Viabilidade e conservação de pólen de três anonas comerciais
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Bragantia |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87052009000400002 |
Resumo: | O pólen das anonas comerciais, cherimóia (Annona cherimola Mill.), fruta-do-conde, pinha ou ata (Annona squamosa L.) e atemóia (Annona cherimola X Annona squamosa) têm período de viabilidade reduzido. Este fato, aliado à ocorrência de dicogamia protogínica nessas plantas, demanda metodologias de conservação que promovam maior longevidade ao pólen. Objetivou-se neste estudo a aplicação de técnicas de conservação do pólen dessas fruteiras. O pólen foi coletado de flores em estádio macho e conservado em nitrogênio líquido (-196 °C) e geladeira (4-5 °C). Utilizaram-se amostras de pólen dessecadas e não dessecadas, coletadas em período seco e úmido do ano. Pólen recém-coletado e não submetido à conservação, pólen fresco (PF), foi considerado padrão. O pólen amanhecido (PA) foi utilizado após 12 horas da coleta. A viabilidade polínica foi avaliada através de testes de coloração com o corante Alexander, germinação in vitro e polinização em campo. Para a germinação, utilizaram-se dois meios de cultura, o meio A e o BK e a viabilidade foi avaliada pela taxa de emissão de tubo polínico. O PF coletado em período úmido revelou maior viabilidade em relação ao do período seco. Nos testes de germinação in vitro ocorreu emissão de tubos polínicos para as amostras de PF e PA nas primeiras 12 horas. A emissão de tubos polínicos decaiu com o tempo de conservação. Nos testes de germinação in vitro e polinização em campo, o pólen das três fruteiras, conservado em geladeira, proporcionou maior viabilidade que o conservado em nitrogênio. Nas polinizações obtiveram-se frutificações com PF e PA coletados em período úmido e em período seco e ausência de frutificações nas polinizações com pólen conservado além de três dias, tanto em nitrogênio como na geladeira. |
id |
IAC-1_c708e82871be42436ff1a9175a7e6466 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0006-87052009000400002 |
network_acronym_str |
IAC-1 |
network_name_str |
Bragantia |
repository_id_str |
|
spelling |
Viabilidade e conservação de pólen de três anonas comerciaisCriopreservaçãocoloração com Alexandergerminação de pólen in vitroviabilidade de pólenO pólen das anonas comerciais, cherimóia (Annona cherimola Mill.), fruta-do-conde, pinha ou ata (Annona squamosa L.) e atemóia (Annona cherimola X Annona squamosa) têm período de viabilidade reduzido. Este fato, aliado à ocorrência de dicogamia protogínica nessas plantas, demanda metodologias de conservação que promovam maior longevidade ao pólen. Objetivou-se neste estudo a aplicação de técnicas de conservação do pólen dessas fruteiras. O pólen foi coletado de flores em estádio macho e conservado em nitrogênio líquido (-196 °C) e geladeira (4-5 °C). Utilizaram-se amostras de pólen dessecadas e não dessecadas, coletadas em período seco e úmido do ano. Pólen recém-coletado e não submetido à conservação, pólen fresco (PF), foi considerado padrão. O pólen amanhecido (PA) foi utilizado após 12 horas da coleta. A viabilidade polínica foi avaliada através de testes de coloração com o corante Alexander, germinação in vitro e polinização em campo. Para a germinação, utilizaram-se dois meios de cultura, o meio A e o BK e a viabilidade foi avaliada pela taxa de emissão de tubo polínico. O PF coletado em período úmido revelou maior viabilidade em relação ao do período seco. Nos testes de germinação in vitro ocorreu emissão de tubos polínicos para as amostras de PF e PA nas primeiras 12 horas. A emissão de tubos polínicos decaiu com o tempo de conservação. Nos testes de germinação in vitro e polinização em campo, o pólen das três fruteiras, conservado em geladeira, proporcionou maior viabilidade que o conservado em nitrogênio. Nas polinizações obtiveram-se frutificações com PF e PA coletados em período úmido e em período seco e ausência de frutificações nas polinizações com pólen conservado além de três dias, tanto em nitrogênio como na geladeira.Instituto Agronômico de Campinas2009-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87052009000400002Bragantia v.68 n.4 2009reponame:Bragantiainstname:Instituto Agronômico de Campinas (IAC)instacron:IAC10.1590/S0006-87052009000400002info:eu-repo/semantics/openAccessBettiol Neto,José EmilioDel Nero,MarianaKavati,RyosukePinto-Maglio,Cecília Alzira Ferreirapor2010-03-01T00:00:00Zoai:scielo:S0006-87052009000400002Revistahttps://www.scielo.br/j/brag/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpbragantia@iac.sp.gov.br||bragantia@iac.sp.gov.br1678-44990006-8705opendoar:2010-03-01T00:00Bragantia - Instituto Agronômico de Campinas (IAC)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Viabilidade e conservação de pólen de três anonas comerciais |
title |
Viabilidade e conservação de pólen de três anonas comerciais |
spellingShingle |
Viabilidade e conservação de pólen de três anonas comerciais Bettiol Neto,José Emilio Criopreservação coloração com Alexander germinação de pólen in vitro viabilidade de pólen |
title_short |
Viabilidade e conservação de pólen de três anonas comerciais |
title_full |
Viabilidade e conservação de pólen de três anonas comerciais |
title_fullStr |
Viabilidade e conservação de pólen de três anonas comerciais |
title_full_unstemmed |
Viabilidade e conservação de pólen de três anonas comerciais |
title_sort |
Viabilidade e conservação de pólen de três anonas comerciais |
author |
Bettiol Neto,José Emilio |
author_facet |
Bettiol Neto,José Emilio Del Nero,Mariana Kavati,Ryosuke Pinto-Maglio,Cecília Alzira Ferreira |
author_role |
author |
author2 |
Del Nero,Mariana Kavati,Ryosuke Pinto-Maglio,Cecília Alzira Ferreira |
author2_role |
author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Bettiol Neto,José Emilio Del Nero,Mariana Kavati,Ryosuke Pinto-Maglio,Cecília Alzira Ferreira |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Criopreservação coloração com Alexander germinação de pólen in vitro viabilidade de pólen |
topic |
Criopreservação coloração com Alexander germinação de pólen in vitro viabilidade de pólen |
description |
O pólen das anonas comerciais, cherimóia (Annona cherimola Mill.), fruta-do-conde, pinha ou ata (Annona squamosa L.) e atemóia (Annona cherimola X Annona squamosa) têm período de viabilidade reduzido. Este fato, aliado à ocorrência de dicogamia protogínica nessas plantas, demanda metodologias de conservação que promovam maior longevidade ao pólen. Objetivou-se neste estudo a aplicação de técnicas de conservação do pólen dessas fruteiras. O pólen foi coletado de flores em estádio macho e conservado em nitrogênio líquido (-196 °C) e geladeira (4-5 °C). Utilizaram-se amostras de pólen dessecadas e não dessecadas, coletadas em período seco e úmido do ano. Pólen recém-coletado e não submetido à conservação, pólen fresco (PF), foi considerado padrão. O pólen amanhecido (PA) foi utilizado após 12 horas da coleta. A viabilidade polínica foi avaliada através de testes de coloração com o corante Alexander, germinação in vitro e polinização em campo. Para a germinação, utilizaram-se dois meios de cultura, o meio A e o BK e a viabilidade foi avaliada pela taxa de emissão de tubo polínico. O PF coletado em período úmido revelou maior viabilidade em relação ao do período seco. Nos testes de germinação in vitro ocorreu emissão de tubos polínicos para as amostras de PF e PA nas primeiras 12 horas. A emissão de tubos polínicos decaiu com o tempo de conservação. Nos testes de germinação in vitro e polinização em campo, o pólen das três fruteiras, conservado em geladeira, proporcionou maior viabilidade que o conservado em nitrogênio. Nas polinizações obtiveram-se frutificações com PF e PA coletados em período úmido e em período seco e ausência de frutificações nas polinizações com pólen conservado além de três dias, tanto em nitrogênio como na geladeira. |
publishDate |
2009 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2009-01-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87052009000400002 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87052009000400002 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0006-87052009000400002 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Instituto Agronômico de Campinas |
publisher.none.fl_str_mv |
Instituto Agronômico de Campinas |
dc.source.none.fl_str_mv |
Bragantia v.68 n.4 2009 reponame:Bragantia instname:Instituto Agronômico de Campinas (IAC) instacron:IAC |
instname_str |
Instituto Agronômico de Campinas (IAC) |
instacron_str |
IAC |
institution |
IAC |
reponame_str |
Bragantia |
collection |
Bragantia |
repository.name.fl_str_mv |
Bragantia - Instituto Agronômico de Campinas (IAC) |
repository.mail.fl_str_mv |
bragantia@iac.sp.gov.br||bragantia@iac.sp.gov.br |
_version_ |
1754193300617691136 |