Crescimento e produtividade de duas cultivares de milho de alta qualidade protéica em solo de baixa fertilidade
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Data de Publicação: | 2003 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Bragantia |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87052003000300009 |
Resumo: | As cultivares de milho com proteína de alto valor biológico (QPM), lançadas pela EMBRAPA, podem-se constituir em boa alternativa para a agricultura familiar brasileira. No trópico úmido seu desempenho dever ser confirmado nas condições prevalentes entre os agricultores. Diante disso, foi instalado, em janeiro de 1999, em Argissolo Vermelho-Amarelo Distrófico arênico e sob sistema de cultivo em aléias, um experimento em blocos ao acaso, com parcelas de 4 x 6 m² e quatro repetições, para avaliar o crescimento e a produtividade de duas cultivares de milho de alto valor protéico (BR 473 e BR 2121), em comparação com outras três utilizadas na agricultura maranhense: Ferro (cultivar tradicional, recolhida junto aos agricultores), BR 106 e AG 1051 (de baixo e médio nível tecnológico respectivamente). Foram avaliados o índice de área foliar, a taxa de assimilação líquida, o número de espigas, grãos por espiga, massa da espiga e de 100 grãos e o índice de colheita. Concluiu-se que a cultivar BR 473 pode ser recomendada para condições de solos ácidos de baixa fertilidade e para temperaturas altas, exceto BR 2121. A cultivar AG 1051 apresentou produtividade muito superior em relação às demais cultivares. O uso generalizado da cultivar Ferro pela agricultura familiar só se justifica pela possibilidade de armazenamento na lavoura, que consiste em deixar o milho no campo, vários meses após a maturação, pela sua alta resistência às pragas de pós-colheita; ademais sua produtividade foi menor que todas as outras cultivares testadas. |
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