Adaptabilidade e estabilidade fenotípica em soja avaliada pelo método de Toler
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Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Bragantia |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87052008000200003 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho foi avaliar 69 genótipos de soja com diferentes ciclos de maturação em diferentes ambientes nos Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul utilizando o método de regressão não-linear proposto por TOLER (1990). O método propõe enquadrar os genótipos em cinco grupos, conforme o padrão de resposta A, B, C, D e E. Verificou-se que nas estimativas de qualidade ambiental houve diferenças em seus valores, permitindo inferir sobre os piores e melhores ambientes, Pedra Preta foi detectado como ambiente de melhor qualidade, com a maior estimativa, o que contribui para o aumento da média geral de ambientes. Ao classificar os genótipos com base na produtividade e no padrão de resposta verificou-se que genótipos com padrão de resposta duplamente desejável (grupo A, padrão convexo), atingiram produtividade alta com destaque para a linhagem FMT-42313 de ciclo precoce. Os genótipos de padrão E (padrão côncavo) não atingiram patamares satisfatórios de produtividade média como MSOY-8550 e Crixás. A produtividade dos genótipos com padrão de resposta unissegmentado (B, C e D) foi variável, sendo a maioria enquadrados no grupo C, com resposta linear simples não desviando da resposta média dos ambientes, destacando-se a cultivar Conquista, com produtividade média e pouca variabilidade quando cultivada em ambientes distintos. O método proporciona vantagens estatísticas para a pesquisa sobre adaptabilidade e estabilidade de genótipos de soja, uma vez que discrimina esses materiais de base genética estreita em grupos de genótipos com diferentes padrões de resposta. |
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