de P2O5, comum a todos os tratamentos. Nos dois solos, ocorreram diferenças significativas de produtividade de colmos e de sacarose devidas a adubação, variedades e espaçamentos, não havendo interações da adubação com variedades e com espaçamentos. Nos casos com respostas significativas, as doses estimadas para produtividade máxima de cana foram, respectivamente, 165 e 148 kg/ha de N e K2O para o solo LR e 180 kg/ha de N para o solo LE; para a produtividade de sacarose, as doses foram, respectivamente, 153 e 104 kg/ha de N e K2O no solo LE e 128 kg/ha de K2O no LR. Como houve decréscimo do teor de sacarose com a aplicação das doses mais elevadas de N e, principalmente, de K, a necessidade dos fertilizantes para obtenção de produtividade máxima de sacarose foi menor que aquela verificada na produtividade de colmos. Nas socas, fez-se aplicação única de 100-30-120 kg/ha de N, P2O5 e K2O. Os dados de produção total (cana-planta + socas) mostraram que os efeitos do N e K foram semelhantes aos da cana-planta para as produtividades de colmos e de sacarose. O espaçamento de 1,20 m proporcionou maior produção de cana por área que o de 1,50 m (LR = 14% e LE = 7% na soma de cana-planta e socas) e menor produção por metro linear (LR = - 18% e LE = - 10%). As variedades IAC58-480 e IAC64-257 apresentaram maior produtividade de sacarose que a IAC52-150 na soma de cana-planta e socas: foram de 17 e 12%, respectivamente, as diferenças no solo LR, enquanto no LE as duas diferiram da IAC52-150 em 12%; no LR, a IAC58-480 foi superior à IAC64-257 (5%). As três variedades diferiram entre si quanto ao teor de sacarose, sendo a IAC58-480 superior à IAC52-150 (5%) e, esta, superior à IAC64-257 (2%).Instituto Agronômico de Campinas1987-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051987000200008Bragantia v.46 n.2 1987reponame:Bragantiainstname:Instituto Agronômico de Campinas (IAC)instacron:IAC10.1590/S0006-87051987000200008info:eu-repo/semantics/openAccessEspironelo,AdemarCosta,Antonio AlbertoLandell,Marcos Guimarães de AndradePereira,José Carlos Vila Nova AlvesIgue,ToshioCamargo,Antonio Pereira deRamos,Maria Tereza Baraldipor2007-12-06T00:00:00Zoai:scielo:S0006-87051987000200008Revistahttps://www.scielo.br/j/brag/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpbragantia@iac.sp.gov.br||bragantia@iac.sp.gov.br1678-44990006-8705opendoar:2007-12-06T00:00Bragantia - Instituto Agronômico de Campinas (IAC)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Adubação NK em três variedades de cana-de-açúcar em função de dois espaçamentos |
title |
Adubação NK em três variedades de cana-de-açúcar em função de dois espaçamentos |
spellingShingle |
Adubação NK em três variedades de cana-de-açúcar em função de dois espaçamentos Espironelo,Ademar cana-de-açúcar adubação NK variedades espaçamento |
title_short |
Adubação NK em três variedades de cana-de-açúcar em função de dois espaçamentos |
title_full |
Adubação NK em três variedades de cana-de-açúcar em função de dois espaçamentos |
title_fullStr |
Adubação NK em três variedades de cana-de-açúcar em função de dois espaçamentos |
title_full_unstemmed |
Adubação NK em três variedades de cana-de-açúcar em função de dois espaçamentos |
title_sort |
Adubação NK em três variedades de cana-de-açúcar em função de dois espaçamentos |
author |
Espironelo,Ademar |
author_facet |
Espironelo,Ademar Costa,Antonio Alberto Landell,Marcos Guimarães de Andrade Pereira,José Carlos Vila Nova Alves Igue,Toshio Camargo,Antonio Pereira de Ramos,Maria Tereza Baraldi |
author_role |
author |
author2 |
Costa,Antonio Alberto Landell,Marcos Guimarães de Andrade Pereira,José Carlos Vila Nova Alves Igue,Toshio Camargo,Antonio Pereira de Ramos,Maria Tereza Baraldi |
author2_role |
author author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Espironelo,Ademar Costa,Antonio Alberto Landell,Marcos Guimarães de Andrade Pereira,José Carlos Vila Nova Alves Igue,Toshio Camargo,Antonio Pereira de Ramos,Maria Tereza Baraldi |
dc.subject.por.fl_str_mv |
cana-de-açúcar adubação NK variedades espaçamento |
topic |
cana-de-açúcar adubação NK variedades espaçamento |
description |
Procurando explorar ao máximo o potencial produtivo de três variedades de cana-de-açúcar com diferentes características agrotecnológicas, foram conduzidos de 1981 a 1984 dois experimentos em dois solos paulistas. Para tanto, estudou-se a interação entre dois espaçamentos (parcelas), três variedades (subparcelas) e oito adubações (subsubparcelas), num delineamento em blocos ao acaso com quatro repetições. A adubação na cana-planta constou de: N0K3, N1K3, N2K3, N3K3, N2K0, N2K1, N2K2 e N2K3; N1 e K1 = 70; N2 e K2 = 140 e N3 e K3 = 210 kg/ha de N e K2O, além de 120 kg/ha de P2O5, comum a todos os tratamentos. Nos dois solos, ocorreram diferenças significativas de produtividade de colmos e de sacarose devidas a adubação, variedades e espaçamentos, não havendo interações da adubação com variedades e com espaçamentos. Nos casos com respostas significativas, as doses estimadas para produtividade máxima de cana foram, respectivamente, 165 e 148 kg/ha de N e K2O para o solo LR e 180 kg/ha de N para o solo LE; para a produtividade de sacarose, as doses foram, respectivamente, 153 e 104 kg/ha de N e K2O no solo LE e 128 kg/ha de K2O no LR. Como houve decréscimo do teor de sacarose com a aplicação das doses mais elevadas de N e, principalmente, de K, a necessidade dos fertilizantes para obtenção de produtividade máxima de sacarose foi menor que aquela verificada na produtividade de colmos. Nas socas, fez-se aplicação única de 100-30-120 kg/ha de N, P2O5 e K2O. Os dados de produção total (cana-planta + socas) mostraram que os efeitos do N e K foram semelhantes aos da cana-planta para as produtividades de colmos e de sacarose. O espaçamento de 1,20 m proporcionou maior produção de cana por área que o de 1,50 m (LR = 14% e LE = 7% na soma de cana-planta e socas) e menor produção por metro linear (LR = - 18% e LE = - 10%). As variedades IAC58-480 e IAC64-257 apresentaram maior produtividade de sacarose que a IAC52-150 na soma de cana-planta e socas: foram de 17 e 12%, respectivamente, as diferenças no solo LR, enquanto no LE as duas diferiram da IAC52-150 em 12%; no LR, a IAC58-480 foi superior à IAC64-257 (5%). As três variedades diferiram entre si quanto ao teor de sacarose, sendo a IAC58-480 superior à IAC52-150 (5%) e, esta, superior à IAC64-257 (2%). |
publishDate |
1987 |
dc.date.none.fl_str_mv |
1987-01-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051987000200008 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051987000200008 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0006-87051987000200008 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Instituto Agronômico de Campinas |
publisher.none.fl_str_mv |
Instituto Agronômico de Campinas |
dc.source.none.fl_str_mv |
Bragantia v.46 n.2 1987 reponame:Bragantia instname:Instituto Agronômico de Campinas (IAC) instacron:IAC |
instname_str |
Instituto Agronômico de Campinas (IAC) |
instacron_str |
IAC |
institution |
IAC |
reponame_str |
Bragantia |
collection |
Bragantia |
repository.name.fl_str_mv |
Bragantia - Instituto Agronômico de Campinas (IAC) |
repository.mail.fl_str_mv |
bragantia@iac.sp.gov.br||bragantia@iac.sp.gov.br |
_version_ |
1754193295627517952 |