Efeito xênia em híbridos de milho visando ao aumento da produtividade por meio de marcadores microssatélites

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lüders,Reginaldo Roberto
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Souza,João Cândido de, Balestre,Marcio, Aguiar,Marcelo Sfeir, Amorim,Edson Perito, Benchimol,Luciana Lasry
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Bragantia
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87052008000300008
Resumo: Foram desenvolvidos dois experimentos, um com polinização natural e outro com polinização controlada, em duas localidades do Estado de Minas Gerais (Campo Experimental do Departamento de Biologia da Universidade Federal de Lavras - UFLA e Fazenda Experimental da UFLA, conhecida como "Vitorinha") em 2004/2005, para verificar e quantificar o efeito xênia em milho. Nos dois experimentos, marcadores microssatélites foram utilizados para distinguir grãos de origem cruzada dos resultantes de autopolinização. Para o estudo foram utilizados três híbridos simples, P 30F90, A 2555 e DKB 333 B, realizando todos os cruzamentos possíveis entre eles, incluindo os recíprocos. Nos dois ensaios, avaliaram-se amostras compostas de grãos coletados na região mediana de 10 espigas, tomadas aleatoriamente nas parcelas. Com base nos dados obtidos, por meio de análises de variância e o teste "t" para médias de dados não emparelhados, foi estimado o efeito xênia sobre o peso de grãos individuais e a massa de cem grãos. A utilização dos marcadores microssatélites foi eficiente, sendo possível diferenciar os cruzamentos dos híbridos em todos os arranjos. Conforme os híbridos envolvidos nos cruzamentos e a condição polinizador/receptor de cada um, foram observados efeitos xênia de diferentes magnitudes. Cruzamentos envolvendo 100% de alopólen provocaram aumentos de 7,3% (2,8 g) na massa de cem grãos, comparados com a mistura de 50%, demonstrando a influência da maior pressão de pólen estranho no incremento dessa característica. Em condições de polinização livre, observou-se um efeito médio de 12,6% (variando de 7,4% a 16,5%) no aumento da massa de grãos individuais. Com 100% de pólen estranho, o efeito xênia médio foi de 13,1% na massa de cem grãos e de 8,7% na massa de grãos individuais, tendo ocorrido, todavia, aumentos de 15,4% e 16,6% respectivamente, nessas características, nos cruzamentos mais favoráveis.
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