Acúmulo de substâncias de reserva em grãos de soja. I: matéria seca, óleo e ácidos graxos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Teixeira,João Paulo Feijão
Data de Publicação: 1985
Outros Autores: Ramos,Maria Tereza Baraldi, Moraes,Roberto Machado de, Faraco,Maria Helena, Mascarenhas,Hipólito Assunção Antonio
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Bragantia
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051985000100028
Resumo: No estudo da dinâmica de acúmulo de matéria seca e lipídios em grãos de soja, foram utilizadas vagens de dez cultivares, nos anos agrícolas de 1978/79 e 1979/ 80. Os grãos foram avaliados semanalmente durante todo o seu período de desenvolvimento, quanto aos teores de matéria seca, óleo e ácidos graxos. Os resultados mostraram que a influência de anos agrícolas sobre o acúmulo de matéria seca e óleo foi devida principalmente às condições do meio verificadas de 20 a 40 dias antes da maturação dos grãos, em 1978/79: 152mm de chuva e 22ºC, e em 1979/80: 50,8mm de chuva e 25ºC de temperatura média. A velocidade de acúmulo de matéria seca nos grãos foi maior em 1979/80, porém o total de matéria seca acumulado, menor: os grãos continham 78% do total de matéria seca acumulada no ano agrícola de 1978/ 79. Para óleo, verificou-se a influência positiva de temperatura e negativa de precipitação pluvial na velocidade de acúmulo dessa substância durante o período de enchimento dos grãos. Para o cv Santa Rosa, utilizado como referência, em 1978/79, os grãos atingiram o maior valor aos 80 dias após o florescimento (DAF) com 22% de óleo, e 1979/80 atingiu o valor máximo de 23% aos 43 DAF. A composição do óleo em ácidos graxos variou durante o desenvolvimento dos grãos, tendo os saturados, ao contrário dos insaturados, decrescido. O teor de ácido linoléico apresentou correlação positiva com o teor de óleo, enquanto os de ácidos linoléico e linolênico se correlacionaram negativamente com o teor de ácido oléico. O maior teor de óleo e os menores de ácido linoléico e linolênico estiveram correlacionados com temperatura mais elevada e menor precipitação pluvial.
id IAC-1_9ac829d004ad2c2b53bd4224246f43c0
oai_identifier_str oai:scielo:S0006-87051985000100028
network_acronym_str IAC-1
network_name_str Bragantia
repository_id_str
spelling Acúmulo de substâncias de reserva em grãos de soja. I: matéria seca, óleo e ácidos graxosgrãos de sojaGlycine max (L) Merrillacúmulo de substâncias de reservaóleoácidos graxosmatéria secaNo estudo da dinâmica de acúmulo de matéria seca e lipídios em grãos de soja, foram utilizadas vagens de dez cultivares, nos anos agrícolas de 1978/79 e 1979/ 80. Os grãos foram avaliados semanalmente durante todo o seu período de desenvolvimento, quanto aos teores de matéria seca, óleo e ácidos graxos. Os resultados mostraram que a influência de anos agrícolas sobre o acúmulo de matéria seca e óleo foi devida principalmente às condições do meio verificadas de 20 a 40 dias antes da maturação dos grãos, em 1978/79: 152mm de chuva e 22ºC, e em 1979/80: 50,8mm de chuva e 25ºC de temperatura média. A velocidade de acúmulo de matéria seca nos grãos foi maior em 1979/80, porém o total de matéria seca acumulado, menor: os grãos continham 78% do total de matéria seca acumulada no ano agrícola de 1978/ 79. Para óleo, verificou-se a influência positiva de temperatura e negativa de precipitação pluvial na velocidade de acúmulo dessa substância durante o período de enchimento dos grãos. Para o cv Santa Rosa, utilizado como referência, em 1978/79, os grãos atingiram o maior valor aos 80 dias após o florescimento (DAF) com 22% de óleo, e 1979/80 atingiu o valor máximo de 23% aos 43 DAF. A composição do óleo em ácidos graxos variou durante o desenvolvimento dos grãos, tendo os saturados, ao contrário dos insaturados, decrescido. O teor de ácido linoléico apresentou correlação positiva com o teor de óleo, enquanto os de ácidos linoléico e linolênico se correlacionaram negativamente com o teor de ácido oléico. O maior teor de óleo e os menores de ácido linoléico e linolênico estiveram correlacionados com temperatura mais elevada e menor precipitação pluvial.Instituto Agronômico de Campinas1985-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051985000100028Bragantia v.44 n.1 1985reponame:Bragantiainstname:Instituto Agronômico de Campinas (IAC)instacron:IAC10.1590/S0006-87051985000100028info:eu-repo/semantics/openAccessTeixeira,João Paulo FeijãoRamos,Maria Tereza BaraldiMoraes,Roberto Machado deFaraco,Maria HelenaMascarenhas,Hipólito Assunção Antoniopor2007-12-17T00:00:00Zoai:scielo:S0006-87051985000100028Revistahttps://www.scielo.br/j/brag/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpbragantia@iac.sp.gov.br||bragantia@iac.sp.gov.br1678-44990006-8705opendoar:2007-12-17T00:00Bragantia - Instituto Agronômico de Campinas (IAC)false
dc.title.none.fl_str_mv Acúmulo de substâncias de reserva em grãos de soja. I: matéria seca, óleo e ácidos graxos
title Acúmulo de substâncias de reserva em grãos de soja. I: matéria seca, óleo e ácidos graxos
spellingShingle Acúmulo de substâncias de reserva em grãos de soja. I: matéria seca, óleo e ácidos graxos
Teixeira,João Paulo Feijão
grãos de soja
Glycine max (L) Merrill
acúmulo de substâncias de reserva
óleo
ácidos graxos
matéria seca
title_short Acúmulo de substâncias de reserva em grãos de soja. I: matéria seca, óleo e ácidos graxos
title_full Acúmulo de substâncias de reserva em grãos de soja. I: matéria seca, óleo e ácidos graxos
title_fullStr Acúmulo de substâncias de reserva em grãos de soja. I: matéria seca, óleo e ácidos graxos
title_full_unstemmed Acúmulo de substâncias de reserva em grãos de soja. I: matéria seca, óleo e ácidos graxos
title_sort Acúmulo de substâncias de reserva em grãos de soja. I: matéria seca, óleo e ácidos graxos
author Teixeira,João Paulo Feijão
author_facet Teixeira,João Paulo Feijão
Ramos,Maria Tereza Baraldi
Moraes,Roberto Machado de
Faraco,Maria Helena
Mascarenhas,Hipólito Assunção Antonio
author_role author
author2 Ramos,Maria Tereza Baraldi
Moraes,Roberto Machado de
Faraco,Maria Helena
Mascarenhas,Hipólito Assunção Antonio
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Teixeira,João Paulo Feijão
Ramos,Maria Tereza Baraldi
Moraes,Roberto Machado de
Faraco,Maria Helena
Mascarenhas,Hipólito Assunção Antonio
dc.subject.por.fl_str_mv grãos de soja
Glycine max (L) Merrill
acúmulo de substâncias de reserva
óleo
ácidos graxos
matéria seca
topic grãos de soja
Glycine max (L) Merrill
acúmulo de substâncias de reserva
óleo
ácidos graxos
matéria seca
description No estudo da dinâmica de acúmulo de matéria seca e lipídios em grãos de soja, foram utilizadas vagens de dez cultivares, nos anos agrícolas de 1978/79 e 1979/ 80. Os grãos foram avaliados semanalmente durante todo o seu período de desenvolvimento, quanto aos teores de matéria seca, óleo e ácidos graxos. Os resultados mostraram que a influência de anos agrícolas sobre o acúmulo de matéria seca e óleo foi devida principalmente às condições do meio verificadas de 20 a 40 dias antes da maturação dos grãos, em 1978/79: 152mm de chuva e 22ºC, e em 1979/80: 50,8mm de chuva e 25ºC de temperatura média. A velocidade de acúmulo de matéria seca nos grãos foi maior em 1979/80, porém o total de matéria seca acumulado, menor: os grãos continham 78% do total de matéria seca acumulada no ano agrícola de 1978/ 79. Para óleo, verificou-se a influência positiva de temperatura e negativa de precipitação pluvial na velocidade de acúmulo dessa substância durante o período de enchimento dos grãos. Para o cv Santa Rosa, utilizado como referência, em 1978/79, os grãos atingiram o maior valor aos 80 dias após o florescimento (DAF) com 22% de óleo, e 1979/80 atingiu o valor máximo de 23% aos 43 DAF. A composição do óleo em ácidos graxos variou durante o desenvolvimento dos grãos, tendo os saturados, ao contrário dos insaturados, decrescido. O teor de ácido linoléico apresentou correlação positiva com o teor de óleo, enquanto os de ácidos linoléico e linolênico se correlacionaram negativamente com o teor de ácido oléico. O maior teor de óleo e os menores de ácido linoléico e linolênico estiveram correlacionados com temperatura mais elevada e menor precipitação pluvial.
publishDate 1985
dc.date.none.fl_str_mv 1985-01-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051985000100028
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051985000100028
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0006-87051985000100028
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Instituto Agronômico de Campinas
publisher.none.fl_str_mv Instituto Agronômico de Campinas
dc.source.none.fl_str_mv Bragantia v.44 n.1 1985
reponame:Bragantia
instname:Instituto Agronômico de Campinas (IAC)
instacron:IAC
instname_str Instituto Agronômico de Campinas (IAC)
instacron_str IAC
institution IAC
reponame_str Bragantia
collection Bragantia
repository.name.fl_str_mv Bragantia - Instituto Agronômico de Campinas (IAC)
repository.mail.fl_str_mv bragantia@iac.sp.gov.br||bragantia@iac.sp.gov.br
_version_ 1754193294889320448