Adubação do milho: IX - Ensaio com lôdo de fossas sépticas "OMS"
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1956 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Bragantia |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051956000100014 |
Resumo: | No presente artigo os autores apresentam os resultados de um ensaio conduzido em terra roxa misturada, na Estação Experimental Central, Campinas, para estudar o efeito, na cultura do milho, do adubo OMS completado ou não com fósforo e potássio. O adubo OMS é um pó resultante da decantação, em tanques sépticos, do material de esgotos das cidades, contendo aproximadamente 10% de umidade, 45% de matéria orgânica, 2,5% de N, 0,7% de P2O5 e 0,2% de K2O. O ensaio constou de 16 tratamentos compreendendo tôdas as combinações de: 1) 0, 2,5, 5 e 10 t/ha de adubo OMS; 2) 0 e 80 kg/ha de P2O5 na forma de farinha de ossos e 3) 0 e 50 kg/ha de K.,0 na forma de cinzas de café (que também forneceram 20 kg/ha de P2O5). Os adubos foram empregados somente no primeiro ano, 1943-44, mas o ensaio foi conduzido durante três anos. O efeito do fósforo foi muito pequeno (provavelmente porque a terra havia sido adubada com adubos fosfatados nas culturas anteriores ao ensaio), ao passo que o potássio aumentou extraordinariamente a produção no primeiro ano e teve magnífico efeito residual nos dois anos seguintes. O efeito do adubo OMS foi pequeno na ausência do potássio, mas elevou-se substancialmente na presença dêsse nutriente. As doses de 5 e 10 t/ha deram resultados satisfatórios; contudo, aumentaram relativamente mais a produção de colmos que a de grãos. O efeito do nitrogênio de OMS foi rápido, mas aparentemente pouco duradouro. Para melhor aproveitamento do seu nitrogênio, a aplicação do adubo OMS deveria ser feita com freqüência (talvez anualmente) e em doses moderadas, completadas, conforme a terra, com fósforo e potássio. |
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